20 de março de 2013

Ministro da pesca entrega benefícios à comunidade pesqueira de Maragojipe


O ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Marcelo Crivella, estará em Maragojipe, no Recôncavo baiano, com a presença do deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), para entregar os cheques do microcrédito do Plano Safra às pescadoras, marisqueiras e caranguejeiras do município, em comemoração ao dia Internacional da Mulher, no dia (26/03), às 14h, na Fundação Vovó do Mangue.

A agenda é fruto de uma solicitação apresentada por Luiz Alberto durante uma audiência com o ministro Crivella, no mês passado, em Brasília, na qual solicitou a ativação da Unidade de Beneficiamento de Pescado, instalada em Maragojipe.

O equipamento, de acordo com o deputado, encontra-se desativado. Também foi proposto pelo petista baiano uma articulação para efetivação de parceria entre o Sebrae e a comunidade pesqueira local.

“Precisamos fortalecer a comunidade pesqueira de Maragojipe. Conseguimos garantir uma atenção maior do ministro Crivella com o município. Agora é entregar o microcrédito às pescadoras, marisqueiras e caranguejeiras. Esperemos que todas recebam o benefício para fortalecer as parcerias. Pois, assim poderemos ativar a Unidade de Beneficiamento, que está abandonada”, disse Luiz Alberto.

O petista agradeceu ainda ao ministro, que atendeu às demandas do povo maragojipano, de forma imediata.

Lançado em 2012 pela presidenta Dilma Rousseff, o Plano Safra terá investimento de R$ 4,1 bilhões até 2014 para dobrar a produção aquícola no Brasil, chegando a uma produção total de dois milhões de toneladas por ano.

O plano vai aumentar o crédito, estimular a formação de cooperativas, ajudar a melhorar as condições de armazenagem e a comercialização do pescado, investir em assistência técnica e em pesquisa. 

O objetivo é aumentar a competitividade da indústria da pesca e a renda das famílias de pescadores que ainda vivem na pobreza extrema.

Crédito
O microcrédito oferece condições de pegar um empréstimo de até R$ 2.500. O prazo para pagamento é de dois anos, com juros de 0,5% ao ano. Quem pagar em dia vai ter um desconto de 25% sobre o valor do empréstimo.

As cooperativas de pescadores e pescadoras também terão uma linha especial de crédito. O limite é de até R$ 30 milhões e pode ser pago em até 10 anos, com juros de 2% ao ano. 

A cooperativa só começa a pagar pelo financiamento três anos depois de pegar o crédito, dando tempo aos cooperados para organizar a produção e começar a tirar lucro do negócio.

Com esse dinheiro, as cooperativas poderão comprar equipamentos e tanques-rede, modernizar os barcos, comprar câmaras frias, melhorar a comercialização e evitar o desperdício, que é um dos maiores problemas da produção de peixe no Brasil. 

O objetivo é estimular as cooperativas de pescadores e pescadoras a crescerem e se transformarem em pequenas indústrias de produção de peixe.

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