A cooperação entre o Brasil e a Noruega prevê ações nas áreas de pesquisa, capacitação e gestão do espaço aquícola continental e marinho. A parceria também abrange questões para a transferência de tecnologia em segmentos da aquicultura como produção e infraestrutura, sanidade e biossegurança, cadeia de suprimentos, capacidade de suporte, escape de pescado em cativeiro e ração para peixes. Outro objetivo dessa cooperação é estreitar a relação entre os dois países para a formulação de uma legislação internacional no setor de aquicultura. Na Noruega, o ministro Eduardo Lopes se encontrou com a ministra da pesca e aquicultura do País, Elisabeth Aspaker, e com o embaixador brasileiro em Oslo ( capital da Noruega), Flávio Macieira, entre outras autoridades.
Nesta quarta-feira (20), a secretária Maria Fernanda Nince fará visita técnica a uma fazenda de cultivo de pescado localizada na Ilha de Hitra/Noruega. Também participarão desta visita representantes do setor aquícola de mais de 20 países, como Vietnã e Angola.
Cooperação Internacional - O Brasil vem implementando diferentes modalidades de cooperação com outros países para o intercâmbio de conhecimentos e também para a incorporação de novas tecnologias no setor aquícola. O objetivo final dessas parcerias internacionais é aumentar a qualidade e a segurança do pescado produzido no Brasil.
Ano passado, o Brasil firmou parceria com Israel para a cooperação técnica entre os dois países, também no setor de aquicultura. Entre as ações previstas está o intercâmbio de estudantes brasileiros que quiserem fazer pós-graduação na área de aquicultura em Israel, país reconhecido pelo know how na criação de pescado. A cooperação também abrange pesquisas conjuntas e troca de conhecimentos para a produção de vacinas para alevinos (filhotes) e o melhoramento genético de peixes apreciados no mundo inteiro, com a tilápia.
Outras importantes parcerias foram firmadas, em 2013, entre o Brasil e Portugal. O objetivo é trocar experiências voltadas a pequenos pelágicos (peixes marinhos que vivem em profundidade intermediária), gestão pesqueira e transferência de tecnologia no setor de insumos. Com Portugal, também foram analisadas oportunidades para o cultivo de microalgas (especialmente para a produção de combustíveis alternativos) e o desenvolvimento de projetos conjuntos de capacitação técnica.
fonte:MPA
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