21 de março de 2014

Codevasf produz pacote tecnológico para repovoar São Francisco com surubim pintado



Codevasf produz pacote tecnológico para repovoar São Francisco com surubim pintado
Técnicos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que atuam no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba estão próximos de desenvolver um pacote tecnológico para produção do surubim pintado, uma espécie de bagre nativa da bacia hidrográfica do “Velho Chico” quase desaparecida na região do Baixo São Francisco.

O domínio pleno da tecnologia permitirá à Codevasf a produção em larga escala de alevinos da espécie para as ações de repovoamento da bacia hidrográfica por meio de peixamentos públicos, contribuindo para o aumento dos estoques pesqueiros. Atualmente, a produção de surubim neste centro, situado no município de Porto Real do Colégio (AL), é realizada de forma experimental.

“Há seis anos o nosso corpo técnico trabalha para dominar a tecnologia de reprodução artificial do surubim pintado. Foram trinta matrizes trazidas das lagoas marginais no município de Sento Sé, na região norte do estado da Bahia, para que pudéssemos iniciar os trabalhos de pesquisa e de produção”, informou o engenheiro de pesca da Codevasf, Alexandre Delgado, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba.

Uma das atividades que estão proporcionando o domínio sobre a tecnologia é o trabalho do engenheiro de pesca da unidade, Sérgio Marinho, que executou um projeto de pesquisa de mestrado no programa de pós-graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no qual realizou uma análise comparativa sobre a sobrevivência e crescimento de larvas de surubim pintado sob diferentes condições alimentares.

“Buscamos com a pesquisa identificar a melhor dieta para otimizar a sobrevivência dos peixes na fase de larva. O surubim é uma espécie que se alimenta de outros peixes e praticam canibalismo. Quando estão com fome, mordem uns aos outros, arrancando as nadadeiras, o que resulta em enfermidades e mortes. Com os trabalhos aqui no centro de aquicultura de Itiúba implantamos a dieta automatizada, disponibilizando alimentação a cada 50 minutos. Essa automação vem diminuindo o canibalismo e aumentando a sobrevivência e o tamanho dos animais”, destacou Marinho.

Segundo ele, o Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba possui atualmente 12 tanques experimentais com microalevinos de surubim. “Os microalevinos serão utilizados numa segunda fase do manejo alimentar, em que a alimentação não precisa ocorrer ininterruptamente durante 24 horas. Nesta fase, os peixes passam a receber alimentos vivos, semelhante ao habitat natural dos rios. O objetivo é fazer com que eles não percam o instinto nativo”, explicou o engenheiro de pesca.

Ele acredita que os futuros peixamentos que serão realizados pela Codevasf com os surubins produzidos na unidade deverão beneficiar principalmente os pescadores artesanais.

“O surubim pintado é uma espécie altamente apreciada no Baixo São Francisco, pois possui um excelente sabor e ótima textura de carne. Temos relatos de pescadores artesanais que afirmam não haver mais hoje captura dessa espécie na região. O repovoamento deve mudar essa realidade, garantindo uma renda às famílias de pescadores”, apontou.

A previsão é que, em até dois anos, a Codevasf já possa utilizar os alevinos nas ações de repovoamento da bacia hidrográfica do rio São Francisco em Alagoas.

Profissionais da Codevasf em Alagoas de diversas áreas do conhecimento participam do projeto de criação do pacote tecnológico para produção do surubim pintado. O grupo conta com os engenheiros de pesca Sérgio Marinho, Kley Lustosa e Alexandre Delgado; o biólogo José Reginaldo, o médico veterinário Matheus Félix, o químico Anilvilson Cavalcante, o técnico em aquicultura Vinícius Filho, o técnico em química Fábio Fraga e demais técnicos de campo.
fonteMinisterio da Integração nacional

Ibama apreende 10 mil arribaçãs em operação na região do Seridó


Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama) apreendeu 10 mil aves arribaçãs abatidas nesta quarta-feira (19) em uma vila no município de Jardim de Piranhas, na região Seridó do Rio Grande do Norte. No mesmo local foram apreendidas outras 1.600 aves nesta terça-feira (18).

