5 de dezembro de 2016

RN não conta com a água do São Francisco em 2017

Uma das obras paradas por causa da Lava Jato pode atrasar a chegada das águas do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte.

Em julho passado, por falta de condições financeiras, a empreiteira Mendes Júnior abandonou os trabalhos no eixo norte da transposição e adiou mais uma vez a conclusão do projeto.

O secretário estadual de Recursos Hídricos, Mairton França, comentou que a Mendes Júnior, implicada na Lava Jato, “desistiu da obra”.

“O governo do Rio Grande do Norte não conta com essa água em 2017. O Ministério da Integração Nacional decidiu fazer nova licitação, e prometeu concluir o eixo norte em três ou quatro meses”, disse o secretário.

Quando estiver pronta, a Transposição do São Francisco levará água até a bacia do Piranhas-Assu, no Rio Grande do Norte.

A previsão inicial era que a transposição ficasse pronta em 2014.

Por Roberto Flávio via O Xerife.

4 de dezembro de 2016

Oficina conclui Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali

Rio de Janeiro (30/11/2016) - O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizaram, de 21 a 25 de novembro, oficina para elaboração do Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali (Sus scrofa) no Brasil. No evento, que reuniu cerca de 50 especialistas de diversas áreas do conhecimento, foram definidas 69 ações prioritárias para conter a expansão territorial e demográfica do javali no país. As medidas, que serão implementadas ao longo dos próximos cinco anos, também pretendem reduzir os impactos dessa espécie invasora em áreas prioritárias de interesse ambiental, social e econômico.

Para controlar a invasão de javalis, o plano prevê ações que visam aprimorar a legislação, a prevenção, o monitoramento, a mitigação de impactos, o controle, a pesquisa, a divulgação científica, a capacitação e a comunicação. Um dos objetivos é sensibilizar a população sobre os riscos representados pelo javali, principalmente sanitários, porque a espécie é transmissora de diversas doenças.

Entre as ações, destacam-se esforços para aumentar o envolvimento de produtores rurais no controle do javali, com capacitação técnica, criação de protocolos desburocratizados para o uso de armadilhas - um dos métodos de controle autorizados pelo Ibama - e definição de soluções para a destinação das carcaças dos animais abatidos, entre outras. Na área de pesquisa, estudos vão estimar a população de animais em vida livre, os prejuízos ambientais e econômicos provocados pela espécie e a eficácia das medidas de controle atualmente adotadas. Hoje, o manejo é feito por meio do abate controlado, autorizado pela Instrução Normativa do Ibama 03/2013, que decretou a nocividade do javali.

 
O javali é uma espécie exótica que causa desequilíbrio no meio ambiente e graves prejuízos às lavouras de pequenos e médios agricultores, além de ameaçar a saúde e a segurança de pessoas e animais (silvestres e domésticos). Sem predadores naturais no Brasil, se reproduz rapidamente e logo estabelece populações numerosas. Por essas características, a União Internacional para Conservação da Natureza considera o javali uma das cem piores espécies invasoras no mundo. Inicialmente, os javalis foram importados pelo Brasil nos anos 1990 da Europa e do Canadá para criadouros no Rio Grande do Sul e em São Paulo. No entanto, animais foram soltos propositadamente ou fugiram, e acabaram se alastrando pelo país, chegando à Bahia e ao Tocantins. Atualmente, são encontrados em vida livre em 13 estados e no Distrito Federal. Grupos de javalis também foram registrados no interior de 25 unidades de conservação federais.

Até o fim de 2016, o plano será publicado no Diário Oficial da União por meio de instrução normativa interministerial do MMA e do Mapa. As duas pastas, junto com o Ibama e o ICMBio, promoveram a oficina. Também participaram da elaboração do Plano de Controle do Javali: Ministério da Saúde, Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Embrapa, órgãos estaduais de Meio Ambiente (SP, PR e DF) e de Agricultura (RS, GO e SC), pesquisadores, universidades, Associações de Tiro e Caça, Conselho Federal de Medicina Veterinária, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação (Tríade), Confederação de Agricultura e Pecuária, Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e Exército. Depois de iniciado, o plano passará por revisões periódicas para aperfeiçoamento. 


*Assessoria de Comunicação do Ibama.

3 de dezembro de 2016

Fiscalização na bacia do rio Piranhas-Açu apreende 29 bombas para captação irregular de água para irrigação

Entre 21 e 26 de novembro, a Agência Nacional de Águas (ANA) realizou uma campanha de fiscalização na bacia do rio Piranhas-Açu em parceria com o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) e a Polícia Militar. No total, foram apreendidas 29 bombas para captação de água para irrigação e foram lavrados nove autos de infração para novos usuários que foram flagrados com captações irregulares. Também foram removidos cacimbões ou barreiros, que retinham a água na região, e houve o fechamento de canais irregulares que desviavam água do rio Piranhas-Açu do seu curso.

