17 de março de 2013

Sistemas de Criação

Sistemas de Criação colocando.jpg
Colocando os peixes

Os alevinos (filhotes de peixe), devem ser soltos na água com o saco plástico fechado, por vinte minutos, para que haja o equilíbrio da temperatura das águas. É importante ressaltar que não se pode soltar todos de uma só vez dentro da água: solta-se ao poucos e observa-se o comportamento do peixe na água. Ao término do processo, os peixes devem sair espontaneamente da embalagem como prova do sucesso da climatização.

Alimentação

A alimentação dos peixes cultivados em tanques, açudes ou represas pode ser feita através de ração balanceada como também, com esterco, sementes e frutos. Os resíduos que não são aproveitados para o consumo humano, servem de alimentação para os peixes. Essa forma de alimentação é a consorciada.

Em geral, os peixes comem alimentos diferentes. E essencial é que os hábitos alimentares contenham nutrientes como lipídeos (reserva de energia), proteínas, aminoácidos, que são das proteínas, minerais, para a composição das escamas, ossos e carne e vitaminas, que facilitam o metabolismo dos peixes, originando um pescado robusto e de carne saborosa.
alimentando.jpgAs rações podem ser granuladas, fareladas, extrusadas e até mesmo pastosa. As rações extrusadas são de alta qualidade e bem mais digestíveis. A fonte principal de proteína é encotrada na soja, com o complemento dos aminoácidos encontrados no milho e farinha de peixe.
Uma observação a ser feita é que não se deve comprar qualquer tipo de ração. Existem algumas com o custo mais baixo; porém, há falta de nutrientes necessários para a boa alimentação do peixe. Isso faz com que o pescado polua bastante o criadouro, tornando a qualidade da água insatisfatória por causa dos seus dejetos. Para que tudo corra bem, é necessário um bom manejo do viveiro.



sistema.jpgSistemas de Criação

Existem  sistemas de criação de peixes:  consistem na forma como serão  criados os peixes -  Semi-intensivo, intensivo, superintensivo. E, dentre eles, se utilizam formas de cultivo: o Monocultivo, Policultivo e o Consorciado.

Piscicultura Extensiva

A piscicultura extensiva é uma forma de criação não ordenada e pode ser praticada em açudes grandes ou em lagos;  não é necessário o cultivo em lugares naturais. Caso for em lugar natural, é aconselhável que seja um lago pequeno e raso.  Na extensiva deve-se contar com o alimento produzido na própria água, não sendo permitido o uso de fertilizantes.

A produção de peixes, nessa atividade, depende da produtividade natural da água. Ela depende dos nutrientes provenientes do solo e da água como nitrato, fosfato e material orgânico. É essencial a escolha certa das espécies e o bom manejo da piscicultura.

Piscicultura Intensiva

A piscicultura intensiva é a tradicional milenar chinesa, praticada também na Europa, que consiste na povoação com peixes de cultivo. A prática tem a preocupação de impedir a penetração de peixes carnívoros, que são concorrentes dos peixes do viveiro. Os peixes do criadouro consomem os alimentos artificiais.

Nessa atividade, há aplicação de adubos orgânicos e inorgânicos da escolha do piscicultor: pode-se usar tanto um quanto o outro para a maior produção. O criador utiliza os alimentos artificiais, que são produzidos fora do local de cultivo dos peixes, em viveiros, e são drenados anualmente uma ou duas vezes.

Piscicultura Superintensiva

A superintensiva é mais interessante para o monocultivo, pois nessa modalidade são cultivados uma só espécie de peixe, podendo conter de 20 a 100 peixes por tanque. É crucial que se use instrumentos capazes de tirar restos de alimentos podres da água, porque isso gera doenças na mercadoria. Na piscicultura superintensiva, são cultivados peixes de alto valor no mercado, pelo fato da alimentação ter um preço elevado e  não  contar com alimentos naturais produzidos na água.

Consorciado
 O método de consorciado baseia-se na criação dos peixes em conjunto com outros animais, como por exemplo, o cultivo de peixes no mesmo local de criação de gados. A piscicultura em harmonia com a pecuária, a saber, aproveita-se dos dejetos dos demais animais para a adubação dos viveiros e a ração desperdiçada por eles é também utilizada na alimentação dos peixes.

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