11 de abril de 2016

Investigação aponta surto de Doença de Chagas em municípios do RN em 2015


barbeiro

Uma equipe de resposta rápida da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em colaboração com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), Regional de Pau dos Ferros e Secretarias Municipais de Saúde, realizou, no mês de março, uma investigação epidemiológica sobre a ocorrência de Doença de Chagas Aguda (DCA) em quatro municípios do RN.

Foram investigados 21 casos suspeitos de DCA e até o momento foram confirmados 14, sendo 11 por critério laboratorial e três por clínico epidemiológico, sete aguardam resultado laboratorial. Os casos confirmados apresentaram sinais e sintomas em outubro de 2015, com maior concentração entre os dias 14 e 18 de outubro.

Os casos estudados foram notificados nos municípios de Tenente Ananias, Marcelino Vieira, Alexandria e Pilões, sendo que oito casos confirmados estão localizados em Marcelino Vieira. O trabalho foi feito devido à identificação de aumento do número de casos suspeitos de doença de Chagas aguda (DCA). “O período do aumento de casos coincide com o período da moagem da cana-de-açúcar”, explica Lúcia Abrantes, no Núcleo de Entomologia da Sesap.
*Fonte: Robson Pires.

10 de abril de 2016

IMAGENS DE ANAEL PESCADOR NO SÍTIO PONTA II

Fiscalização da ANA na bacia do Piranhas-Açu aponta redução de consumo de água na região

Em virtude da seca enfrentada na bacia do Piranhas-Açu (PB/RN), a equipe de fiscalização da Agência Nacional de Águas (ANA) tem acompanhado de perto o uso da água na região para garantir que as regras para otimização do uso da água sejam cumpridas pelos usuários do recurso. Neste contexto, os especialistas da ANA realizaram 17 campanhas de fiscalização em 2015 num total de 273 vistorias.

Em nove sobrevoos de helicóptero realizados na bacia do Piranhas-Açu, os especialistas da ANA vistoriaram 204 usuários de água e emitiram 82 autos de interdição cautelar e 55 autos de infração, entre embargos e multas simples. No caso dos autos de interdição cautelar, para impedir preventivamente o uso da água para irrigação, os usuários recebem a solicitação para desmontar seus sistemas de irrigação ou separar os sistemas mistos de captação que contenham as finalidades de irrigação e consumo (humano ou animal). Além das campanhas e sobrevoos, a equipe da ANA também utiliza imagens de satélite para fiscalizar os usos da água da região.

Um dos reflexos das campanhas de fiscalização é a redução da área irrigada na bacia hidrográfica. Em julho de 2014 eram irrigados 2062 hectares. Em julho de 2015 este total caiu para 777ha e em dezembro de 2015 chegou a 292ha.


Regras de restrição de uso da água

Com a Resolução nº 640/2015, a ANA – junto com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) e com o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN) – estabeleceu regras de restrição de captação de água para irrigação e aquicultura no rio Piancó/Piranhas-Açu (entre a confluência os açudes Curema e Armando Ribeiro Gonçalves).

A bacia do Piranhas-Açu

O rio Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó, na Paraíba, e desemboca próximo à cidade de Macau, no Rio Grande do Norte. Como a maioria absoluta dos rios do Semiárido, trata-se de um rio intermitente (seca em situações de estiagem) em condições naturais. A bacia abrange um território de 42.900km² distribuído entre 102 municípios da Paraíba e 45 do Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1,3 milhão de habitantes.


Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA.