O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Piancó/Piranhas/Açu, José Procópio de Lucena visitou na tarde desta quinta-feira (03) a calha do Rio Piranhas, acompanhado do chefe do escritório da CAERN, Givanildo Ananias. Na visita foi verificada que, graças a abertura de canais no Rio, com a limpeza mês passado dos dez quilômetros dentro do Rio Grande do Norte vem fazendo com que a água, liberada a uma vazão de 3m³/s do Açude de Curema, através da válvulas By Pass e da turbina da Chesf (girando no vazio), vem chegando com rapidez na captação da Caern em Jardim de Piranhas.
“Hoje a tarde a água já estava na Comunidade Assembléia e Riachão e está à mais ou menos quatro metros da captação. Esta água começou a ser liberada no dia 25 de novembro e pelas nossas análises deverá chegar nesta sexta-feira ou até no máximo próximo sábado na captação da CAERN em Jardim de Piranhas”, explicou Procópio.
A boa notícia é que possivelmente o bombeamento para as cidades de Caicó, Jardim de Piranhas e Timbaúba dos Batistas, ainda sejam feito neste final de semana. Procópio lembra que tudo isso é possível, graças a muito diálogo e entendimento envolvendo todo o sistema de gestão dos recursos hídricos a nível nacional e dos estados do RN e PB, com participação direta do comitê. “Pra que essa ação seja mantida até maio de 2016, conforme acordado na reunião do Comitê em Pombal, se faz necessário a retomada e intensificação da fiscalização e limpeza do rio no trecho divisa do RN/PB, de São Bento (PB) até Coremas (PB) numa extensão de aproximadamente 100km. Esta ação já esta toda planejada pelo comitê e parceiros e deverá iniciar ainda neste final de semana”, finalizou.
De Robson Pires.
O blogue seguiu suas andanças pelo sertão e registrou a água do rio Piranhas passando em bom nível por baixo da ponte do Areal a 98 quilômetros de Caicó, em Pombal/PB, parecendo até outra realidade.
E como perguntar não ofende: Por que a água que passa naquela região não chega a Jardim de Piranhas, Timbaúba dos Batistas, São Fernando, Caicó, Jucurutu e outras cidades? Falta limpar a calha do rio? Falta vontade política ou técnica para resolver a questão?
Com a palavra as autoridades… Ou vamos ficar ouvindo um monte de baboseiras fantasiosas e burocratas com as “soluções”.
De: Robson Pires.
