28 de novembro de 2014

Nota de Esclarecimento

O Ministério da Pesca e Aquicultura informa que, de fevereiro de 2013 até o momento, 330 mil licenças foram canceladas ou suspensas impedindo o pagamento de seguro-desemprego no valor de aproximadamente R$ 1 bilhão. Esclarece ainda que a confecção das carteiras de pescador não era realizada pela Casa da Moeda como cita a reportagem do jornal Estado de São Paulo publicada neste domingo (23). Esta é uma atribuição do Ministério da Pesca. A Portaria nº 45 substituiu o uso de papel moeda pelo papel Marrakesh já que em breve as carteiras terão formato de cartão magnético com sistema eletrônico de radiofrequência que, entre outras funções, facilitará a identificação do falso pescador.
O primeiro passo para poder começar a pescar é ter em mãos a carteira de pescador, caso contrário o pescador estará exercendo a atividade ilegalmente. Por isso, para emitir a licença o MPA não pode exigir de quem solicita a licença uma comprovação de que exerce a atividade, pois estaria contrariando a lei. Por se tratar de um serviço ao cidadão, a carteira de pescador não pode deixar de ser emitida no período eleitoral. 
É importante ressaltar que o pescador só tem direito aos benefícios, como o seguro-desemprego no período defeso (quando a pesca fica proibida), um ano após  receber a carteirinha. Para ter acesso ao benefício, o pescador tem de enviar ainda um relatório de atividades comprovando o exercício da atividade. O Ministério do Trabalho e Emprego, órgão responsável pelo pagamento do seguro-desemprego do pescador, exige ainda uma série de documentos e caso o pescador tenha outra fonte de renda, o mesmo fica impedido de receber o benefício. 
Quanto ao número de emissões de carteira de pescador durante os meses de agosto, setembro e outubro, o MPA esclarece que no mês de Julho as emissões foram praticamente nulas em todo o país para a substituição do papel, de acordo com a nova normativa. Esse acúmulo foi absorvido nos meses seguintes. O MPA se coloca à disposição para colaborar com as investigações. O Ministério abriu sindicância para apurar as supostas irregularidades e se confirmada a fraude irá responsabilizar os envolvidos.
Fonte: MPA

Ministro defende novas tecnologias e processos para o setor pesqueiro

imagem sem descrição.

O ministro Eduardo Lopes, da Pesca e Aquicultura, participou na tarde desta quarta-feira (26), em Brasília, da  34 ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca, órgão consultivo da pasta. Na presença dos conselheiros, que representam os mais diferentes segmentos da atividade-  como pesca artesanal, pesca industrial, maricultura, carcinicultura e pesca amadora, o ministro defendeu a modernização do setor com o emprego de tecnologias e processos mais eficazes para o monitoramento e o controle das atividades pesqueiras.“Precisamos inserir o setor da pesca na tecnologia RFID, para o completo monitoramento de tudo”, afirmou Eduardo Lopes.
A tecnologia RFID (Radio Frequency Identification, ou Identificação por Rádio Frequência) é empregada para identificar, rastrear e gerenciar desde produtos e documentos a pessoas, sem a necessidade de contato ou mesmo campo visual.
Oministro esclareceu ainda o recente episódio de denúncias sobre distribuição de carteiras do pescador artesanal no segundo semestre deste ano. “Não há lei eleitoral que proíba a distribuição de carteiras, portanto não há irregularidades sob esse aspecto”, afirmou.
Segundo o ministro, desde 2013 o Ministério da Pesca e Aquicultura já cancelou 250 mil registros irregulares de pescadores artesanais e suspendeu outros 78 mil no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP), do MPA. “Estes 330 mil registros inativos geraram uma economia de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos”, assegurou. 
Ele lembrou que a maior distribuição de carteiras, em alguns estados, durante os meses de junho e agosto, pode ser explicada pela decisão do MPA de imprimir as carteiras em papel Marrakesh, justamente para garantir maior agilidade à distribuição, considerando a existência de um milhão de profissionais da pesca artesanal. “A mudança do processo se refletiu na maior distribuição em alguns meses, já que havia uma demanda reprimida”, esclareceu.  Lopes afirmou ainda que uma sindicância já foi aberta pelo MPA para apurar as denúncias e, caso se constate alguma irregularidade, prometeu responsabilizar os envolvidos.

