Tratado como invasor e chamado de “diabo”, o popular cascudo está prestes a ser usado em tratamentos odontológicos no México. A proposta foi elaborada pela Universidade de Tamaulipas, no interior do país. Seria uma medida sustentável para controlar a espécie predadora.
O projeto encaminhado pelos estudiosos prevê o uso de partes ósseas dos peixes invasores na fabricação de próteses, de materiais de auxílio e até mesmo na obtenção de hidroxiapatita – mineral usado em diversos tratamentos dentários.“Vamos aproveitar todo o descarte da parte óssea dos exemplares pescados. Precisamos conter a disseminação deste peixe, pois ele vem causando a matança de cardumes de espécies valiosas para a nossa economia”, informa o coordenador do projeto Jorge Humberto Luna Dominguez.
O cascudo é endêmico da América do Sul, mas também está presente na América Central, bem próximo do México. No Brasil ele costuma ser criado em aquários e em represas, com a função de controlar cardumes e até mesmo de fazer a limpeza do “fundo”.
fonte:Revista Pesca & Companhia -
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