Após sofrer por várias décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30 anos, de acordo com as previsões. De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.
“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.
*O Xerife.
29 de setembro de 2016
RADIOLA CLUB FAZ BAILE BENEFICENTE EM APODI
Será dia 11 de outubro, o II Baile Beneficente, com Radiola Club em Apodi! Você não pode perder, música, recordação e muita diversão!
Lembrar, que toda renda será revertida ao GASPEC! Abrace essa causa! Junte-se a nós!!!
Lembrar, que toda renda será revertida ao GASPEC! Abrace essa causa! Junte-se a nós!!!
28 de setembro de 2016
Estiagem deixa municípios em situação de emergência
A estiagem prolongada colocou em situação de emergência 69 municípios do estado de Pernambuco. A portaria de reconhecimento federal do Ministério da Integração Nacional foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União. A medida permite que as cidades solicitem o apoio do Governo Federal para ações emergenciais de enfrentamento ao período de escassez hídrica.
Além de viabilizar o acesso aos programas de fornecimento de água tratada, como a Operação Carro-Pipa Federal, o reconhecimento da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) também permite que os municípios tenham direito a outros benefícios. Dentre eles, a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil, a aquisição de cestas básicas com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas.
*O Xerife.
Além de viabilizar o acesso aos programas de fornecimento de água tratada, como a Operação Carro-Pipa Federal, o reconhecimento da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) também permite que os municípios tenham direito a outros benefícios. Dentre eles, a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil, a aquisição de cestas básicas com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas.
*O Xerife.
RADIOLA CLUB FAZ BAILE BENEFICENTE EM APODI
Será dia 11
de outubro, o II Baile Beneficente, com Radiola Club em Apodi! Você não
pode perder, música, recordação e muita diversão!
Lembrar, que toda renda será revertida ao GASPEC! Abrace essa causa! Junte-se a nós!!!
26 de setembro de 2016
PADRE MACIEL VAI DEIXAR A PARÓQUIA DE APODI
O bispo Dom Mariano Manzana e o Conselho Presbiteral anunciam as mudanças do clero nos serviços pastorais da Diocese de Mossoró. A comunicação foi feita hoje, segunda-feira, 26, durante a Espiritualidade do Clero, no Santuário do Lima, em Patu/RN.
Padre Raimundo Felipe deixa a Paróquia de São João Batista e assume a nova área da Sagrada Família.
Padre Ivan dos Santos deixa a Paróquia de Luis Gomes e assume a Paróquia de São João Batista, em Mossoró.
Padre Francisco Jorge Pascoal assume a Paróquia de Luis Gomes.
Padre Maciel Rodrigues deixa a Paróquia de Apodi para se dedicar ao Mestrado em Teologia.
Padre Francisco das Chagas Costa deixa a Paróquia de Itaú e assume a Paróquia de Apodi.
Padre Francinaldo Macário da Silva deixa a Paróquia de Upanema e assume a Paróquia de Itaú.
Padre José Milton de Oliveira Júnior deixa a Paróquia de Baraúna e assume a Paróquia de Upanema.
Padre Deivid Franklin de Aquino assume como Administrador Paroquial da Paróquia de Baraúna.
Padre Thiago Batista da Luz deixa a Paróquia de Almino Afonso por decisão da sua Congregação MSF e Padre Zioneudo de Sá Gois deixa a Paróquia de São Miguel para assumir a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Almino Afonso.
Padre Raimundo Alexandre de Oliveira deixa São João Batista em Assu e assume a paróquia de Martins.
Padre Dian Carlos deixa Martins e assume a Paróquia de São João Batista, em Assu.
* Criação no dia 20.12.2016 da Área Pastoral da Sagrada Família, no bairro 30 de setembro, em Mossoró.
Padre Raimundo Felipe deixa a Paróquia de São João Batista e assume a nova área da Sagrada Família.
Padre Ivan dos Santos deixa a Paróquia de Luis Gomes e assume a Paróquia de São João Batista, em Mossoró.
Padre Francisco Jorge Pascoal assume a Paróquia de Luis Gomes.
Padre Maciel Rodrigues deixa a Paróquia de Apodi para se dedicar ao Mestrado em Teologia.
Padre Francisco das Chagas Costa deixa a Paróquia de Itaú e assume a Paróquia de Apodi.
Padre Francinaldo Macário da Silva deixa a Paróquia de Upanema e assume a Paróquia de Itaú.
Padre José Milton de Oliveira Júnior deixa a Paróquia de Baraúna e assume a Paróquia de Upanema.
Padre Deivid Franklin de Aquino assume como Administrador Paroquial da Paróquia de Baraúna.
Padre Thiago Batista da Luz deixa a Paróquia de Almino Afonso por decisão da sua Congregação MSF e Padre Zioneudo de Sá Gois deixa a Paróquia de São Miguel para assumir a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Almino Afonso.
