Um cativeiro com mais de 60 aves silvestres foi estourado na manhã desta quarta-feira (07), numa ação conjunta que envolveu a Guarda Municipal do Natal (GMN), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e a Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema). O resgate foi resultado de uma investigação realizada pelo Núcleo de Inteligência da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (NIT/Semdes) que conseguiu localizar a residência na 3ª etapa do Conjunto Pirangi, no bairro de Neópolis, onde as aves estavam confinadas.
No momento da abordagem os guardas municipais conseguiram identificar responsável pelo confinamento das aves. Na ocasião, o suspeito se defendeu afirmando que os pássaros não eram utilizados em transações comerciais, porém contou que tinha consciência que a criação era irregular. “Não houve por parte do suspeito nenhuma reação contra a ação legal dos agentes públicos e em uma das gravações realizadas no interior do cativeiro ele chegou a admitir que sabia que a criação era ilegal”, contou o agente do NIT que participou da ação.
Na residência foram encontradas diversas espécies de aves silvestres, entre elas sanhaçu, azulão, canário, galo de campina, sibite, golinha, sabiá e outras. Os pássaros estavam presos em gaiolas e foram encontradas armadilhas denominadas popularmente como alçapão que são utilizadas para capturas as aves. No local, também foi detectado um grande viveiro com gaiolas e pássaros. Todas as gaiolas e armadilhas utilizadas no confinamento dos pássaros foram apreendidas e vão ser destruídas. As aves vão passar por uma avaliação clínica e em seguida devem ser devolvidas ao seu habitat.
O responsável pelas aves foi conduzido pelos guardas municipais e policiais civis a Deprema, onde foi registrado o boletim de ocorrência com a expedição de um Termo Circunstância de Ocorrência possibilitando o acusado a responder o processo por crime ambiental em liberdade. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), se condenado pode pegar detenção de seis meses a um ano e multa.
*Do BG
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