13 de agosto de 2014

Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava

Jato caiu sobre casas em um bairro residencial da cidade, no litoral paulista.
Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha.



Eduardo Campos conversa com jornalistas no estúdio do G1 na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)
Chovia no momento do acidente. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou a nota Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. Segundo bombeiros, 13 residências foram atingidas pelos destroços.
Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um seminário sobre o Porto de Santos.
A bordo da aeronave (veja como foi a queda do avião), estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois tripulantes. Veja a

lista dos mortos:

- Eduardo Campos,
 candidado à Presidência
- Alexandre da Silva, fotógrafo
- Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor
- Geraldo da Cunha, piloto
- Marcos Martins, piloto
- Pedro Valadares Neto
- Marcelo Lira
Seis vítimas do acidente que moravam na área onde caiu o avião foram para a Santa Casa de Santos, entre elas duas crianças, duas mulheres e uma idosa. Segundo o hospital, todos passa  bem.
A Polícia Federal enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração da causa do acidente. Aeronáutica e Polícia Civil também vão investigar.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade depois de tomar conhecimento da morte de Campos. "Estamos diante de uma tragédia que entristece todo o país. Quero em nome do povo de São Paulo trazer nossos sentimentos a todos os familiares das pessoas que perderam a vida nesse acidente", afirmou Alckmin.
A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias. "Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência", afirmou a presidente em nota oficial.
fonte:G1

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