As regras para a utilização desta reserva permanecem as mesmas atualmente em vigência, definidas pela Resolução ANA 2051 de 23 de dezembro de 2014. Oportunamente, a ANA fará a divulgação de novas regas, caso elas sejam modificadas, em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os órgãos gestores de recursos hídricos dos estados que compartilham a Bacia (SP,RJ e MG) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).
O volume localizado abaixo do limite operacional das Usinas Hidrelétricas é conhecido como volume morto, pois não é utilizado para a geração de energia elétrica.
Diferente do uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, onde foram necessárias obras para a instalação de bombas capazes de acessar o volume abaixo do limite operacional daqueles reservatórios, no Paraíba do Sul não serão necessárias obras para alcançar a parte desta reserva que é acessível por gravidade.
Segundo dados do ONS, o volume morto total do Paraibuna possui 2.096 hm³, que equivalem a 2,096 bilhões de m³ ou a 2,096 trilhões de litros. O volume total de água desta reserva acessível por gravidade ainda está sendo estudado pelo ONS e o operador do reservatório.
Bacias do rio Paraíba do Sul
O rio Paraíba do Sul resulta da confluência dos rios Paraibuna e Paraitinga, que nascem no Estado de São Paulo, a 1.800 metros de altitude. O curso d’água percorre 1.150km, passando por Minas, até desaguar no Oceano Atlântico em São João da Barra (RJ). Os principais usos da água na bacia são: abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidrelétrica, sendo que o Paraíba do Sul é o principal manancial de abastecimento do estado do Rio de Janeiro. No leito do rio Paraíba do Sul estão localizados importantes reservatórios de usinas hidrelétricas, como Paraibuna, Santa Branca e Funil.
A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul tem destacada importância no cenário nacional por estar localizada entre os maiores polos industriais e populacionais do País e pelo processo que envolve o gerenciamento de seus recursos hídricos. Caracteriza-se pelos acentuados conflitos de usos múltiplos e pelo peculiar desvio das águas para a bacia hidrográfica do rio Guandu com a finalidade de geração de energia e abastecimento de cerca de nove milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), formando o Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul, um intrincado e complexo conjunto de estruturas hidráulicas existentes nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba do Sul e Guandu, que interliga as duas bacias.
A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul tem destacada importância no cenário nacional por estar localizada entre os maiores polos industriais e populacionais do País e pelo processo que envolve o gerenciamento de seus recursos hídricos. Caracteriza-se pelos acentuados conflitos de usos múltiplos e pelo peculiar desvio das águas para a bacia hidrográfica do rio Guandu com a finalidade de geração de energia e abastecimento de cerca de nove milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), formando o Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul, um intrincado e complexo conjunto de estruturas hidráulicas existentes nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba do Sul e Guandu, que interliga as duas bacias.
UHE – Usina Hidrelétrica
UEL – Unidade Elevatória
Fonte: Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água