10 de junho de 2017

Compensação Ambiental Federal destinou R$ 411,5 milhões a 150 unidades de conservação em 2016

Brasília – A Compensação Ambiental Federal destinou R$ 411,53 milhões a 150 Unidades de Conservação (UCs) do país em 2016. O Parque Nacional (PN) do Juruena foi o maior beneficiado, com cerca de R$ 43 milhões para aplicação em regularização fundiária, seguido pelo PN Lençóis Maranhenses, com R$ 34,6 milhões. Ambas são UCs federais sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Captados a partir de condições estabelecidas para 30 empreendimentos licenciados pelo Ibama, os recursos foram distribuídos entre as esferas federal (85,5%), estadual (13,2%) e municipal (1,3%). Atualmente, a compensação ambiental é uma das principais fontes de recurso para UCs.
O valor da compensação estabelecida na licença é definido com base no grau de impacto do empreendimento, identificado durante a elaboração do Estudo/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).
O Comitê de Compensação Ambiental (CCAF), criado em 2011, aprova as destinações e aplicações de recursos da compensação em UCs. Na fase de destinação, são estabelecidas as unidades que receberão os recursos. Na de aplicação, o CCAF define a maneira como serão gastos os recursos.
Em 2016, o CCAF aprovou a aplicação de R$ 525,9 milhões em ações de regularização fundiária e demarcação; planos de manejo e proteção; aquisição de bens e serviços; pesquisa; e educação ambiental. Os valores de aplicação superam os de destinação porque incorporam recursos captados e não utilizados em anos anteriores.
Em cinco anos (2011 a 2016), o CCAF destinou R$ 1,4 bilhão e definiu a aplicação de R$ 1,2 bilhão em UCs.

Legislação
A compensação ambiental foi instituída pela Resolução Conama nº 10, de 03 de dezembro de 1987, como forma de compensar os impactos não mitigáveis (com efeitos que não podem ser suavizados por exigências do licenciamento) das grandes obras do setor elétrico, como a Usina Hidrelétrica (UHE) Balbina, a UHE Tucuruí e a Usina Nuclear de Angra. Posteriormente, a Resolução Conama nº 02, de 18 de abril de 1996, estabeleceu que o licenciamento ambiental de empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental está condicionado à implantação e manutenção de Unidades de Conservação (UC) de uso público e proteção integral.
Em 2000, a Lei nº 9.985 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). O 36° artigo do texto estabelece que “nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - Eia/Rima, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei.”
Decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), entretanto, aponta que a obrigação atribuída ao empreendedor pelo dispositivo legal é de executar e não apenas custear a compensação ambiental. Este posicionamento tem inviabilizado o uso de recursos destinados às UCs, pois boa parte das empresas não possui o conhecimento técnico necessário para a concretização de projetos ambientais. O chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao ICMBio, Daniel Ribeiro, afirma que o Governo Federal estuda os ajustes legislativos necessários para que a execução dos recursos de compensação ambiental ocorra normalmente.
O Decreto nº 4.340/2002, que regulamenta a Lei do SNUC, estabelece que os impactos a serem considerados para definição da compensação ambiental são os negativos, não mitigáveis e sujeitos a riscos que possam comprometer uma região ou causar danos a recursos naturais. Esse Decreto está em discussão no Ministério do Meio Ambiente (MMA).

*Assessoria de Comunicação do Ibama

7 de junho de 2017

APODI-RN: ESTUDANTES PARTICIPARAM DA SEMANA DE MATEMÁTICA NO CAMPUS DA UFRN EM CAICÓ-RN

Na última sexta feira, (02/06) os alunos do "Clube de Matemática" e dos "Feras da Matemática" das Escolas Lourdes Mota e Sebastião Gomes participaram da Semana de Matemática da UFRN Campus de Caicó.
A convite da Professora Mestra Maroni Lopes, o Professor de Matemática, João Dehon e os alunos tiveram momentos de aprendizagem do programa GeoGebra, que é usado na construção de gráficos e também de figuras planas e espaciais, em seguida tiveram um momento de desafios e jogos ligados a Matemática.
Momentos como esse é importante no desenvolvimento na vida do aluno.
"Agradecer a Deus por está ao nosso lado, guiando cada passo, também a Prefeitura Municipal, a Secretaria de Educação, aos pais, alunos, direção das escolas Lourdes Mota e Sebastião Gomes, aos professores das referidas escolas e ao motorista João Paulo", falou o Professor João Dehon de Sousa.

*Postado por Erivan Morais.

Projeto Legado recebe representantes dos setores Hidroviário e de Energia

Na manhã desta terça-feira, 6 de junho, a Agência Nacional de Águas (ANA) recebeu representantes de diversas instituições ligadas aos setores Hidroviário e de Energia para apresentação do Projeto Legado. O encontro teve o objetivo de apresentar o Projeto e convidar as instituições representadas a contribuírem com propostas de aperfeiçoamento do modelo de gestão de recursos hídricos existente no Brasil. As contribuições serão recebidas, pela ANA, até o dia 15 de agosto de 2017 por meio do site http://portal.ana.gov.br/ProjetoLegado/auth/. As propostas consolidadas no âmbito do Projeto Legado serão levadas ao 8º Fórum Mundial da Água, que acontece de 18 a 23 de março, em Brasília.
O Projeto Legado para a Gestão das Águas é uma inciativa da ANA cuja finalidade é construir uma agenda propositiva para o aperfeiçoamento da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).
“Estamos completando 20 anos de existência do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, criado pela Lei nº 9.433/1997, e essas datas ensejam uma certa avaliação, principalmente com o recente aprendizado derivado, em particular, das diversas crises hídricas que o país ainda está apresentando em diversas regiões”, enfatizou Vicente Andreu, diretor-presidente da ANA.
A metodologia do Projeto se baseia na realização de reuniões setoriais para apresentação de propostas e debates com os representantes dos setores usuários de recursos hídricos. Esta foi a quarta reunião promovida pela ANA, que já reuniu representantes de organizações não governamentais, dos setores de Indústria e Saneamento, e de comitês e agências de bacias hidrográficas.
Para Andreu, a participação social é tão importante quanto as discussões setoriais que a Agência vem promovendo. A participação da sociedade é possível por meio do site do Projeto Legado, cuja plataforma estará disponível até o dia 15 de agosto para o registro de contribuições.
A próxima reunião sobre o Projeto Legado acontecerá no dia 27 de junho, quando são esperados representantes dos setores da Agricultura e Irrigação para discussões sobre o tema.
Na página http://www2.ana.gov.br/Paginas/projetos/ProjetoLegado.aspx você encontra todas as informações sobre o Projeto Legado, incluindo arquivos de áudio e vídeo das reuniões com os setores usuários, na íntegra. A partir da página, também é possível registrar contribuições ao Projeto Legado até o dia 15 de agosto deste ano.

*Texto: Carol Braz, Ascom/ANA