A baleia jubarte, que pesa cerca de 20 toneladas, que estava encalhada na localidade do Saco do Pompeba, perto da Restinga de Marambaia, na Baía de Sepetiba, foi solta no fim da tarde de sábado por uma equipe de biólogos e pescadores da região. Mais de 30 pessoas participaram dos trabalhos para liberar o animal, que estava encalhado desde a tarde de quinta-feira na região.
De acordo com a bióloga Kátia Silva, do Instituto Boto Cinza, o animal ainda não conseguiu voltar para o mar aberto, e continua circulando neste domingo pela Baía de Sepetiba. Por isso, equipes fazem uma espécie de cinturão com embarcações para impedir que ela volte para a praia ou para um banco de areia. Eles ainda tentam evitar a aproximação de turistas curiosos do animal.
– Quando a gente conseguiu desvirar a baleia, o barco do setor de lanchas da Vale conseguiu rebocar somente 4 milhas, ainda dentro da Baía de Sepetiba, antes de ela se desvencilhar da corda. A gente abortou a missão e ela continuou nadando lentamente – explicou a bióloga.
Segundo ela, mais de 30 pescadores da região da Marambaia fizeram um verdadeiro multirão para ajuda, com barcos, cordas e até suprimentos para a equipe que fazia o resgate. Ainda de acordo com a bióloga, a Marinha, os bombeiros e barcos do setor de rebocagem da Vale também ajudaram no trabalho.
A baleia estava desde a tarde da quinta-feira presa no local. Ela chegou a desencalhar na madrugada de sexta-feira, mas voltou a encalhar durante a manhã, com a maré baixa.
De acordo com o biólogo Leonardo Flach, nesse período, as jubartes que foram se reproduzir em Abrolhos descem para se alimentar na Antártica. Como elas vão margeando a costa brasileira, acontecem alguns encalhes ocasionais.
No sábado, mais uma baleia apareceu encalhada na costa do Rio de Janeiro. O terceiro animal, que também seria da espécie jubarte, está na Praia do Sul, que fica na Vila do Aventureiro, no sudoeste da Ilha Grande, na Costa Verde. Uma equipe do Inea acompanha a tentativa de resgate. Biólogos da Uerj também acompanham os trabalhos de resgate, e os bombeiros foram chamados para ajudar.
Na quinta-feira, após passar 24 horas presa na Praia Rasa, em Búzios, uma jubarte conseguiu voltar ao mar após uma grande mobilização popular. O animal, que pesa cerca de 28 toneladas, e mede 13 metros, retornou para a água com a ajuda de uma retroescavadeira e de cordas puxadas por três barcos de pescadores, numa operação que contou com a participação do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Meio Ambiente de Búzios e do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (MAQUA), do Departamento de Oceanografia da Uerj.
Na Bahia, uma outra baleia que encalhou não teve o mesmo destino. Após ser salvo de um encalha na cidade de Prado, um filhote de jubarte foi encontrado morto. Ele estava debilitado, e teria se afogado.
O Globo/BG.
27 de agosto de 2017
ANA e Ibama promovem seminário sobre projetos de recuperação pós rompimento da barragem de Fundão
A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) promovem hoje e amanhã (24 e 25/08) o seminário Rio Doce: Desafios da Governança Interfederativa, que reúne os coordenadores do Comitê Inferfederativo (CIF), criado para acompanhar a implementação dos 42 projetos de recuperação, reparação e investimentos previsto Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC).
O TTAC foi firmado em março de 2016 entre União, governos de Minas Gerais e Espírito Santo, prefeituras municipais e a mineradora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP Billiton), após o rompimento da barragem de Fundão, no Distrito de Bento Rodrigues (MG), em 5 de novembro de 2015. Gisela Forattini, diretor dá área de Planejamento da ANA, coordena a Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água, uma das 11 Câmaras Técnicas do CIC.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, participou da abertura do seminário, quando defendeu o “rigoroso cumprimento da legislação” na reparação dos danos socioambientais causados pela tragédia.
A presidente do Ibama, Suely Araújo, que também preside o CIF, explicou que o CIF, foramdo por mais de 70 técnicos dos governos federal, estaduais e municipais, estabelece as diretrizes e acompanha a execução dos projetos executados pela Fundação Renova, com recursos das empresas.
Ela destacou a importância de diferenciar as ações que seguem na Justiça, do inquérito penal e do conjunto de ações de reparação estabelecido no TTAC que, embora ainda não tenha sido homologado pela Justiça, está sendo implementado e acompanhado pelo CIF.
Gisela Forattini detalhou o andamento dos programas acompanhados pela câmara técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água que incluem esgotamento sanitário e resíduos sólidos, abastecimento e monitoramento, inclusive o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos (PMQQS) para a Bacia Hidrográfica do Rio Doce.
Em julho foram entregues pela Fundação Renova 56 novos pontos de monitoramento da nova Rede para a bacia do rio Doce, entre a barragem de Fundão, no município de Bento Rodrigues, até a Foz do rio Doce, em Regência, distrito de Linhares (Es).
Desses, 36 pontos estão em Minas Gerais e 21 no Espírito Santo. “Embora a Renova tenha implementado a nova rede prevista no TTAC, os órgãos gestores federal e estaduais continuam monitorando a Bacia e qualidade da água bruta está totalmente em condições de ser tratada pelas companhias de saneamento”, disse.
Além dos 56 novos pontos de monitoramento na Bacia do rio Doce, outros 36 pontos de monitoramento estão previstos nas zonas estuarinas e costeira e um plano para a divulgação integrada dos resultados das análises das amostras da nova rede, que terão diferentes periodicidades, será formulado por Grupo Técnico formado por integrantes de todos os órgãos. O início da divulgação integrada dos dados interpretados da nova rede está previsto para novembro.