Cancelamentos
Para o ministro, as novas tecnologias e processos irão garantir maior segurança na apuração de informações sobre setores como pesca artesanal, estatística, embarcações e subsídio ao óleo diesel.  Sobre o pagamento do seguro defeso para o pescador artesanal ele ponderou: “Os novos pescadores artesanais só podem pleitear o seguro defeso após um ano e mediante apresentação de relatório de atividades”. Entretanto,  recordou, só recebem o benefício mensal de um salário mínimo, do seguro defeso, durante dois a seis meses, conforme o período de inatividade, para garantir a reprodução do pescado, aqueles pescadores que trabalham exclusivamente com  a atividade pesqueira. “O atual sistema não consegue identificar, por exemplo, pessoas que atuam em outras profissões, na informalidade”, explicou.

Diretrizes de atuação
Na presença do ministro Eduardo Lopes e dos conselheiros do CONAPE, Luis Sabanay, chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos e Relações Institucionais do MPA, apresentou uma exposição sobre a formulação das diretrizes de atuação do ministério para o período compreendido entre 2015 e 2018. Ele lembrou que, em setembro deste ano, foi promovido o “Diálogos com o setor Pesqueiro e Aquícola”, com a presença de dirigentes do MPA e da sociedade civil organizada. O encontro, que debateu o setor, resultou em quase 200 diretrizes, que irão nortear as ações do ministério.
Em seguida, o conselheiro Marco Aurélio Bailon apresentou trabalho com as principais recomendações do CONAPE para a atuação do ministério nos próximos anos. O trabalho, abrangente e ao mesmo tempo minucioso, em relação aos diferentes públicos e atividades do setor pesqueiro, leva em consideração as diretrizes do encontro do setor no Rio de Janeiro.
Fonte: MPA

20 de novembro de 2014

Caminhão abre e 32 toneladas de peixe caem em avenida na Ribeira

Um carregamento de 32 toneladas de peixe caiu do caminhão onde estava sendo transportado na tarde desta quarta-feira (19), na Ribeira, zona leste de Natal. 
Aluênia Alves /Celular

Carregamento de peixe estava saindo de Natal com destino a Santa Catarina

O veículo da empresa JS Pescados estava saindo de Natal com destino a Itajaí, em Santa Catarina, quando o acidente aconteceu na avenida General Cordeiro de Farias. O trânsito do local não foi afetado.

O caminhão foi carregado na manhã de hoje com atum e gaiado e, segundo funcionários da empresa, a pressão da mercadoria arrebentou a porta do veículo. A carga já está sendo retirada da pista. 

Arthur Barbalho /Celular
 
Caminhão carregava atum e gaiado
Pouco depois do acidente, a Polícia Militar e agentes de trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) foram até o local para isolar a área e evitar saques da mercadoria.

*Fonte: Blog do Robson Freitas.

ANA e IGAM definem novo prazo para sugestões de usuários do PCJ sobre regras de restrição de uso da água

chamada
Nesta quarta-feira, 19 de novembro, em Extrema (MG), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) definiram até 1º de dezembro – a pedido dos usuários de recursos hídricos das bacias dos rios Atibaia, Camanducaia e Jaguari – o novo prazo para que os irrigantes, indústrias, companhias de saneamento, entre outros, possam enviar sugestões para as regras e condições de restrição a serem implementadas na região. Com a decisão, o novo prazo também passa a valer para os usuários paulistas. Ontem, em Campinas, a ANA e o Departamento de Águas e Energia de São Paulo (DAEE) tinham definido o prazo 28 de novembro.

