14 de novembro de 2016

ANA conduz debates durante Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste

Nesta quarta-feira, 9 de novembro, das 8h às 12h, na Sala Sergipe do Hotel Mercure Aracaju, a Agência Nacional de Águas (ANA) realiza uma oficina com o tema PROGESTÃO – Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas. O evento da ANA é paralelo à programação oficial do XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, que acontece em Aracaju (SE) de 8 a 11 de novembro com o tema Governança da Água – Desafio para Integração do Nordeste no Presente e Futuro.

Durante a oficina, especialistas da ANA apresentam os resultados da pesquisa Delphi sobre as variáveis de gerenciamento de recursos hídricos em âmbito estadual e são discutidas propostas para aperfeiçoamento do PROGESTÃO. O evento também apresenta a avaliação do Programa conduzida em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Após o cumprimento de metas fixadas pelos estados e aprovadas por seus respectivos conselhos estaduais de recursos hídricos, cada unidade da Federação pode receber até cinco parcelas de R$ 750 mil do PROGESTÃO, totalizando R$ 101,25 milhões para os 26 estados e o DF. Todas as unidades da Federação já aderiram ao Programa da ANA e já houve aproximadamente R$ 57 milhões em repasses pela Agência.

Também nesta quarta, das 14 às 16h, na Sala 1 do Radisson Hotel Aracaju, a ANA participa da primeira mesa redonda do evento sobre Desafios para a Gestão da Água na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim, é o moderador das discussões, que contam com apresentações do secretário de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, José Almir Cirilo; do vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), José Maciel Oliveira; do diretor técnico da Associação Executiva de Apoio à Gestão de Bacias Hidrográficas Peixe Vivo (AGB Peixe Vivo); e de representante do Ministério da Integração Nacional a ser definido.

Ainda hoje, das 16h30 às 18h também na Sala 1, o diretor da Área de Gestão da ANA, Paulo Varella, preside e faz a moderação da Mesa Redonda 2 com o tema Os Estados e a Gestão da Crise Hídrica no Nordeste Setentrional. Também participam o diretor presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), João Fernandes; o diretor presidente do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), Josivan Moreno; o secretário de Recursos Hídricos do Ceará, Francisco Teixeira; e o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, José Procópio de Lucena.

Outra mesa redonda será presidida e moderada por diretor da ANA. João Gilberto Lotufo, da Área de Regulação da Agência, conduzirá as discussões sobre Segurança Hídrica no Nordeste Brasileiro em 11 de novembro, das 14h às 16h, na Sala 1 do Radisson Hotel Aracaju. Também farão parte dos debates Carlos Henrique Medeiros, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Adilson Gandu, pesquisador visitante da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME); e o diretor-presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), Marcelo Asfora.

Além da participação nas mesas redondas, a ANA também estará representada em diversas sessões orais e sessões de apresentação de pôsteres a serem realizadas por especialistas da instituição.
 

*Texto:Raylton Alves - ASCOM/ANA.

12 de novembro de 2016

Samarco terá que contratar perícia emergencial em área de barragem

A Justiça Federal em Minas Gerais atendeu ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que a mineradora Samarco faça com urgência uma perícia para verificar se a lama de rejeitos de minério de ferro ainda vaza na barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. A decisão desta sexta-feira (12) é da juíza Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira, da 12ª Vara Federal da Seção Judiciária de Belo Horizonte.

O rompimento da barragem ocorreu em 5 novembro do ano passado, matando 19 pessoas. Passado um ano do desastre, o MPF afirma que ainda não está comprovado que houve estancamento do vazamento da barragem e se as medidas que estão sendo tomadas pela mineradora são eficazes. Por isso, a procuradoria aponta como necessária a realização de prova pericial emergencial.


*O Xerife.