Também participaram do seminário o prefeito de Mariana, Duarte Júnior; o secretário adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas, Germano Vieira; o secretário de Recursos Hídricos do Espírito Santo, Aladim Cerqueira, o presidente do Comitê de Integração da Bacia do Rio Doce, Leonardo Depulski e o presidente da Fundação Renova, Roberto Waack.
A bacia do rio Doce possui mais de 85 mil quilômetros quadrados, dos quais 86% pertencem a Minas Gerais e o restante ao Espírito Santo. As nascentes do rio Doce encontram-se nas serras mineiras da Mantiqueira e do Espinhaço. Até desaguarem no Oceano Atlântico, no município capixaba de Linhares, suas águas percorrem 850 Km.
A população estimada da Bacia é de 3,3 milhões de habitantes, distribuídos em 229 municípios (203 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo). Trata-se de uma bacia com importante histórico de atividades econômicas voltadas à extração mineral, com diversas barragens destinadas à deposição de rejeitos de minério e outras utilizadas para geração de energia hidrelétrica.
As características de solo e relevo da bacia hidrográfica antes do rompimento da barragem de Fundão já a tornavam suscetível à erosão. Recuperação das áreas afetadas O rompimento da barragem de Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), ocorreu no dia 5 e novembro de 2015.
Um Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado em março de 2016 entre União, governos de Minas Gerais e Espírito Santo, prefeituras municipais e a mineradora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP Billiton), definiu um conjunto de 42 programas socioambientais e socioeconômicos de recuperação, reparação e investimentos em infraestrutura, entre eles o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos (PMQQS).
Para assegurar a execução dos programas, conforme previsto no Acordo, foi instituída, em agosto de 2016, a Fundação Renova, entidade privada e sem fins lucrativos. A fiscalização do cumprimento do TTAC é feita pelo Comitê Interfederativo, composto por 11 Câmaras Técnicas e coordenado pelo Ibama. Cabe ao CIF a interlocução permanente com a Fundação Renova e a definição de prioridades na implementação e execução dos 42 programas.
O acompanhamento da implementação e da análise dos dados gerados pelo PMQQS serão realizados por Grupo Técnico estabelecido pela Deliberação CIF nº 77/2017, sob coordenação da Agência Nacional de Águas, que também coordena, no âmbito do CIF, a Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT SHQA). Os pontos de monitoramento nas zonas estuárias e costeiras do PMQQS estão sob a coordenação do ICMBio.
Usos e qualidade da água
De acordo com o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos da ANA, as águas do rio Doce são predominantemente utilizadas para abastecimento público, dessedentação animal, irrigação e nos processos produtivos de indústrias e mineradoras. Atualmente estão em vigor 273 interferências com outorgas federais válidas para uso das águas do rio Doce, sendo 140 em Minas Gerais e 133 no Espírito Santo.
As últimas análises enviadas pelos estados mostram que as alterações que ocorreram na Bacia depois da passagem da lama de rejeitos estão de acordo com a geologia do solo local (maganês, ferro e alumínio).
Os resultados das análises da água bruta mostram que a água está em condições de receber o tratamento adequado e ficar dentro dos padrões de potabilidade do Ministério da Saúde. Atualmente, o monitoramento periódico da qualidade da água do rio Doce tem sido feito pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em Minas, pela Agência Nacional de Águas na Bacia e pela Fundação Renova, que envia os dados de suas análises para o Ibama e para o Iema analisarem.
De acordo com os dados existentes, a água bruta apresenta-se em condições de ser captada do rio para que seja devidamente tratada de forma que fique dentro dos parâmetros de potabilidade da Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde, antes da distribuição pela rede de abastecimento.
O TTAC foi firmado em março de 2016 entre União, governos de Minas Gerais e Espírito Santo, prefeituras municipais e a mineradora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP Billiton), após o rompimento da barragem de Fundão, no Distrito de Bento Rodrigues (MG), em 5 de novembro de 2015. Gisela Forattini, diretor dá área de Planejamento da ANA, coordena a Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água, uma das 11 Câmaras Técnicas do CIC.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, participou da abertura do seminário, quando defendeu o “rigoroso cumprimento da legislação” na reparação dos danos socioambientais causados pela tragédia.
A presidente do Ibama, Suely Araújo, que também preside o CIF, explicou que o CIF, foramdo por mais de 70 técnicos dos governos federal, estaduais e municipais, estabelece as diretrizes e acompanha a execução dos projetos executados pela Fundação Renova, com recursos das empresas.
Ela destacou a importância de diferenciar as ações que seguem na Justiça, do inquérito penal e do conjunto de ações de reparação estabelecido no TTAC que, embora ainda não tenha sido homologado pela Justiça, está sendo implementado e acompanhado pelo CIF.
Gisela Forattini detalhou o andamento dos programas acompanhados pela câmara técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água que incluem esgotamento sanitário e resíduos sólidos, abastecimento e monitoramento, inclusive o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos (PMQQS) para a Bacia Hidrográfica do Rio Doce.
Em julho foram entregues pela Fundação Renova 56 novos pontos de monitoramento da nova Rede para a bacia do rio Doce, entre a barragem de Fundão, no município de Bento Rodrigues, até a Foz do rio Doce, em Regência, distrito de Linhares (Es).
Desses, 36 pontos estão em Minas Gerais e 21 no Espírito Santo. “Embora a Renova tenha implementado a nova rede prevista no TTAC, os órgãos gestores federal e estaduais continuam monitorando a Bacia e qualidade da água bruta está totalmente em condições de ser tratada pelas companhias de saneamento”, disse.
