21 de julho de 2014

Você sabia que o consumo de peixe para o bebê é recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria?

A partir dos 6 meses, quando começar a introdução de alimentos sólidos no dia a dia do bebê, o consumo de pescados está liberado. Se você ainda está em dúvida (talvez até mesmo por não gostar muito de peixe), saiba que o consumo desse tipo de carne é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, pois além de ser rico em proteína, nutriente fundamental para o desenvolvimento da criança, ela contém vitaminas do complexo B e minerais, como zinco, fósforo, ferro e cálcio.
 
E quanto antes seu filho provar, mais chances de acostumar o paladar e criar o hábito de inclui-lo nas refeições desde cedo.

Para os pequenos, é melhor oferecer os sem espinha: cação, linguado, pescada e saint peter, por exemplo. Na hora da compra, é preciso observar alguns aspectos como a higiene do ambiente e a conservação dos alimentos. O peixe deve estar “brilhante”, com a pele e as escamas firmes. Uma dica é pressioná-lo com o dedo: se não ficar nenhuma marca na carne, ele está fresco. Os olhos devem ser salientes e também com brilho. Caso as brânquias apresentem um líquido viscoso e rosado, como se fosse uma baba, atenção!

O cheiro não chega a ser agradável, mas não pode ser forte, apenas aquele odor característico de outros produtos marinhos. Se for comprar filés já embalados, além da higiene e da consistência da carne, observe o prazo de validade e a refrigeração do local. Lembrando que o jeito mais seguro para descongelá-los é dentro da geladeira, para evitar o crescimento de bactérias e, por consequência, uma intoxicação alimentar. A seguir, duas receitas de papinhas salgadas com peixe para o seu bebê.


Papinha de peixe com abóbora


Ingredientes:

  • 50 g de peixe sem espinha, cortado em cubinhos;
  • 2 colheres (chá) de cebola bem picada;
  • 3 colheres (sopa) de abóbora cabotiá ou cenoura cortada em cubinhos;
  • 3 colheres (sopa) de chuchu ;
  • 2 colheres (sopa) de couve manteiga bem picada;
  • 1 copo (250 ml) de água;
  • 1 colher (chá) de azeite.

Modo de preparo: em uma panela, refogue o peixe em cubos com a cebola. Acrescente os demais ingredientes. Cubra com água e tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo médio até os ingredientes ficarem macios e com pouco caldo. Amasse com um garfo, acrescente o azeite e sirva em seguida.


Papinha de peixe com mandioquinha


Ingredientes:

  • 50 g de peixe sem espinha, cortado em cubinhos;
  • 2 colheres (chá) de cebola picada;
  • 3 colheres (sopa) de mandioquinha em cubinhos;
  • 3 colheres (sopa) de abobrinha em cubinhos;
  • 2 colheres (sopa) de espinafre picado.
  • 1 copo 250 ml de água
  • 1 colher (chá) de azeite

Modo de preparo: em uma panela, refogue o peixe com a cebola. Acrescente os demais ingredientes. Cubra com água e tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo médio até que os ingredientes fiquem macios e com pouco caldo. Amasse com um garfo, acrescente o azeite e sirva imediatamente.

Fonte: Bruna Petrungaro, nutricionista do Comer & Viver Assessoria Nutricional.

19 de julho de 2014

Águas da União

Mas, afinal, o que são “Águas da União”? As águas da União são aquelas que banham mais de um Estado da Federação, fazem fronteira entre estados nacionais e com outros países.
Também estão nesta condição as águas acumuladas em represas construídas com aporte de recursos da União e o Mar Territorial brasileiro, incluindo baías, enseadas e estuários, além das zonas de mar
 

aberto que podem ser utilizadas para cultivo offshore.
Constitucionalmente, apenas o Governo Federal pode autorizar a implantação de projetos aquícolas em águas da União, através da cessão das águas, ou promover licitações para o aproveitamento destas águas em diferentes usos, entre eles a aquicultura.
A cessão das águas é necessária porque a água é um recurso natural de domínio público, de valor econômico, essencial a vida. Para que todos tenham acesso à água e a usem de forma sustentável, cabe ao Poder Público a regulação desse bem.

São exemplos de mananciais cujas águas são de domínio da União:
Rio Paraná (Brasil, Paraguai e Argentina);
Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro);
Rio São Francisco (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas; Sergipe)
Lagoa Mirim (Brasil e Uruguai), entre outros.

Confira alguns reservatórios construídos pelo Governo Federal e por isto as suas águas são de domínio da União:
Reservatórios da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), do extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), entre outros.

Mas atenção: são de domínio dos estados e do distrito federal as águas de rios e de bacias que se encontram apenas em seus limites. São exemplos disso:
Rio Tietê (São Paulo);
Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul);
Rio das Velhas (Minas Gerais);
Rio Jaguaribe (Ceará);
Rio Paraguaçu (Bahia)                                 


Fonte: Ministério da Pesca.

18 de julho de 2014

Dez dicas para fisgar um tucunaré

O tucunaré certamente é um dos peixes mais amados pelos pescadores amadores. Fizemos um pequeno guia com dicas valiosas para fisgar os cobiçados bocudos, que atrai para o Brasil, amantes da pesca de todo o mundo.



Confira:

1- O tucunaré é um peixe predador que procura estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em estruturas submersas.

2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.

3 - Para você é fã de iscas de superfície, utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo.

4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e procure simular esses movimentos.

5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo. Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor aproveitamento use uma sonda.

6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação. Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante mais embarques dessa cobiçada espécie.

7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para tirar o máximo do trabalho de suas iscas.

8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.

9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.

10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e sua diversão no futuro.