Na manhã desta quarta-feira, ANA e o IGAM realizaram um encontro com os irrigantes, indústrias e companhias de saneamento de corpos hídricos de domínio da União e de Minas Gerais na bacia do rio Jaguari. O objetivo também foi debater regras de restrição de uso na região. No município mineiro o encontro aconteceu na Oficina Ambiental de Extrema. O superintendente adjunto de Regulação da ANA, Patrick Thomas, e o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do IGAM, Thiago Figueiredo, apresentaram as propostas da Resolução conjunta.

Para o trecho mineiro da bacia do rio Jaguari a montante (rio acima) da divisa entre Minas Gerais e São Paulo, a ANA e o IGAM propõem o Estado de Alerta quando o rio tiver vazões acima de 2,52m³/s e menores que 5,04m³/s no ponto de monitoramento Pires. O Estado de Restrição será para vazões iguais ou menores que 2,52m³/s. Caso esta situação aconteça, haverá redução de 20% da captação do volume outorgado aos usuários ou suspensão da captação das 18h às 23h para consumo humano e dessedentação de animais.

Também foi proposta a redução de 30% a captação do volume outorgado aos usuários ou suspensão da captação das 7h às 13h para uso industrial. O mesmo percentual valerá para irrigação, mas a suspensão da captação será das 12h às 18h. No Estado de Restrição, os demais usos da água serão paralisados, exceto a aquicultura. As restrições valerão para os usuários que captam tanto abaixo de 10 litros por segundo quanto a partir desta vazão.
Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
fonte:ANA

Ministro Eduardo Lopes é aplaudido na FENACAM ao autorizar “profissional legalmente habilitado” a atuar na área da sanidade de animais aquáticos

Pela primeira vez realizada fora do Rio Grande do Norte, a Feira Nacional do Camarão manteve a tradição e atraiu centenas de participantes entre acadêmicos, especialistas, empresários, produtores e estudantes logo na abertura do evento na noite desta segunda-feira (10), em Fortaleza. O ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, destacou que a carcinicultura é peça fundamental para tornar o Brasil um grande produtor de pescado. “O cultivo do camarão marinho é o segmento da aqüicultura que se destaca pelo expressivo volume de produção e pela geração das maiores transações financeiras no mercado mundial de pescado com seus movimentos de exportação e importação”, afirmou o ministro.
Em sua 11ª edição, o público estimado é de cerca de 5 mil pessoas durante os quatro dias de evento (10 a 13 de novembro). Serão 42 palestras, sendo 27 ministradas por palestrantes internacionais de 17 países diferentes. Serão apresentados ainda 207 trabalhos técnicos científicos sobre os avanços no setor. Com uma área de quase 5 mil m², a programação da FENACAM inclui ciclo de palestras, simpósios, estandes de dezenas de empresas, nacionais e internacionais, com a exposição e apresentação de equipamentos, produtos e serviços do segmento de aqüicultura além do festival gastronômico de frutos do mar. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, enfatizou a importância do apoio do Ministério nas ações voltadas para o setor e o compromisso com o desenvolvimento da aqüicultura.
Ainda durante o evento que contou com a participação dos ex-ministros da Pesca e Aquicultura, José Fritsch e Altemir Gregolin, Sheila Lunter, cônsul da Austrália, o presidente da Associação de Criadores de Camarão do Ceará, Cristiano Maia, o secretário de estado da pesca e aqüicultura, Francisco Salles, o senador, Inácio Arruda e diversas autoridades, o ministro da Pesca e Aquicultura assinou a instrução normativa que substitui o termo “médico veterinário” por “profissional legalmente habilitado” em todos os atos do MPA relativos á sanidade dos animais aquáticos. Com a norma, sempre que houver previsão legal para o exercício de outras categorias profissionais nas ações de sanidade pesqueira e aquícolas, as normativas do MPA já estarão adaptadas a tal previsão.
fonte:MPA