Além dos 56 novos pontos de monitoramento na Bacia do rio Doce, outros 36 pontos de monitoramento estão previstos nas zonas estuarinas e costeira e um plano para a divulgação integrada dos resultados das análises das amostras da nova rede, que terão diferentes periodicidades, será formulado por Grupo Técnico formado por integrantes de todos os órgãos. O início da divulgação integrada dos dados interpretados da nova rede está previsto para novembro.
Também participaram do seminário o prefeito de Mariana, Duarte Júnior; o secretário adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas, Germano Vieira; o secretário de Recursos Hídricos do Espírito Santo, Aladim Cerqueira, o presidente do Comitê de Integração da Bacia do Rio Doce, Leonardo Depulski e o presidente da Fundação Renova, Roberto Waack.
A bacia do rio Doce possui mais de 85 mil quilômetros quadrados, dos quais 86% pertencem a Minas Gerais e o restante ao Espírito Santo. As nascentes do rio Doce encontram-se nas serras mineiras da Mantiqueira e do Espinhaço. Até desaguarem no Oceano Atlântico, no município capixaba de Linhares, suas águas percorrem 850 Km.
A população estimada da Bacia é de 3,3 milhões de habitantes, distribuídos em 229 municípios (203 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo). Trata-se de uma bacia com importante histórico de atividades econômicas voltadas à extração mineral, com diversas barragens destinadas à deposição de rejeitos de minério e outras utilizadas para geração de energia hidrelétrica.
As características de solo e relevo da bacia hidrográfica antes do rompimento da barragem de Fundão já a tornavam suscetível à erosão. Recuperação das áreas afetadas O rompimento da barragem de Fundão, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), ocorreu no dia 5 e novembro de 2015.
Um Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado em março de 2016 entre União, governos de Minas Gerais e Espírito Santo, prefeituras municipais e a mineradora Samarco (e suas acionistas Vale e BHP Billiton), definiu um conjunto de 42 programas socioambientais e socioeconômicos de recuperação, reparação e investimentos em infraestrutura, entre eles o Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos (PMQQS).
Para assegurar a execução dos programas, conforme previsto no Acordo, foi instituída, em agosto de 2016, a Fundação Renova, entidade privada e sem fins lucrativos. A fiscalização do cumprimento do TTAC é feita pelo Comitê Interfederativo, composto por 11 Câmaras Técnicas e coordenado pelo Ibama. Cabe ao CIF a interlocução permanente com a Fundação Renova e a definição de prioridades na implementação e execução dos 42 programas.
O acompanhamento da implementação e da análise dos dados gerados pelo PMQQS serão realizados por Grupo Técnico estabelecido pela Deliberação CIF nº 77/2017, sob coordenação da Agência Nacional de Águas, que também coordena, no âmbito do CIF, a Câmara Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água (CT SHQA). Os pontos de monitoramento nas zonas estuárias e costeiras do PMQQS estão sob a coordenação do ICMBio.
Usos e qualidade da água
De acordo com o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos da ANA, as águas do rio Doce são predominantemente utilizadas para abastecimento público, dessedentação animal, irrigação e nos processos produtivos de indústrias e mineradoras. Atualmente estão em vigor 273 interferências com outorgas federais válidas para uso das águas do rio Doce, sendo 140 em Minas Gerais e 133 no Espírito Santo.
As últimas análises enviadas pelos estados mostram que as alterações que ocorreram na Bacia depois da passagem da lama de rejeitos estão de acordo com a geologia do solo local (maganês, ferro e alumínio).
Os resultados das análises da água bruta mostram que a água está em condições de receber o tratamento adequado e ficar dentro dos padrões de potabilidade do Ministério da Saúde. Atualmente, o monitoramento periódico da qualidade da água do rio Doce tem sido feito pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em Minas, pela Agência Nacional de Águas na Bacia e pela Fundação Renova, que envia os dados de suas análises para o Ibama e para o Iema analisarem.
De acordo com os dados existentes, a água bruta apresenta-se em condições de ser captada do rio para que seja devidamente tratada de forma que fique dentro dos parâmetros de potabilidade da Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde, antes da distribuição pela rede de abastecimento.
25 de agosto de 2017
APODI-RN: Roda de Estudo da Lei da brasileira de Inclusão Lei N° 13.146/2015
Na
tarde de ontem, quinta feira, (24/08) foi realizada a I Roda de Estudos
da Lei Brasileira de Inclusão Intinerante, uma parceria entre APDA e
Diretoria de Política e Ações Inclusivas-DAIN, da Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte- UERN, com o apoio da Prefeitura Municipal de
Apodi, Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Cultura, Ação Social.
Essa discussão teve como tema principal "Do Direito ao Transporte e a
Mobilidade na Perspectiva da LBI (Lei N° 13.146/2015)". Agradecemos à
todos os envolvidos nesse evento, à todos que compareceram para
prestigiar esse grandioso momento de discussão.
(Vídeo do Blog: Barauna em Dia)
Houve um momento ao qual o prefeito
Alan Silveira foi homenageado pela Câmara de Vereadores, com uma Moção
de Aplausos pela instalação do "Primeiro Brinquedo Adaptado para
Crianças Cadeirantes" em praça pública do Rio Grande do Norte.23 de agosto de 2017
Tubarão de quase quatro metros é capturado no Litoral Norte do RN
Uma equipe de pesca da cidade de Caiçara do Norte, no litoral Potiguar, capturou nessa terça-feira (22) em alto mar um tubarão com quase 4 metros de comprimento.
