O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski,
decidiu que a Universidade de São Paulo (USP) deve manter o fornecimento da
fosfoetanolamina sintética, conhecida como pílula do câncer apenas “enquanto
remanescer o estoque” do composto. Ele analisou um pedido feito pela USP contra
uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que determinava o
fornecimento da substância a pacientes de câncer, sob pena de multa.
Segundo o Supremo, que tomou ontem (5) a decisão, a universidade alega que as ações que liberam a substância colocam em risco a saúde dos pacientes, pois a fosfoetanolamina não tem eficácia e qualidade comprovada. Outro argumento da instituição de ensino é que as decisões existentes, que determinam o fornecimento da substância, causam transtorno ao sistema nacional de saúde e vigilância sanitária até mesmo à própria universidade, já que a instituição não é voltada para a fabricação e distribuição da substância química, “coisa bem diversa das finalidades constitucionais e legais”, disse a USP.
Fonte: Robson Pires.
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