Padre Raimundo Alexandre de Oliveira deixa São João Batista em Assu e assume a paróquia de Martins.
Padre Dian Carlos deixa Martins e assume a Paróquia de São João Batista, em Assu.
* Criação no dia 20.12.2016 da Área Pastoral da Sagrada Família, no bairro 30 de setembro, em Mossoró.
Faustão solta palavrão e ataca reforma educacional de Michel Temer
Faustão atacou o governo Temer durante o
Domingão do Faustão neste domingo (25/9). A reforma educacional foi o
alvo da crítica, com direito a palavrão para descredenciar as medidas
planejadas para o currículo escolar de nível médio no Brasil. Segundo o
apresentar, o governo não se comunica, não consultou a população sobre o
que ela considera positivo para a educação para lançar um projeto de
reforma que pretendia implantar por meio de medida provisória.
23 de setembro de 2016
Açude de Coremas atinge situação crítica com 3,4% de capacidade total
O volume de água
acumulada no açude de Coremas chegou a 3,4% da capacidade total, de
acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (22) pela Agência
Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). Atualmente há
20.320.283 m³ de água no açude de Coremas.
O açude é um dos 54 reservatórios que estão em situação crítica na Paraíba, com menos de 5% de seu volume total. Coremas é um dos principais abastecedores do Sertão do Estado. O açude de Mãe d’água, localizado também na cidade de Coremas está com 11% de seu volume total, valor também divulgado hoje.
Em Mãe D’água, o volume de água equivale a 62.180.347 m³ e o reservatório está entre os 34 açudes em observação na Paraíba.
O complexo Coremas/Mãe D’água abaste o Rio Piranhas que abastece: Caicó, Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas e São Fernando.
*O Xerife.
O açude é um dos 54 reservatórios que estão em situação crítica na Paraíba, com menos de 5% de seu volume total. Coremas é um dos principais abastecedores do Sertão do Estado. O açude de Mãe d’água, localizado também na cidade de Coremas está com 11% de seu volume total, valor também divulgado hoje.
Em Mãe D’água, o volume de água equivale a 62.180.347 m³ e o reservatório está entre os 34 açudes em observação na Paraíba.
O complexo Coremas/Mãe D’água abaste o Rio Piranhas que abastece: Caicó, Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas e São Fernando.
*O Xerife.
21 de setembro de 2016
Comitê do São Francisco aprova novo plano de recursos hídricos da bacia
Nesta quinta-feira, 15 de setembro, em Belo Horizonte, os membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) aprovaram o novo Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco durante a 30ª reunião plenária do colegiado. A partir de um diagnóstico da bacia hidrográfica, que considera efeitos climáticos e da ação humana, o documento orienta a gestão das águas da região entre 2016 e 2025.
O novo documento de planejamento dos recursos hídricos da bacia começou a ser realizado em 2014 para revisar o Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, cuja vigência foi entre 2004 e 2013. Este plano foi formulado pelo Grupo Técnico de Trabalho (GTT), sob coordenação da Agência Nacional de Águas (ANA), e aprovado pelo CBHSF em julho de 2004.
No processo de formulação do novo Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a ANA atuou no Grupo de Acompanhamento Técnico (GAT) do trabalho, vinculado ao CBHSF. A Agência também produziu notas técnicas com propostas para o relatório sobre o plano de metas, ações prioritárias e investimentos a serem feitos na bacia. A equipe técnica da ANA enviou, ainda, propostas técnicas para outro relatório sobre o arranjo institucional necessário para a gestão de recursos hídricos na bacia do São Francisco e também abordou as diretrizes e critérios para aplicação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos na região.
A Política Nacional de Nacional de Recursos Hídricos, criada pela Lei nº 9.433/97, contém os seguintes instrumentos de gestão da água: planos de recursos hídricos; enquadramento dos corpos d’água em classes, segundo os usos preponderantes; a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; a cobrança pelo uso da água; e o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Planos de recursos hídricos
Os planos de recursos hídricos são planos diretores e de longo prazo que buscam fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento da água com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação dos programas e projetos previstos. Os planos estão entre os instrumentos de gestão da Lei nº 9.433/97, também conhecida como Lei das Águas, que estabeleceu a Política do setor. Assista à animação sobre os planos de recursos hídricos.
Texto:Raylton Alves - Banco de Imagens ANA
Foto: Zig Koch / Banco de Imagens ANA.
O novo documento de planejamento dos recursos hídricos da bacia começou a ser realizado em 2014 para revisar o Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, cuja vigência foi entre 2004 e 2013. Este plano foi formulado pelo Grupo Técnico de Trabalho (GTT), sob coordenação da Agência Nacional de Águas (ANA), e aprovado pelo CBHSF em julho de 2004.