Segundo informações, o tubarão foi encontrado longe de onde os banhistas ficam, mas dezenas de curiosos filmaram e tiraram fotos ao lado do animal, já morto.
Técnicos do Ibama analisaram as imagens e informaram que abusar, maltratar ou mutilar animais é crime ambiental. A pena pode chegar a um ano de prisão, além de multa.
As informações são da página Na Ficha da Polícia.
Segundo informações, o tubarão foi encontrado longe de onde os banhistas ficam, mas dezenas de curiosos filmaram e tiraram fotos ao lado do animal, já morto.
Técnicos do Ibama analisaram as imagens e informaram que abusar, maltratar ou mutilar animais é crime ambiental. A pena pode chegar a um ano de prisão, além de multa.
As informações são da página Na Ficha da Polícia.
Idema realiza Seminário de Fiscalização do Território das Terras Potiguaras
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema, por meio do Núcleo de Apoio à Gestão Ambiental Municipal (NAGAM) promove o “Seminário de Fiscalização Ambiental e Urbanística do Território das Terras Potiguaras”, durante os dias 22, 23 e 24 de agosto. O evento acontece no auditório Tocandira, no Parque das Dunas, com a participação de gestores ambientais e responsáveis pelos órgãos de meio ambiente e urbanismo do Território.
Durante a abertura do evento, realizada na manhã desta terça-feira (22), o diretor técnico do Idema, Luíz Augusto Santiago Neto, falou sobre a importância de ampliar o debate sobre questões importantes dessa temática ambiental. “O Seminário é uma grande oportunidade de troca de experiências, multiplicação de conhecimento e integração entre os municípios. Parabenizo toda a equipe do Idema responsável pela realização deste trabalho, bem como os parceiros envolvidos, que vem contribuir de maneira significativa com o fortalecimento da gestão ambiental do nosso Estado”, disse.
Durante a abertura do evento, realizada na manhã desta terça-feira (22), o diretor técnico do Idema, Luíz Augusto Santiago Neto, falou sobre a importância de ampliar o debate sobre questões importantes dessa temática ambiental. “O Seminário é uma grande oportunidade de troca de experiências, multiplicação de conhecimento e integração entre os municípios. Parabenizo toda a equipe do Idema responsável pela realização deste trabalho, bem como os parceiros envolvidos, que vem contribuir de maneira significativa com o fortalecimento da gestão ambiental do nosso Estado”, disse.
19 de agosto de 2017
UERN apresenta informação sobre obras de Campus a vereadores de Apodi
O reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto recebeu uma comitiva de vereadores de Apodi para discutir a retoma das obras da construção do Campus daquele município.
A reunião foi aberta pelo reitor Pedro Fernandes que explicou que contou com a ajuda da senadora Fátima Bezerra (PT) para liberar a primeira parte dos recursos que permitiu iniciar a obra e a segunda etapa já contou com a ajuda do senador José Agripino (DEM). “A conjuntura nacional prejudicou muito o acesso a esses recursos. Não parei um único segundo de ir atrás disso (recursos para o Campus de Apodi)”, explicou.
O presidente da Câmara Municipal de Apodi Genivan Varela (PC do B) explicou que a audiência foi provocada a partir da informação da liberação dos recursos. “A nossa preocupação surgiu a partir da divulgação da liberação dos recursos para a segunda etapa da obra gerou uma expectativa muito grande na sociedade apodiense”, frisou.
A pró-reitora de planejamento Fátima Raquel fez uma apresentação mostrando como foram distribuídos os recursos do convênio 780656/2012 assinado com o Governo Federal através de emenda do deputado federal Fábio Faria (PSD) cujo valor total R$ 5.542.674,70 que ao contrário do que foi divulgado não era exclusivamente para a construção do Campus de Apodi.
A reunião foi aberta pelo reitor Pedro Fernandes que explicou que contou com a ajuda da senadora Fátima Bezerra (PT) para liberar a primeira parte dos recursos que permitiu iniciar a obra e a segunda etapa já contou com a ajuda do senador José Agripino (DEM). “A conjuntura nacional prejudicou muito o acesso a esses recursos. Não parei um único segundo de ir atrás disso (recursos para o Campus de Apodi)”, explicou.
O presidente da Câmara Municipal de Apodi Genivan Varela (PC do B) explicou que a audiência foi provocada a partir da informação da liberação dos recursos. “A nossa preocupação surgiu a partir da divulgação da liberação dos recursos para a segunda etapa da obra gerou uma expectativa muito grande na sociedade apodiense”, frisou.
A pró-reitora de planejamento Fátima Raquel fez uma apresentação mostrando como foram distribuídos os recursos do convênio 780656/2012 assinado com o Governo Federal através de emenda do deputado federal Fábio Faria (PSD) cujo valor total R$ 5.542.674,70 que ao contrário do que foi divulgado não era exclusivamente para a construção do Campus de Apodi.
A obra prevê:
A)Reforma do Almoxarifado: R$ 225.795,58
B) Reforma das estruturas físicas da Rádio Universitária: R$ 53.039,03
C) Reforma da Reitoria: R$ 285.490,82
D)Reforma do bloco de salas: R$ 642.349,27
E) Construção do Campus Avançado de Apodi: R$ 4.336.000,00
O assessor de obras da Reitoria Osmídio Morais explicou que a fundação corresponde a 20% de uma obra como a do Campus de Apodi e que a empresa retomará a obra entre 10 e 15 dias concluindo a parte de fundação para passar a etapa da alvenaria. “Nós agora vamos conseguir avançar mais em Apodi nessa nova liberação com mais de R$ 1 milhão do total de R$ 1,7 milhão para o novo Campus”, acrescentou.