Ministro visita Centro de Larvicultura e de treinamento em Dondo, na Angola


imagem sem descrição.
O ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, não desistiu até apanhar uma tilápia utilizando apenas a mão como isca. Para chegar até o Centro de Larvicultura de Massagano, foram três horas de viagem da capital de Angola, Luanda, a Dondo. Acompanhado da ministra das Pescas, Victória Barros Neto, as autoridades visitaram o local na manhã desta terça-feira (18). Foram ainda ao Centro de Treinamento onde 4 consultores do MPA tem capacitado multiplicadores na área de extensão em Piscicultura. “A Angola assim como o Brasil tem enorme potencial para alavancar sua produção interna. Aqui, temos o papel importante de fortalecer a cooperação sul sul. E é o que estamos concretizando com a transferência de tecnologia em cursos de capacitação.”, destaca o ministro.
A capacidade de produção de alevinos ainda tímida do Centro de Larvicultura não ultrapassa 2 milhões por ano. De ração, esse número é de 200 toneladas por ano. Com uma que estrutura que vai desde tanques, estufas, sistemas de tratamento de água, fábrica de ração, sala de larvicultura, maquinaria e eletricidade, o espaço servirá de modelo para a construção de novos centros em pelo menos 8 províncias angolanas. “Queremos criar aqui um pólo de piscicultura de tilápias. O nosso foco é o combate à fome e a redução da pobreza”, esclareceu a ministra.
Os ministros aproveitaram ainda para conhecer o Centro de Treinamento onde consultores do Ministério da Pesca e Aquicultura do Brasil estão capacitando multiplicadores angolanos na área da Aquicultura. Essa transferência de tecnologia foi viabilizado pelo acordo de cooperação firmado desde 2004 entre os dois países ligados pela mesma língua. Serão 4 semanas de curso, sendo 5 dias em cada uma das 4 províncias contempladas. As aulas voltadas para técnicos em produção animal e nível superior tratam desde a seleção de áreas, a construção de instalações para produção, produção de alevinos, manejo, engorda dos peixes, controle de qualidade da água e sanitário, alimentação, processamento do pescado até a comercialização. “O sucesso desses cursos tem sido tão grande que o número de participantes dobrou. A estimativa é de que a capacitação atingisse 100 alunos. Devemos chegar a qualificar 200 multiplicadores.”, afirmou o ministro.
Programação Angola
Entre cores e movimento, o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, foi recebido pela ministra das pescas angolana já na sua chegada em Luanda no fim da tarde desta segunda-feira (17). Com muita música e apresentação cultural tipicamente africana, a ministra ofereceu um jantar ao ministro e sua delegação. Antes, num encontro formal entre as duas delegações na sede do Ministério das Pescas da Angola, os ministros falaram sobre a importância do fortalecimento da cooperação entre os dois países. “Gostaríamos de contar com a colaboração do Brasil, país irmão de língua portuguesa, com experiência e capacidade em vários domínios do setor da pesca e aqüicultura. Desejamos 
reforçar a cooperação institucional na formação de multiplicadores, na investigação científica, principalmente na área aquícola que no Brasil teve um desenvolvimento ímpar reconhecido internacionalmente”, concluiu a ministra. 

12 de novembro de 2014

Ministro Eduardo Lopes é aplaudido na FENACAM ao autorizar “profissional legalmente habilitado” a atuar na área da sanidade de animais aquáticos

Pela primeira vez realizada fora do Rio Grande do Norte, a Feira Nacional do Camarão manteve a tradição e atraiu centenas de participantes entre acadêmicos, especialistas, empresários, produtores e estudantes logo na abertura do evento na noite desta segunda-feira (10), em Fortaleza. O ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, destacou que a carcinicultura é peça fundamental para tornar o Brasil um grande produtor de pescado. “O cultivo do camarão marinho é o segmento da aqüicultura que se destaca pelo expressivo volume de produção e pela geração das maiores transações financeiras no mercado mundial de pescado com seus movimentos de exportação e importação”, afirmou o ministro.