Batizada de 'Migratórios', a operação visa combater a caça de aves na região Seridó do estado. As arribaçãs foram encontradas mortas e congeladas em freezers. "A vila ficava na margem do Rio Piranhas. Temos a informação que o comércio destas aves no local abastece 90% do comércio de Natal e Caicó", explica Jaime Pereira, chefe do Ibama em Mossoró, na região Oeste do estado. O coordenador da operação 'Migratórios' acrescenta que os dois proprietários dos comércios onde aconteceram as apreensões fugiram do local.
Fonte: G1/RN

20 de março de 2014

Piscicultura de Rondônia conquista mercado em bairros e vilas.

No agronegócio de Rondônia, a piscicultura já é uma atividade econômica expressiva.  Atualmente o estado  produz acima de 50 mil toneladas de pescado por ano, sobretudo da espécie tambaqui, em viveiros escavados nas propriedades rurais. Em grande parte, a produção é destinada a outros estados,  como Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo.
 
Segundo o presidente da Federação de Pescadores Artesanais e Aquicultores do Estado de Rondônia (Fepearo) e secretário de Produção e Comercialização da Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA), Hélio Braga de Freitas, existem mais de 12 mil piscicultores no estado, e esse número, bem como a própria produção, pode aumentar muito se forem viabilizadas formas mais ágeis de comercialização e explorados novos nichos de mercado.
 
Para Braga, em apenas cinco anos a produção estadual de pescado poderá triplicar, alcançando as 150 mil toneladas anuais, com a entrada de novos investidores e o aproveitamento dos reservatórios das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, e Tabajara, no rio Machado, onde a produção, em gaiolas (tanques-rede), terá elevada produtividade.

A partir de fevereiro deste ano, lembra ele, os produtores rondonienses descobriram um mercado promissor para a comercialização do pescado nas cercanias dos criatórios. O nicho são os próprios bairros e vilas dos municípios do estado de Rondônia.

Fonte: MPA

PF prende ex-diretor da Petrobras em operação de lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, no âmbito da operação Lava Jato, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com policiais, Costa foi preso após familiares terem tentado destruir provas e documentos na consultoria aberta por ele cinco meses após deixar a Petrobras. Costa também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Estado do Rio de Janeiro por irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela estatal brasileira. 


Ao lado da presidente da Petrobras, Graça Foster e do ex-presidente da companhia José Sergio Gabrielli, Paulo Roberto Costa e o ex-diretor da área internacional, Nestor Cerveró, já haviam sido intimados a depor para esclarecer os motivos pelos quais a estatal brasileira, em 2006, comprou uma refinaria em Pasadena em um dos negócios mais malsucedidos da história da empresa – o prejuízo aos cofres da Petrobras chegou a 1 bilhão de dólares. Todos eles estavam no comando da companhia na época em que a transação foi realizada. Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da estatal na época do negócio, afirmou, em nota, que a empresa foi induzida a erro.


Na Operação Lava Jato, a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto Costa ganhou um carro de presente do doleiro Alberto Youssef, o principal personagem do esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de 10 bilhões de reais. Na casa do ex-diretor da Petrobras foram apreendidos 700.000 reais e 200.000 dólares em espécie.

Fonte: Veja

Bueiro rompe na BR-364 e PRF diz que tráfego está no 'limite do suportável.

A água que cobre a BR-364, única via de acesso terrestre ao estado do Acre, por causa da maior cheia do Rio Madeira em Rondônia, atingiu 1,30 metro, informa a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por conta dessa água, um bueiro rompeu na pista, próximo a Velha Mutum, distante cerca de 150 quilômetros de Porto Velho, fazendo com que o asfalto cedesse cerca de 40 centímetros e vários caminhões estão atolando na pista. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) trabalha para resolver o problema e manter o fluxo de veículos (caminhões) na rodovia para que Rio Branco não sofra com desabastecimento. "É muito importante nós mantermos o fluxo nessa rovodovia. Nós estamos mantendo até o limite do suportável", diz o inspetor da PRF João Bosco Ribeiro. Nesta quinta-feira (20), o Rio Madeira atingiu a cota de 19,36 metros.