O vereador Gilvan Alves (Avante) disse ter se sentido atendido pelas explicações apresentadas. “Eu me dou por satisfeito com essas explicações que serão muito importantes para a gente repassar para a população de Apodi”, avaliou.
A)Reforma do Almoxarifado: R$ 225.795,58
B) Reforma das estruturas físicas da Rádio Universitária: R$ 53.039,03
C) Reforma da Reitoria: R$ 285.490,82
D)Reforma do bloco de salas: R$ 642.349,27
E) Construção do Campus Avançado de Apodi: R$ 4.336.000,00
Ela acrescentou ainda que a liberação de R$ 1 milhão serviu para a primeira etapa da obra do Campus de Apodi, as medições que consumiram 46% do valor liberado e o restante foi utilizado na reforma da reitoria e almoxarifado. “Teremos que iniciar as obras na rádio para cumprir as exigências do convênio para garantir a liberação dos demais recursos”, explicou Fátima Raquel.
Parte desse recurso liberado também será destinado a reformas dos blocos de salas.
Parte desse recurso liberado também será destinado a reformas dos blocos de salas.
O assessor de obras da Reitoria Osmídio Morais explicou que a fundação corresponde a 20% de uma obra como a do Campus de Apodi e que a empresa retomará a obra entre 10 e 15 dias concluindo a parte de fundação para passar a etapa da alvenaria. “Nós agora vamos conseguir avançar mais em Apodi nessa nova liberação com mais de R$ 1 milhão do total de R$ 1,7 milhão para o novo Campus”, acrescentou.
O vereador Gilvan Alves (Avante) disse ter se sentido atendido pelas explicações apresentadas. “Eu me dou por satisfeito com essas explicações que serão muito importantes para a gente repassar para a população de Apodi”, avaliou.
18 de agosto de 2017
A pele de tilápia é usada no tratamento de queimaduras
Pesquisadores no Ceará descobrem o poderoso efeito do couro que diminui as dores da cicatrização.
Deitado em uma cama de hospital, o balconista Francisco Rostana Gabriel, 22, tem as duas pernas e um braço cobertos com pele de peixe. Faz dez dias que ele está internado no núcleo de queimados do Instituto Dr. José Frota, hospital municipal de Fortaleza. Depois de tantos dias, a pele do peixe se transformou em uma espécie de couro, e aderiu ao corpo do paciente. “Pode bater”, diz o doutor Edmar Maciel, presidente do Instituto de Apoio ao Queimado, dando pequenos toques na perna de Gabriel com os nós dos dedos. “É um couro duro mesmo, tá vendo?”.
Gabriel teve grande parte do corpo queimado em um acidente envolvendo a explosão de um botijão de gás. Quando chegou ao hospital, recebeu os primeiros cuidados, como a limpeza dos ferimentos e a aplicação de pomada cicatrizante. No dia seguinte, como procedimento padrão, teve de tomar anestesia geral para fazer a troca dos curativos. “A dor é tão grande, que parecia que eu estava sendo queimado de novo”, disse. A equipe do hospital então perguntou se ele aceitaria fazer o tratamento com pele de tilápia. “Eu aceitei, porque disseram que dói menos”, conta Gabriel. "E realmente, a dor melhorou muito". Ao todo, o rapaz recebeu 40 peles deste peixe, que também é conhecido em algumas regiões como Saint Peters. Com o passar dos dias, o material vai se transformando em um couro duro e só é retirado, com a ajuda de vaselina, depois que a pele do paciente começa a cicatrizar. Essa é uma das vantagens do uso da tilápia: como o curativo não precisa ser trocado todos os dias, como no método convencional, o paciente sofre menos.
O tratamento de queimaduras com a pele da tilápia é fruto de uma pesquisa iniciada em 2015 pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Instituto Dr. José Frota. Os pesquisadores tiveram a ideia de aplicar o material na medicina depois de descobrirem que 99% da pele deste peixe vai parar no lixo.
Pensando nisso, formaram uma equipe para estudar a viabilidade do uso deste material na cicatrização de queimaduras, baseando-se em outras experiências registradas. “Em outros países, são usadas peles de outros animais como porco, rã e cachorro”, explica Edmar Maciel, que também é o coordenador da pesquisa. “Mas descobrimos que a pele da tilápia tem alta concentração de colágeno, é resistente à pressão, tem boa umidade e por isso adere bem na pele humana e evita que o paciente perca líquido, uma das complicações das queimaduras”. Além disso, o material, por enquanto, sai de graça.
O uso da pele ainda está em fase de pesquisa para queimaduras de segundo grau. Por isso, ela não é aplicada em todas as pessoas que chegam ao hospital. Há um critério que envolve idade e estágio da queimadura, além de o paciente precisar aceitar participar da pesquisa. "Já teve gente que não quis participar, por achar que poderia, por exemplo, ficar com cheiro de peixe no corpo", conta Maciel. Mas isso não ocorre. Para ser utilizada, a pele da tilápia passa por um tratamento especial de limpeza e a esterilização, feitos nos laboratórios da UFC. Depois, o material é enviado a São Paulo, onde recebe uma irradiação para matar possíveis vírus. Só então volta para a Universidade, onde pode ficar armazenado sob uma temperatura de 3 a 4 graus por até dois anos. Ao todo, o processo de limpeza dura de sete a dez dias, incluindo o envio para São Paulo. O cheiro é totalmente eliminado.