Como resultado da fiscalização, cerca de 400 mil pessoas puderam ter o abastecimento restabelecido, pois os 3000m³/s liberados pelo açude Mãe d’Água para o rio voltaram a chegar ao Sistema Adutor Manoel Torres, que leva água para Jardim de Piranhas (RN), Caicó (RN), Timbaúba dos Batistas (RN) e São Fernando (RN). As águas também abastecem o Sistema Curema-Sabugi, que leva água a Patos (PB), e comunidades difusas ao longo do rio.

As bombas apreendidas ficarão guardadas pela AESA até que os reservatórios Curema e Mãe d’Água atinjam níveis seguros para garantir os usos prioritários em situações de escassez hídrica, determinados pela Política Nacional de Recursos Hídricos, que são o consumo humano e a dessedentação de animais. Enquanto a escassez perdurar na região, a ANA, o IGARN e a AESA continuarão com as ações de fiscalização na bacia.

Desde 2013, em conjunto com os órgãos gestores locais, a ANA já realizou 42 campanhas de fiscalização na região do Alto Piranhas, que somaram mais de 600 vistorias e resultaram em mais de 200 autos de infração. 


A bacia do Piranhas-Açu passa por forte estiagem prolongada com os açudes Curema e Mãe d'Água com níveis muito baixos. Por isso, a ANA e os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos vêm estabelecendo regras de restrição de uso para o enfrentamento da seca, com o objetivo de garantir o atendimento ao abastecimento público e a dessedentação de animais nas cidades que dependem dos estoques armazenadas nos Açudes Curema e Mãe D’água.

Foram publicadas as Resoluções Conjuntas nº 641/2014, 640/2015 e 1396/2016 que restringem os usos na Bacia. As duas últimas estabelecem restrições para usos não prioritários, como irrigação e aquicultura. Após a entrada em vigor da Resolução nº 640/2015, foram aplicadas 36 multas e 69 embargos e as ações resultaram na redução da área irrigada de 2.062 hectares (ha), em julho 2014, para 938 ha em julho de 2016.

Cadastramento
Em 2015 foi iniciado o cadastramento de usuários da bacia no trecho entre o rio Piancó, a jusante (rio abaixo) do Açude Curema, e o rio Piranhas-Açu, entre a confluência com o rio Piancó e o Açude Armando Ribeiro Gonçalves. Foram cadastrados 523 usuários, com área superior a 3 hectares, que respondem por uma área irrigada de 2.157,6 ha. A demanda de água na região para irrigação é predominantemente representada por pequenos irrigantes.

A bacia do Piranhas-Açu
O rio Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó, na Paraíba, e desemboca próximo à cidade de Macau, no Rio Grande do Norte. Como a maioria absoluta dos rios do Semiárido, trata-se de um rio intermitente (seca em situações de estiagem) em condições naturais. A bacia abrange um território de 42.900km² distribuído entre 102 municípios da Paraíba e 45 do Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1,3 milhão de habitantes.


Texto: Raylton Alves - ASCOM/ANA.

Obras de interligação das águas do rio São Francisco avançam

Uma boa notícia retransmitida pelo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, é de que as obras de interligação das águas do rio São Francisco com o Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte poderão ser concluídas antes do prazo previsto, no final do próximo ano.

*O Xerife. 

27 de novembro de 2016

ASSOCIAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DE APODI É INSTITUÍDA

No final da tarde de sábado, 26 de novembro de 2016 foi instituída a Associação de Pessoas com Deficiência de Apodi. Várias pessoas estiveram reunidas no Salão Paroquial de nossa cidade e a escolha foi feita. Nêmora Martins, Raimunda Ferreira Freire, Joelina Adriana, Neneinha e outras pessoas, que estão à frente da mais nova entidade de Apodi, que servirá de apoio às pessoas portadoras necessidades especiais de nossa cidade. Enfrentar os desafios, em busca da inclusão, esse é o principal objetivo da Associação. Representantes do GASPEC, que também é uma importante entidade no nosso município, participou dos trabalhos de abertura da APDA e apoia a entidade. Veja algumas imagens:
Presenças de Vereadores Laete Oliveira e Sonete Ferreira, Diretor do CDP de Apodi, Márcio Morais e Presidente do GASPEC, Ideuza Gurgel.