Em sua 11ª edição, o público estimado é de cerca de 5 mil pessoas durante os quatro dias de evento (10 a 13 de novembro). Serão 42 palestras, sendo 27 ministradas por palestrantes internacionais de 17 países diferentes. Serão apresentados ainda 207 trabalhos técnicos científicos sobre os avanços no setor. Com uma área de quase 5 mil m², a programação da FENACAM inclui ciclo de palestras, simpósios, estandes de dezenas de empresas, nacionais e internacionais, com a exposição e apresentação de equipamentos, produtos e serviços do segmento de aqüicultura além do festival gastronômico de frutos do mar. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, enfatizou a importância do apoio do Ministério nas ações voltadas para o setor e o compromisso com o desenvolvimento da aqüicultura.

Ainda durante o evento que contou com a participação dos ex-ministros da Pesca e Aquicultura, José Fritsch e Altemir Gregolin, Sheila Lunter, cônsul da Austrália, o presidente da Associação de Criadores de Camarão do Ceará, Cristiano Maia, o secretário de estado da pesca e aqüicultura, Francisco Salles, o senador, Inácio Arruda e diversas autoridades, o ministro da Pesca e Aquicultura assinou a instrução normativa que substitui o termo “médico veterinário” por “profissional legalmente habilitado” em todos os atos do MPA relativos á sanidade dos animais aquáticos. Com a norma, sempre que houver previsão legal para o exercício de outras categorias profissionais nas ações de sanidade pesqueira e aquícolas, as normativas do MPA já estarão adaptadas a tal previsão. 
fonte:MPA

7 de novembro de 2014

O Ministério da Pesca e Aquicultura prorrogou hoje o prazo para a inscrição de entidades e órgãos públicos interessados em parceria com a pasta para o fomento da comercialização de pescado e a estruturação da cadeia produtiva do setor.
Foto: O Ministério da Pesca e Aquicultura prorrogou hoje o prazo para a inscrição de entidades e órgãos públicos interessados em parceria com a pasta para o fomento da comercialização de pescado e a estruturação da cadeia produtiva do setor.

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Novas regras devem reduzir captura acidental de aves marinhas

Um longo fio de nylon em alto mar cheio de iscas apetitosas (espinhel), prato cheio para as aves marinhas. Muitas ao tentarem se alimentar ao que parece comida fácil, ficam presas aos anzóis. Foi para evitar esse tipo de situação que os Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente publicaram nesta sexta-feira (31) a Instrução Normativa Interministerial nº 07. As novas regras surgem para reduzir a morte acidental de aves marinhas, principalmente, na pesca de atuns e afins nas águas brasileiras nas regiões Sul e Sudeste.

As medidas são obrigatórias para os barcos de pesca com arqueação superior a 15 AB, que utilizem espinhel horizontal e que naveguem nas águas brasileiras das regiões Sudeste e Sul, até a divisa entre os Estados do Espírito Santo e Bahia.Deste ponto ao norte, as recomendações são facultativas.

Entre as regras estão
Uso da linha espanta-aves (toriline), bandeirinhas coloridas fixadas na linha de nylon que afastam os pássaros;
Lançamento do espinhel (fio de nylon cheio de iscas) somente entre o entardecer e o início do amanhecer. Nesse período, o número de aves sobrevoando a área próxima das embarcações é bem menor;
Padronização entre a distância e o peso do chumbo (variação de 45 a 90 gramas) em relação ao anzol. O objetivo é acelerar o afundamento do espinhel.

Durante os próximos 6 meses, duas das três determinações deverão ser seguidas ficando a critério dos proprietários, armadores ou arrendatários de embarcaçõesa escolha entre elas. A partir de maio, as três regras deverão ser cumpridas simultaneamente. Em caso de descumprimento, os infratores ficam sujeitos as sanções previstas na Lei nº 9605/1998 e no Decreto nº 6514/2008.