Hoje, 1.000 peles de tilápia formam o banco de peles da UFC, de onde são enviadas para o hospital à medida em que há necessidade. Odorico Moraes, diretor do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Medicamentos da UFC, explica que a demanda depende de fatores como a época do ano. "Em junho, época das festas de São João aqui no Nordeste, quando fazem fogueiras e soltam balões, a demanda cresce", explica. Os médicos calculam que 97% dos casos de queimadura envolvem a população de baixa renda. A maioria dos acidentes são provenientes de choques elétricos e água quente, como o caso do garoto Cristiano, de seis anos. "Ele brigou com a irmã e ela atirou água quente nele, queimando parte da perna", explicou a mãe, Rita de Cássia, 31. Ela autorizou o uso da tilápia no garoto, que apresentava acelerada cicatrização, dois dias após dar entrada no hospital.
“Isto aqui é o ovo de Colombo”, diz o professor Odorico Moraes. "A tilápia é uma peste: cresce rápido, ganha peso rápido, come de tudo, é criada no mundo todo e se adapta facilmente a diferentes ambientes", diz. Por isso, seu uso é tão viável, assegura. O professor calcula que cada pele, de cerca de 10 x 20 centímetros, tenha um custo de 8 a 10 reais, mas ainda não é possível afirmar, com certeza, quanto custará no mercado. Neste momento, os pesquisadores estão em fase de seleção do laboratório que fará a produção em larga escala, para então, obter o registro na Anvisa e aí passar a comercializar o produto. Além do tratamento de queimaduras, os pesquisadores já utilizaram o material, também em caráter de pesquisa, para implante dentário,reconstituição óssea e da vagina. "Fizemos a reconstituição da vagina de duas pacientes que nasceram com a Síndrome de Rokitansky, uma síndrome rara em que a pessoa nasce sem a vagina", explicou o doutor Edmar Macedo. "Nos dois casos obtivemos ótimos resultados".
Gabriel teve grande parte do corpo queimado em um acidente envolvendo a explosão de um botijão de gás. Quando chegou ao hospital, recebeu os primeiros cuidados, como a limpeza dos ferimentos e a aplicação de pomada cicatrizante. No dia seguinte, como procedimento padrão, teve de tomar anestesia geral para fazer a troca dos curativos. “A dor é tão grande, que parecia que eu estava sendo queimado de novo”, disse. A equipe do hospital então perguntou se ele aceitaria fazer o tratamento com pele de tilápia. “Eu aceitei, porque disseram que dói menos”, conta Gabriel. "E realmente, a dor melhorou muito". Ao todo, o rapaz recebeu 40 peles deste peixe, que também é conhecido em algumas regiões como Saint Peters. Com o passar dos dias, o material vai se transformando em um couro duro e só é retirado, com a ajuda de vaselina, depois que a pele do paciente começa a cicatrizar. Essa é uma das vantagens do uso da tilápia: como o curativo não precisa ser trocado todos os dias, como no método convencional, o paciente sofre menos.
O tratamento de queimaduras com a pele da tilápia é fruto de uma pesquisa iniciada em 2015 pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Instituto Dr. José Frota. Os pesquisadores tiveram a ideia de aplicar o material na medicina depois de descobrirem que 99% da pele deste peixe vai parar no lixo.
Pensando nisso, formaram uma equipe para estudar a viabilidade do uso deste material na cicatrização de queimaduras, baseando-se em outras experiências registradas. “Em outros países, são usadas peles de outros animais como porco, rã e cachorro”, explica Edmar Maciel, que também é o coordenador da pesquisa. “Mas descobrimos que a pele da tilápia tem alta concentração de colágeno, é resistente à pressão, tem boa umidade e por isso adere bem na pele humana e evita que o paciente perca líquido, uma das complicações das queimaduras”. Além disso, o material, por enquanto, sai de graça.
O uso da pele ainda está em fase de pesquisa para queimaduras de segundo grau. Por isso, ela não é aplicada em todas as pessoas que chegam ao hospital. Há um critério que envolve idade e estágio da queimadura, além de o paciente precisar aceitar participar da pesquisa. "Já teve gente que não quis participar, por achar que poderia, por exemplo, ficar com cheiro de peixe no corpo", conta Maciel. Mas isso não ocorre. Para ser utilizada, a pele da tilápia passa por um tratamento especial de limpeza e a esterilização, feitos nos laboratórios da UFC. Depois, o material é enviado a São Paulo, onde recebe uma irradiação para matar possíveis vírus. Só então volta para a Universidade, onde pode ficar armazenado sob uma temperatura de 3 a 4 graus por até dois anos. Ao todo, o processo de limpeza dura de sete a dez dias, incluindo o envio para São Paulo. O cheiro é totalmente eliminado.
Hoje, 1.000 peles de tilápia formam o banco de peles da UFC, de onde são enviadas para o hospital à medida em que há necessidade. Odorico Moraes, diretor do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Medicamentos da UFC, explica que a demanda depende de fatores como a época do ano. "Em junho, época das festas de São João aqui no Nordeste, quando fazem fogueiras e soltam balões, a demanda cresce", explica. Os médicos calculam que 97% dos casos de queimadura envolvem a população de baixa renda. A maioria dos acidentes são provenientes de choques elétricos e água quente, como o caso do garoto Cristiano, de seis anos. "Ele brigou com a irmã e ela atirou água quente nele, queimando parte da perna", explicou a mãe, Rita de Cássia, 31. Ela autorizou o uso da tilápia no garoto, que apresentava acelerada cicatrização, dois dias após dar entrada no hospital.
