24 de dezembro de 2013

Ganhador da Mega-Sena é resgatado após sequestro.

Um pedreiro, ganhador da Mega-Sena, e seu irmão foram libertados de um cativeiro por policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) após serem sequestrados na madrugada desta terça-feira (24).
Integrantes da 6ª Patrimônio (Delegacia de Investigações sobre Facções Criminosas) e do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), ambas as unidades do Deic, realizaram a ação. Os policiais estouraram o cativeiro na Vila Galvão, em Guarulhos, na Grande São Paulo
De acordo com informações do delegado Antônio de Olim, o pedreiro havia recebido prêmio da loteria de mais de R$ 7 milhões há cerca de três meses. Ele e o irmão foram levados pelos criminosos na tarde de segunda-feira (23) no Parque Continental II, em Guarulhos. O objetivo da quadrilha era obter resgate de R$ 500 mil.
Investigações sobre uma facção criminosa levaram a polícia até o cativeiro. Uma equipe formada por 20 policiais cercou o imóvel. O local ficava a 2 km de onde aconteceu o sequestro. Dois integrantes do grupo tentaram furar o cerco atirando. Um foi baleado e morto e o outro foi detido. Os policiais apreenderam uma pistola .40 e um revólver calibre 32.
Os reféns foram resgatados sem ferimentos. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no crime.
Fonte: R7

7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela morre aos 95 anos na África do Sul

Nelson Mandela se tornou símbolo da resistência negra ao regime apartheid na África do Sul 
O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, morreu nesta quinta-feira (5), anos 95 anos. Ele estava internado desde o dia 8 de junho em um hospital de Pretória para tratamento de uma infecção no pulmão. O líder permaneceu internado até setembro e continuou o tratamento em casa.

Mandela tinha recorrentes problemas no pulmão devido a uma tuberculose contrída no período em que ficou preso. Foram 27 anos atrás das grades na ilha Robben, na Cidade do Cabo.Responsável pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid, Nelson Mandela, de 94 anos, conquistou o respeito de adversários e críticos devido aos esforços em busca da paz. Ele foi o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993. Mandela morreu hoje (5) em decorrência de problemas respiratórios.
 


*TN.

Brasil fecha o cerco contra a pesca ilegal

Para garantir um futuro sustentável para o setor pesqueiro nacional, o Governo Federal vai fechar o cerco contra a pesca ilegal. Uma parceria entre os ministérios da Pesca e Aquicultura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); do Meio Ambiente; da Defesa; da Justiça e da Marinha do Brasil, lança no dia 4 de dezembro, quarta-feira, em Brasília, o Plano Nacional de Combate a Pesca Ilegal. A proposta é desencadear uma série de ações de orientação para pescadores artesanais e industriais, mudando os rumos do setor no País.
O lançamento acontece no auditório Vladmir Murtinho, no Ministério das Relações Exteriores, às 9 horas. A ação faz parte da proposta de concessão de um selo às empresas de pesca que defendem e seguem as regras de pesca sustentável.
Em relação ao trabalho do Mapa, caberá aos fiscais do órgão a verificação documental dos pescados que entrarem em estabelecimentos do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A partir de agora, serão analisados os requisitos estabelecidos pelo plano, como a procedência do produto: se a embarcação pesqueira é registrada, se há autorização para o método de pesca utilizado, etc. Anteriormente, a averiguação era feita unicamente por questões de rastreabilidade.
Análise da Fao (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) indica que apenas um quinto da pesca no mundo seja declarada e legalizada. “Há casos em que o peixe é pescado ilegalmente na nossa costa, levado para outros países e depois importado”, acrescenta Mutsuo Asano Filho, diretor de pesca industrial do Ministério da Pesca e Aquicultura e coordenador do grupo estratégico responsável pelo plano. O trabalho do Governo Federal terá início pela pesca de arrasto, que além de bastante nociva se executada irregularmente, é fonte de conflito entre pescadores industriais e artesanais em regiões como o Sul do País. A primeira fase deve durar quatro meses, com operações conjuntas dos órgãos participantes e orientação aos pescadores nos principais polos de pesca do país.
A Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada (INN) atrapalha o planejamento das políticas voltadas ao desenvolvimento do setor. “Estatísticas e avaliações de estoques, que permitem a concessão de licenças e a proibição de determinadas pescarias ficam prejudicadas” acrescenta Asano. Também pode ser considerada crime contra ordem econômica, a medida em que eleva o preço do pescado ao consumidor final, seja pela necessidade de importação para o atendimento interno, seja pela redução da oferta livre no mercado. Há impactos ainda na qualidade do pescado consumido pela população e, em especial, na redução dos estoques pesqueiros  e na fauna marinha em geral. Pontos de pesca ilegal são geralmente criadouros e berçários marinhos preservados, reservas ou cardumes de espécie em período de defeso (reprodução).
Ofensiva
A previsão é de que o Plano Nacional de Combate à Pesca Ilegal – que representa uma resposta do governo federal às recomendações da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o aumento do combate à pesca ilegal no mundo -  irá demandar mais de R$ 20 milhões  - considerando recursos financeiros, estruturas de apoio e pessoal – e mobilizar mais de mil servidores públicos.Operações de fiscalização e campanha de educação e informação serão realizadas simultaneamente. As operações dos órgãos participantes serão conjuntas e a campanha  de orientação aos pescadores estará presente nos principais polos de pesca do país.
Serão combatidas irregularidades na pesca de arrasto, cerco, espinhel, emalhe e armadilhas, com prioridade para a de arrasto, responsável, quando exercida ilegalmente, por grande devastação biológica e até por conflitos na região Sul do País. As operações serão extensivas à pesca artesanal, industrial e esportiva e um disque denúncia será colocado à disposição da população.
As pessoas que foram flagradas desrespeitando a legislação estarão sujeitas a multas, perda de licença de pesca, apresamento de embarcações e de produtos, entre outras penalidades.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203
imprensa@agricultura.gov.br