Há mais de um mês, a situação na BR-364 está se agravando. Nesta semana, um bueiro rompeu e provocou um buraco na pista, que ainda não foi interditada. O inspetor da PRF João Bosco Ribeiro diz que diariamente o trecho é monitorado e afirma que a situação piorou muito. Ele explica que com o rompimento do bueiro e o constante fluxo de caminhões, a capa asfáltica foi perdida e os veículos começaram a patinar no barro. “O Dnit vai fazer o aterramento desse bueiro com pedras, vai recuperar essa parte perdida de 40 centímetros e aí vai voltar ao nível normal da rodovia”, diz

Segundo a PRF, um trecho de cerca de 20 quilômetros está todo alagado e por isso será feita manutenção permanente. Há três dias, uma pá carregadeira está puxando os caminhões que atolam na pista, para desobstruir e manter o tráfego da via que está fluindo com dificuldade e mais lentamente.

Ribeiro afirma que apenas veículos que fizeram adaptação mecânica, "aqueles caminhões que o motorista já suspendeu o filtro de ar, já viu a questão do escapamento, as partes eletrônicas foram elevadas para que não pegue água ainda conseguem passar. Mas do jeito que a rodovia está, se continuar subindo o nível do rio, será inevitável que rodovia seja fechada".

Para evitar a interdição total, a PRF e o Dnit fazem a medição do nível da água desde o início da enchente em Rondônia. "Nós avaliamos as condições da pista, a qualidade, medimos o nível da água para poder permanecer o tráfego, por isso não tivemos interdição", frisa o inspetor que ressalta que na BR-364 estavam passando entre 100 e 120 caminhões por dia, cada um com 30 toneladas em média. "Se for contar 15 dias, serão quase 500 mil toneladas que passaram sentido Acre".

Ribeiro orienta para que os motoristas avaliem a necessidade da viagem e enfatiza que 1,30 metro é muita água que cobre a pista, mas a correnteza ainda não justifica a interdição. "O piso a gente está dando a manutenção, agora a água vai chegar num limite que os caminhões não vão mais conseguir passar. Então, a gente vai ter que interditar realmente todo o piso".

Fonte: G1
Quinta-Feira

15 de março de 2014

O Hoje em Dia entrevistou Laudicéia Veloso, esposa de Shaolin.

Foto: QUE SAUDADES DE VOCÊ, SHAOLIN!!!!!!

A mulher do humorista falou com o #HojeEmDia e disse que os médicos não podem prever se ele vai se recuperar 100%. Laudicéia Veloso também falou que o comediante entende tudo e se diverte com o filho, que segue os passos do pai no humor http://r7.com/9FKS
 Laudicéia Veloso, esposa de Shaolin. Ela contou que o estado de saúde do marido continua estável e que os médicos não podem fazer previsões a respeito da evolução do paciente. Laudicéia disse também que o humorista entende tudo, interage da forma que pode e ri com comédias e com o filho, que está seguindo os passos do pai no humor. fonte:HOJE EM DIA

Empresa distribui quase 300 mil litros de leite adulterado com formol para SP e PR

Produto foi retirado do comércio segundo a assessoria da empresa que utiliza as marcas
Empresário também é acusado de adulterar produto com soda cáusticaGetty Images















A empresa de produtos lácteos LBR enviou 299 mil litros de leite adulterado com formol para suas unidades em Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR) — cada cidade recebeu 100 mil litros e 199 mil litros, respectivamente. Segundo a empresa, todos os produtos já foram retirados do mercado.

Em Guaratinguetá, o produto foi embalado com a marca Parmalat. Já em Lobato, foi embalado com a marca Líder.

A descoberta dos produtos adulterados foi feita pelos MP/RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul), durante a Operação Leite Compen$ado, divulgada nesta sexta-feira (14).