“Isto aqui é o ovo de Colombo”, diz o professor Odorico Moraes. "A tilápia é uma peste: cresce rápido, ganha peso rápido, come de tudo, é criada no mundo todo e se adapta facilmente a diferentes ambientes", diz. Por isso, seu uso é tão viável, assegura. O professor calcula que cada pele, de cerca de 10 x 20 centímetros, tenha um custo de 8 a 10 reais, mas ainda não é possível afirmar, com certeza, quanto custará no mercado. Neste momento, os pesquisadores estão em fase de seleção do laboratório que fará a produção em larga escala, para então, obter o registro na Anvisa e aí passar a comercializar o produto. Além do tratamento de queimaduras, os pesquisadores já utilizaram o material, também em caráter de pesquisa, para implante dentário,reconstituição óssea e da vagina. "Fizemos a reconstituição da vagina de duas pacientes que nasceram com a Síndrome de Rokitansky, uma síndrome rara em que a pessoa nasce sem a vagina", explicou o doutor Edmar Macedo. "Nos dois casos obtivemos ótimos resultados".
A medida da dor
Além do poder cicatrizante, os médicos pesquisam agora as propriedades analgésicas e anti-inflamatórias da pele da tilápia. "Como os pacientes que usam a tilápia relatam tomar menos remédio para dor do que aqueles tratados com o método convencional, acho que há algo aí que merece ser investigado", explicou Mariana Vale, professora e pesquisadora da UFC. Os pesquisadores ainda não sabem, porém, se a dor melhora porque a pele do peixe isola os ferimentos, ou se, de fato, libera alguma substância analgésica.
Para medir a dor, a pesquisadora utiliza um aparelho chamado analgesímetro, com uma extremidade pontiaguda feita de silicone. A médica espeta a ponta em uma parte do corpo e pede para que o paciente diga quando incomodar. A pressão feita é mensurada no aparelho, na medida de gramas. Depois, ela vai próximo da área queimada, e repete o procedimento. Dali é tirada uma média, que é refeita a cada dia, para observar o quanto a dor diminui. "O que já podemos dizer é que há muita diferença no limiar da dor entre aqueles que usam a tilápia e os que fazem o tratamento convencional", conta a pesquisadora.
Para medir a dor, a pesquisadora utiliza um aparelho chamado analgesímetro, com uma extremidade pontiaguda feita de silicone. A médica espeta a ponta em uma parte do corpo e pede para que o paciente diga quando incomodar. A pressão feita é mensurada no aparelho, na medida de gramas. Depois, ela vai próximo da área queimada, e repete o procedimento. Dali é tirada uma média, que é refeita a cada dia, para observar o quanto a dor diminui. "O que já podemos dizer é que há muita diferença no limiar da dor entre aqueles que usam a tilápia e os que fazem o tratamento convencional", conta a pesquisadora.
FONTE: TV Jaguar/ El País/Alto Santo é Notícia.
CONVITE DE REUNIÃO DO GASPEC!
Atenção voluntários! A presidente do GASPEC,Ideusa Gurgel avisa, que hoje, às 19h30min haverá reunião na sede da entidade e convida a todos para participarem!
Na oportunidade, serão discutidos os assuntos:
Na oportunidade, serão discutidos os assuntos:
- A IV Semana de Prevenção e Combate ao Câncer;
- Outubro Rosa;
- Parabéns ao GASPEC pelos 6 anos de existência, e
- Outros...
A sua presença é muito importante. Participe!
Castanhão pode secar antes da quadra chuvosa de 2018
O principal reservatório do Estado, o açude Castanhão, pode esgotar a sua capacidade antes mesmo da quadra chuvosa de 2018. A análise é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) a pedido do Diário do Nordeste. Segundo o órgão, a seca, recorrente principalmente no norte e oeste da Região Nordeste, já perdura por mais de doze meses, principalmente a oeste do Estado da Bahia, grande parte dos estados do Piauí, Ceará e norte de Minas Gerais.
Segundo o coordenador geral de Operação e Modelagens do Cemaden, o meteorologista Marcelo Seluchi, o Castanhão apenas superou o volume de 5% após a estação chuvosa de 2017, o que é prejudicial para os próximos anos. "A projeção que nós temos é que o Castanhão chegue ao seu esgotamento antes da quadra chuvosa do próximo ano. O reservatório, considerando a situação atual, pode até manter os níveis e aguentar de 2 a 3% no máximo". Ainda segundo Seluchi, a reserva equivalente à soma de todos os mananciais, tem em média pouco mais de 9% da capacidade.
"É muito baixo, principalmente se levarmos em conta que só volta chover no Ceará em fevereiro do próximo ano. Até lá, os recursos vão se esgotando. O estado hídrico é grave", alerta o meteorologista. Seluchi conclui a análise pontuando que, para solucionar o problema hídrico do Ceará, o ideal seria precipitações antes da quadra chuvosa. "Eu diria que a gente tem que torcer para um início de quadra chuvosa o mais antecipado possível. Há muito tempo que não acontece. Nós estamos chegando ao sexto ano de chuvas críticas no Nordeste. O sistema não foi criado para aguentar isso".Seca
A avaliação das condições hídricas, de acordo com o índice Integrado de Seca (IIS) do Cemaden, do mês de julho, é de "Seca Severa" em 148 municípios, inseridos em sua maior parte nos estados do Piauí, norte da Bahia e Ceará. Em relação ao mês anterior, para a condição de "Seca Severa", esse número de municípios triplicou. No mês junho, o órgão estimou que 4.164 mil pessoas estavam em áreas de extrema e severa seca. Do Ceará, se destacam em condições graves os municípios de Salitre, Santana do Cariri, Potengi, Nova Olinda, Crato, Barbalha, Juazeiro do Norte, entre outros. Em relação ao últimos dois meses, os impactos da seca em áreas de atividades agrícolas ou pastagens se mantiveram constantes. De acordo com o índice de Suprimento de Água para a Vegetação (VSWI), 299 municípios apresentaram pelo menos 50% de suas áreas impactadas.