No processo de formulação do novo Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a ANA atuou no Grupo de Acompanhamento Técnico (GAT) do trabalho, vinculado ao CBHSF. A Agência também produziu notas técnicas com propostas para o relatório sobre o plano de metas, ações prioritárias e investimentos a serem feitos na bacia. A equipe técnica da ANA enviou, ainda, propostas técnicas para outro relatório sobre o arranjo institucional necessário para a gestão de recursos hídricos na bacia do São Francisco e também abordou as diretrizes e critérios para aplicação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos na região.
A Política Nacional de Nacional de Recursos Hídricos, criada pela Lei nº 9.433/97, contém os seguintes instrumentos de gestão da água: planos de recursos hídricos; enquadramento dos corpos d’água em classes, segundo os usos preponderantes; a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; a cobrança pelo uso da água; e o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Planos de recursos hídricos
Os planos de recursos hídricos são planos diretores e de longo prazo que buscam fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento da água com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação dos programas e projetos previstos. Os planos estão entre os instrumentos de gestão da Lei nº 9.433/97, também conhecida como Lei das Águas, que estabeleceu a Política do setor. Assista à animação sobre os planos de recursos hídricos.
Texto:Raylton Alves - Banco de Imagens ANA
Foto: Zig Koch / Banco de Imagens ANA.
20 de setembro de 2016
ELEIÇÕES 2016: PRIMEIRA PESQUISA REGISTRADA EM APODI INDICA VANTAGEM DE ALAN E HORTÊNCIA
O candidato Alan Silveira (PMDB) deve
ser o novo prefeito de Apodi a partir de 2017. É o que aponta a pesquisa
realizada pelo Instituto Sensatus e rádio Cidade FM. O jovem obteve
quase 10% a mais das intenções de votos do que o segundo colocado, o
atual prefeito Flaviano Monteiro (PCdoB).
A pesquisa, sob registro RN-04347/2016, foi realizada entre os dias 14 e 15 de setembro e ouviu 650 pessoas, nas zonas urbana e rural.
Segundo o levantamento: Alan obteve 42,46% Flaviano Monteiro 32,92%. Pinheiro Bezerra 7,38% Paulo Viana (PSOL) por 2,62%.
Branco, nulo, não sabe ou não opinou somaram 14,62%.
No quesito rejeição, o resultado foi:
Flaviano 44%. Alan ficou com 22,31% Pinheiro com 8,62% Paulo Viana com 4,31%.
Alan destaca, que o resultado comprova o que ele tem ouvido nos quatro cantos do município, durante as visitas de campanha.
“O povo está abandonado e pede mudança. Eu e Hortência nos apresentamos como os candidatos da renovação e temos sido muito bem aceitos. Agora é manter a caminhada, sempre olhando para o futuro com a esperança de melhorar a vida do povo apodiense”, comenta.
Esta foi a primeira pesquisa eleitoral de Apodi registrada no Tribunal Superior Eleitoral. O nível de confiabilidade é de 95%, ou seja, há probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro de 3,9%.
Fonte: Jornal Mossoró Hoje.
A pesquisa, sob registro RN-04347/2016, foi realizada entre os dias 14 e 15 de setembro e ouviu 650 pessoas, nas zonas urbana e rural.
Segundo o levantamento: Alan obteve 42,46% Flaviano Monteiro 32,92%. Pinheiro Bezerra 7,38% Paulo Viana (PSOL) por 2,62%.
Branco, nulo, não sabe ou não opinou somaram 14,62%.
No quesito rejeição, o resultado foi:
Flaviano 44%. Alan ficou com 22,31% Pinheiro com 8,62% Paulo Viana com 4,31%.
Alan destaca, que o resultado comprova o que ele tem ouvido nos quatro cantos do município, durante as visitas de campanha.
“O povo está abandonado e pede mudança. Eu e Hortência nos apresentamos como os candidatos da renovação e temos sido muito bem aceitos. Agora é manter a caminhada, sempre olhando para o futuro com a esperança de melhorar a vida do povo apodiense”, comenta.
Esta foi a primeira pesquisa eleitoral de Apodi registrada no Tribunal Superior Eleitoral. O nível de confiabilidade é de 95%, ou seja, há probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro de 3,9%.
Fonte: Jornal Mossoró Hoje.
18 de setembro de 2016
A seca é drástica no Ceará e professor sugere medidas
O estado do Ceará tem hoje cerca de 10% da capacidade total de 18 bilhões de metros cúbicos de água. Para garantir o fornecimento de água à população até a próxima quadra chuvosa (período de fevereiro a maio, em que são esperadas chuvas mais densas no estado), os órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos determinaram medidas restritivas tanto para a população quanto para o comércio e a indústria.
Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), João Lúcio Farias de Oliveira, nas propriedades rurais que trabalham com sistemas de irrigação, houve corte de mais de 70% na oferta de água, que é suficiente apenas para manter culturas permanentes, como banana e goiaba. As indústrias têm meta de restrição de 20% do consumo e são estimuladas a reutilizar a água. Para os moradores da região metropolitana de Fortaleza, existe também a tarifa de contingência de 20% na conta.
O físico Alexandre Araújo Costa, PhD em Ciências Atmosféricas, diz, porém que são necessárias medidas mais drásticas para evitar o colapso hídrico na região metropolitana e no estado. Entre as medidas sugeridas estão a interrupção do fornecimento de água para as usinas termelétricas que funcionam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, a 65 quilômetros de Fortaleza, e a redução da vazão de água para a recém-inaugurada Companhia Siderúrgica do Pecém, também localizada no complexo.
Segundo Costa, somente o desligamento das quatro térmicas economizaria 800 litros de água por segundo. Quando do lançamento do Plano de Segurança Hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana, o governador Camilo Santana citou como possibilidade a “decisão drástica” de interromper o fornecimento de água para as termelétricas Pecém I e II, as maiores do complexo, que geram, juntas, 1.080 megawatts de energia para o Sistema Interligado Nacional.
“As medidas para preservar os estoques hídricos são insuficientes. Vamos entrar em 2017 contando com a sorte, pois a política de governo atual nos coloca sob elevado risco”, afirma o físico. Ele considera “factível” desligar as térmicas e negociar o adiamento do início das operações da siderúrgica.
Professor da Universidade Estadual do Ceará, Costa afirma que a gestão dos recursos hídricos do estado tem sido “desastrosa” desde as quadras invernosas de 2008 e 2009, quando houve grande aporte de água nos reservatórios. Ele lembra que, nesse período, e até 2012, houve grande atração de empresas e indústrias para o estado, com a consequente outorga de água para os novos empreendimentos. “Criou-se uma ilusão de que havia água em abundância e que se poderia outorgar água para grandes usuários.”
Com possíveis suspensões do fornecimento às termelétricas e a empreendimentos de fruticultura irrigada e redução da vazão de água para a CSP, o físico estima que poderiam ser economizados 2,5 mil litros de água por segundo, o que daria para abastecer 2 milhões de pessoas.
*O Xerife.
Segundo o presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), João Lúcio Farias de Oliveira, nas propriedades rurais que trabalham com sistemas de irrigação, houve corte de mais de 70% na oferta de água, que é suficiente apenas para manter culturas permanentes, como banana e goiaba. As indústrias têm meta de restrição de 20% do consumo e são estimuladas a reutilizar a água. Para os moradores da região metropolitana de Fortaleza, existe também a tarifa de contingência de 20% na conta.
O físico Alexandre Araújo Costa, PhD em Ciências Atmosféricas, diz, porém que são necessárias medidas mais drásticas para evitar o colapso hídrico na região metropolitana e no estado. Entre as medidas sugeridas estão a interrupção do fornecimento de água para as usinas termelétricas que funcionam no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, a 65 quilômetros de Fortaleza, e a redução da vazão de água para a recém-inaugurada Companhia Siderúrgica do Pecém, também localizada no complexo.
Segundo Costa, somente o desligamento das quatro térmicas economizaria 800 litros de água por segundo. Quando do lançamento do Plano de Segurança Hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana, o governador Camilo Santana citou como possibilidade a “decisão drástica” de interromper o fornecimento de água para as termelétricas Pecém I e II, as maiores do complexo, que geram, juntas, 1.080 megawatts de energia para o Sistema Interligado Nacional.
“As medidas para preservar os estoques hídricos são insuficientes. Vamos entrar em 2017 contando com a sorte, pois a política de governo atual nos coloca sob elevado risco”, afirma o físico. Ele considera “factível” desligar as térmicas e negociar o adiamento do início das operações da siderúrgica.
Professor da Universidade Estadual do Ceará, Costa afirma que a gestão dos recursos hídricos do estado tem sido “desastrosa” desde as quadras invernosas de 2008 e 2009, quando houve grande aporte de água nos reservatórios. Ele lembra que, nesse período, e até 2012, houve grande atração de empresas e indústrias para o estado, com a consequente outorga de água para os novos empreendimentos. “Criou-se uma ilusão de que havia água em abundância e que se poderia outorgar água para grandes usuários.”
Com possíveis suspensões do fornecimento às termelétricas e a empreendimentos de fruticultura irrigada e redução da vazão de água para a CSP, o físico estima que poderiam ser economizados 2,5 mil litros de água por segundo, o que daria para abastecer 2 milhões de pessoas.
*O Xerife.
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