A operação, que tem o objetivo de descobrir fraudes e adulterações na produção de leite, foi feita em conjunto com a Promotoria de Justiça Especializada Criminal e a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor de Porto Alegre.
FONTE: DO R7

Seminário debate potencial e avanços da pesca e da aquicultura

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Nesta quinta-feira (13) foi realizado em Brasília o Seminário Nacional “Pescado Brasileiro – Um grande negócio”.

A abertura do evento foi prestigiada pelo ministro Marcello Crivella, que destacou as potencialidades do País para a pesca e a aquicultura. Também compareceu o secretário executivo do MPA, Átila Maia.

Em sua palestra no seminário, a Secretária Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince Ferreira, destacou que metade do pescado consumido no planeta, inclusive no Brasil, já é proveniente de cultivos.

Ela falou sobre a importância econômica do pescado, responsável por 60% das exportações mundiais de proteína animal. Em comparação, bovinos, aves e suínos respondem, respectivamente, por 19%, 11% e 10% do total transacionado entre os países.

Maria Fernanda disse que o Brasil tem condições de se tornar um grande produtor de pescado, já que possui para o desenvolvimento da atividade mais de 250 reservatórios de hidrelétrica e um litoral de 8 mil Km de extensão.

Segundo ela, a FAO estima que o mundo demande mais 50 milhões de toneladas de pescado por ano até 2030. Desse total, o Brasil tem condições de ofertar até 20 milhões de toneladas anuais.

A aquicultura nacional cresce de forma expressiva. Apenas entre 2007 e 2009 aumentou a produção em 43,8%. O consumo de pescado também está aquecido: atualmente os brasileiros consomem em média 14,5 quilos por habitante/ano, mais do que o dobro de uma década atrás.

Da programação do seminário constaram palestras de outros dois secretários: Flávio Bezerra da Silva (Pesca) e Eloy Araújo (Infraestrutura e Fomento). O diretor do MPA Mutsuo Asano Filho explanou sobre pesca industrial e sobre o Plano Nacional de Combate à Pesca Ilegal, em andamento, que conta com a participação de diversos ministérios e órgãos públicos.

Ministério entrega lancha para o combate à pesca ilegal

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Repasse à Marinha foi realizado pelo ministro Marcelo Crivella em Macaé, na noite de segunda-feira (10)

O combate à pesca ilegal ganhou  em Macaé (RJ), mais um importante aliado. O Ministério da Pesca e Aquicultura cedeu à Capitania dos Portos da Marinha do Brasil a Lancha Patrulha Seap-27, que será usada em operações de fiscalização no litoral do Rio de Janeiro. O equipamento foi repassado ao delegado da Capitania dos Portos, Luis Fernando Flammarion, pelo ministro da pesca e aquicultura, Marcelo Crivella. A solenidade contou com a presença do comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Júlio Soares Moreira Pinto.

“Estamos trabalhando para coibir e acabar com a pesca ilegal em nosso País e essa lancha terá papel fundamental nas operações de fiscalização aqui na região”, destacou o ministro. Segundo ele o equipamento se integrará ao Programa Nacional de Combate à Pesca Ilegal, lançado no ano passado e com apoio da Marinha e dos ministérios da Justiça, Meio Ambiente e Agricultura, além dos órgãos de defesa ambiental dos Estados e o Ibama.

O comandante geral da Marinha, Júlio Soares Moreira Pinto, destacou a importância do novo equipamento para ações durante o período de defeso e na fiscalização de embarcações ligadas ao Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (Preps) - outra ação conjunta entre a Marinha e o Ministério da Pesca. “A parceria entre o ministério e a Marinha tem resultados expressivos no combate à pesca ilegal, que é prejudicial à atividade pesqueira regular e ao Brasil”, avaliou.

Com a nova lancha, a Capitania dos Portos em Macaé passa a contar com 10 equipamentos para as operações de fiscalização. A meta agora é ampliar as operações na região, onde já são abordadas cerca de 10 embarcações por dia.
fonte:MPA