Gestão
A reportagem entrou em contato com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos. Segundo o órgão do Estado, estudos internos apontam que o Castanhão chegará em 31 de janeiro de 2018 com cerca de 153 milhões de metros cúbicos de água, o que representa 2,29% de sua capacidade.
"Atualmente, a principal fonte hídrica para o abastecimento de Fortaleza e RMF são os açudes da Bacia Metropolitana. Isso ensejou a redução da transferência de água do Castanhão para Grande Fortaleza", diz a Cogerh.
Entre as medidas tomadas pelo governo, algumas ações foram pensadas para melhorar a distribuição de recursos. Conforme a Cogerh, houve restrição nas vazões do Castanhão. A medida é definida anualmente nas reuniões de alocação pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Alto, do Médio e do Baixo Jaguaribe, do Salgado e do Banabuiú, face ao agravamento da seca desde 2015. Atualmente o Castanhão opera com vazão de 7,5 m³/s, atendendo ao Vale do Jaguaribe e ao Eixão das Águas.
Já o abastecimento da Grande Fortaleza está assegurado até o próximo ano, mesmo com a redução das transferências de água do Castanhão. "É imprescindível a participação da sociedade no sentido de manter e intensificar o uso racional e parcimonioso da água. Bem como a manutenção dos controles e medidas que vêm sendo adotados pelo Plano Estadual de Convivência com o Semiárido e Plano de Segurança Hídrica da RMF", conclui a Cogerh.
Segundo o coordenador geral de Operação e Modelagens do Cemaden, o meteorologista Marcelo Seluchi, o Castanhão apenas superou o volume de 5% após a estação chuvosa de 2017, o que é prejudicial para os próximos anos. "A projeção que nós temos é que o Castanhão chegue ao seu esgotamento antes da quadra chuvosa do próximo ano. O reservatório, considerando a situação atual, pode até manter os níveis e aguentar de 2 a 3% no máximo". Ainda segundo Seluchi, a reserva equivalente à soma de todos os mananciais, tem em média pouco mais de 9% da capacidade.
"É muito baixo, principalmente se levarmos em conta que só volta chover no Ceará em fevereiro do próximo ano. Até lá, os recursos vão se esgotando. O estado hídrico é grave", alerta o meteorologista. Seluchi conclui a análise pontuando que, para solucionar o problema hídrico do Ceará, o ideal seria precipitações antes da quadra chuvosa. "Eu diria que a gente tem que torcer para um início de quadra chuvosa o mais antecipado possível. Há muito tempo que não acontece. Nós estamos chegando ao sexto ano de chuvas críticas no Nordeste. O sistema não foi criado para aguentar isso".Seca
A avaliação das condições hídricas, de acordo com o índice Integrado de Seca (IIS) do Cemaden, do mês de julho, é de "Seca Severa" em 148 municípios, inseridos em sua maior parte nos estados do Piauí, norte da Bahia e Ceará. Em relação ao mês anterior, para a condição de "Seca Severa", esse número de municípios triplicou. No mês junho, o órgão estimou que 4.164 mil pessoas estavam em áreas de extrema e severa seca. Do Ceará, se destacam em condições graves os municípios de Salitre, Santana do Cariri, Potengi, Nova Olinda, Crato, Barbalha, Juazeiro do Norte, entre outros. Em relação ao últimos dois meses, os impactos da seca em áreas de atividades agrícolas ou pastagens se mantiveram constantes. De acordo com o índice de Suprimento de Água para a Vegetação (VSWI), 299 municípios apresentaram pelo menos 50% de suas áreas impactadas.
Gestão
A reportagem entrou em contato com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos. Segundo o órgão do Estado, estudos internos apontam que o Castanhão chegará em 31 de janeiro de 2018 com cerca de 153 milhões de metros cúbicos de água, o que representa 2,29% de sua capacidade.
"Atualmente, a principal fonte hídrica para o abastecimento de Fortaleza e RMF são os açudes da Bacia Metropolitana. Isso ensejou a redução da transferência de água do Castanhão para Grande Fortaleza", diz a Cogerh.
Entre as medidas tomadas pelo governo, algumas ações foram pensadas para melhorar a distribuição de recursos. Conforme a Cogerh, houve restrição nas vazões do Castanhão. A medida é definida anualmente nas reuniões de alocação pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Alto, do Médio e do Baixo Jaguaribe, do Salgado e do Banabuiú, face ao agravamento da seca desde 2015. Atualmente o Castanhão opera com vazão de 7,5 m³/s, atendendo ao Vale do Jaguaribe e ao Eixão das Águas.
Já o abastecimento da Grande Fortaleza está assegurado até o próximo ano, mesmo com a redução das transferências de água do Castanhão. "É imprescindível a participação da sociedade no sentido de manter e intensificar o uso racional e parcimonioso da água. Bem como a manutenção dos controles e medidas que vêm sendo adotados pelo Plano Estadual de Convivência com o Semiárido e Plano de Segurança Hídrica da RMF", conclui a Cogerh.
*Alto Santo é Notícia.
13 de agosto de 2017
FELIZ DIA DOS PAIS!!!
Muito obrigado, meu pai! Obrigado por ter me dado a vida, por ter cuidado de mim desde o primeiro dia. Por ter estado sempre presente, nos bons e nos maus momentos. Obrigado por ser o melhor pai do mundo!
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