26 de novembro de 2016

Águas do São Francisco mais próximo de chegar ao RN

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, informou aos senadores nordestinos Garibaldi Filho (RN), José Pimentel (CE) e Raimundo Lira (PB) que as águas da transposição do Rio São Francisco chegarão ao Rio Grande do Norte no final de setembro do próximo ano.

*O Xerife.

APODI TERÁ MAIS UMA ENTIDADE A PARTIR DE HOJE!!


25 de novembro de 2016

Fiscalização da ANA remove bombas de retirada de água da bacia do Piranhas-Açu

Uma operação conjunta ente a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto de Gestão das Águas (Igarn), do Rio Grande do Norte, e a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), com apoio da Polícia Militar vem removendo todas as bombas dos rios, cacimbões ou barreiros que sejam utilizadas para as finalidades não prioritárias na bacia do rio Piranhas-Açu, que divide os estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

A atual campanha de fiscalização começou no dia 14 de novembro. Até o momento, oito bombas chegaram a ser apreendidas e houve remoção da sacaria instalada no leito do rio Piranhas. A ação na bacia vai continuar nos próximos dias. Desde 2013, em conjunto com os órgãos gestores locais, a ANA já realizou 42 campanhas de fiscalização que somaram mais de 550 vistorias e resultaram em 227 autos de infração.

A bacia do rio Piranhas Açu passa por forte estiagem prolongada com os açudes Curema e Mãe D'Água com níveis muito baixos. Por isso, a ANA e os órgãos estaduais de recursos hídricos vêm estabelecendo regras de restrição de uso para o enfrentamento da seca, com o objetivo de garantir o atendimento ao abastecimento público e a dessedentação de animais nas cidades que dependem dos estoques armazenadas nos Açudes Curema e Mãe D’água, como por exemplo o Sistema Adutor Manoel Torres, que abastece as cidades de Jardim de Piranhas, São Fernando, Timbaúba dos Batistas e Caicó, onde vivem cerca de 85 mil pessoas.

Foram publicadas as Resoluções Conjuntas nº 641/2014, 640/2015 e 1396/2016 que restringem os usos na Bacia. As duas últimas estabelecem restrições para usos não prioritários, tais como irrigação e aquicultura. Após a entrada em vigor da Resolução 640/2015, foram aplicadas 36 multas e 59 embargos e as ações resultaram na redução da área irrigada de 2.062 hectares (ha), em julho 2014, para 938 ha em julho de 2016.

Cadastramento
Em 2015 foi feito o cadastramento de usuários da Bacia no trecho compreendido entre o rio Piancó, a jusante do Açude Curema, e o Rio Piranhas-Açu, entre a confluência com o Rio Piancó e o Açude Armando Ribeiro Gonçalves. Foram cadastrados 523 usuários, com área superior a 3 ha, que respondem por uma área irrigada total de 2.157,6 ha. Os usuários com área superior a cinco ha correspondem a 55% do total irrigado, ou seja, a demanda de água na região para irrigação é predominantemente representada por pequenos irrigantes.


Foto: Marcus Fuckner/Banco de Imagens - ANA.

24 de novembro de 2016

Projeto Colmeia Potiguar inicia cadastro de apicultores

O projeto Colmeia Potiguar, desenvolvido pela Seção Independente de Defesa Ambiental (SIDAM) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), em parceria com a Emparn e a Escola Agrícola de Jundiaí (UFRN), está cadastrando apicultores interessados em receber, gratuitamente, colmeias de abelhas, resultado da captura realizada pela Corporação

Os interessados devem se cadastrar e preencher a ficha de inscrição, que pode ser obtida por meio do e-mail projetocolmeiapotiguar@gmail.com e deve seguir alguns requisitos para participar do Projeto, como ser apicultor, há no mínimo seis meses, apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e ser filiado a alguma associação ou cooperativa apícola do Rio Grande do Norte.

Cada apicultor terá direito a até cinco enxames por ano. Atualmente, o apiário conta com 26 colmeias, onde cada colmeia pode variar entre 5 mil a até 80 mil abelhas. Além disso, cada colmeia pode chegar a produzir até 50 litros de mel por ano.


*O Xerife.

23 de novembro de 2016

Integração do Rio São Francisco esá em pleno andamento

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, garante que as obras nos dois eixos (Norte e Leste) do Projeto de Integração do Rio São Francisco estão em pleno andamento. “É um grande equívoco dizer que as obras estão paralisadas. Isso não está correto. Já estão concluídas 90,8% das estruturas e o restante está em construção, com exceção de um trecho do Eixo Norte que estava sob responsabilidade da empresa Mendes Júnior, mas que já estamos providenciando a substituição”, afirmou.

*O Xerife.