A instrução normativa estabelece ainda que, a partir de 1º de março de 2015, as embarcações devem utilizar e manter em funcionamento o equipamento de monitoramento remoto vinculado ao Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite, o PREPS. Está prevista também a possibilidade de que os proprietários, armadores ou arrendatários de embarcações forneçam acomodações, alimentação e espaço físico para as pessoas designadas a coleta de informações e dados, vinculadas a pesquisas científicas que possam subsidiar a gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Esta nova norma é uma evolução da INI nº 4, publicada em 2011, que estabeleceu as especificações técnicas para o toriline. Além disso, normatizou a obrigatoriedade da utilização de pesos de 60 g a não mais de 2 m de distância de cada anzol. Desde então, cada embarcação deve transportar a bordo ao menos dois torilines sobressalentes para sua substituição no caso das linhas serem danificadas ou rompidas.
fonte:MPA

MPA anuncia implementação de 3 parques aquícolas e concessão de 145 áreas no Paraná

Ministério da Pesca e Aquicultura anunciou nesta segunda-feira (3), durante audiência pública em Guaratuba (PR), ações que vão dar novo impulso à aquicultura marinha no Paraná. A principal​ ​medida​ será a concessão pública de 145 áreas localizadas em mais três parques aquícolas que serão implementados no estado: Paranaguá 3 e Guaratuba 3 e 5. Juntas, estas “fazendas de criação de pescado” vão dar um salto na produção paranaense, fazendo com que a aquicultura no estado – em águas marinhas da União – aumente cerca de 12 vezes. De 168 toneladas/ano (dado oficial registrado em 2011) deve saltar para mais de 2 mil toneladas por ano.

A audiência realizada em Guaratuba foi a última de uma série de encontros promovidos pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), desde o último dia 21, com o setor produtivo e lideranças regionais de quatro estados. Especialistas do ministério e da Superintendência do MPA no Paraná e representantes de ​universidades e de órgãos como a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), a Marinha, o Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Emater e o Banco do Brasil também participaram da audiênciarealizada no Salão Paroquial São José Operário

“Nosso objetivo, ao promovermos as audiências públicas, foi democratizar a discussão do ordenamento dos Parques Aquícolas Marinhos para que possamos estruturar toda a cadeia produtiva, contribuir para o monitoramento ambiental destes parques e estimular as Boas Práticas de Manejo do pescado”, destaca a secretária Maria Fernanda Nince, representada, na audiência de Guaratuba, pela coordenadora-geral de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Águas da União Marinhas, Luciene Mignani.

A expectativa do MPA é que os editais de oferta pública destas 145 áreas sejam lançados ainda este ano. Deste total, 130 serão destinadas à aquicultura familiar. “Ou seja, estamos beneficiando os pequenos produtores com quase 90% das áreas oferecidas”, observou Mignani.

A estimativa é que a implementação destes três parques aquícolas resulte na criação de mais de 700 empregos diretos e indiretos. “A parceria que estabelecemos com o estado do Paraná e os municípios de Guaratuba e Paranaguá é de grande valia porque vai aumentar a produção aquícola, o poder de compra dos aquicultores e também a renda em toda a região”, afirmou José Antônio Brito, superintendente do MPA no Paraná.

No estado, o município de Guaraqueçaba já conta com dois parques aquícolas implementados: Estuário das Laranjeiras 4 e Baía de Guaraqueçaba 1. A expectativa é que, juntos eles produzam quase 3 mil toneladas de ostra nativa por ano.

MAIS 18 PARQUES – As audiências públicas promovidas pelo MPA começaram por Salinópolis (PA), no último dia 21. Também foram realizados encontros nos municípios de Humberto de Campos (MA) e Estância e Pacatuba (SE), além de Guaratuba (PR).

Nestas cinco audiências, o ministério anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas localizadas em 18 parques aquícolas nos quatro estados. Juntas, elas têm capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos. “Além de aumentarmos a produção e a qualidade da ostra cultivada, estamos movimentando a economia e estimulando a geração de mais renda nestas localidades”, completa a secretária nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince.
fonte:MPA