Com amplas possibilidades de expandir a
produção nacional de pescado em reservatórios públicos, no litoral e nas
propriedades rurais, o Governo Federal elabora agora, de forma
participativa e democrática, sob a coordenação do Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a
normatização das boas práticas para o cultivo de algumas das principais
espécies de interesse comercial. São elas a tilápia – muito produtiva
em cativeiro - o tambaqui, peixe onívoro da Amazônia, e frutos do mar
como ostras, mexilhões e vieiras.
O
processo de elaboração das normas, indispensável para o Brasil alcançar
liderança em todos os segmentos de proteína animal – falta o pescado,
justamente a proteína mais saudável e de maior expressão comercial no
mundo (acima de US$ 200 bilhões, de acordo com a FAO), – começou há três
anos com a participação de mais de 70 instituições, como universidades,
centros de produção, institutos federais, Ministério da Agricultura,
Embrapa, EPAGRI, FIPERJ e secretarias de governo estaduais e municipais.
As
normas propostas, sobre as melhores práticas no cultivo de pescado, se
encontram em fase de consulta pública no endereço eletrônico da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) até o próximo dia 18 de
março. Assim, as pessoas ou entidades interessadas podem até esta data
propor a alteração, a inclusão, a supressão ou a validação de seu
conteúdo.
“Quando as normas forem
confirmadas pela sociedade, elas se tornarão não impositivas para todos,
apenas referenciais importantes para garantir a estruturação dos
negócios, a segurança do próprio criatório e a qualidade final dos
produtos para os consumidores”, adianta Américo Ribeiro Tunes,
secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura do MPA.
Fonte: MPA
Nenhum comentário:
Postar um comentário