Marabá/PA (18/09/15) – Quinze pessoas detidas, sete tratores e 870 toneladas de manganês apreendidos, além de R$ 4,81 milhões em multas. Este é o resultado de operação realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A ação, denominada Buriti-Sereno, ocorreu no sudeste do Pará e teve por objetivo coibir a extração e o comércio ilegais de manganês nos municípios de Curionópolis, Marabá e Parauapebas.
Sete pontos de extração ilegal de manganês foram fiscalizados. Juntos, eles somam uma área de 300 mil metros quadrados. A extração chegou a 10 mil toneladas do minério. O ilícito ocorria dentro do Projeto de Assentamento Goianos e dos assentamentos Cinturão Verde 1 e 2, em áreas de preservação permanente, que sofreram sérios danos ambientais.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi oficiado pelo Ibama a retirar do Programa de Reforma Agrária os assentados que praticaram as extrações ilegais, tendo em vista que o ilícito ocorreu dento de Projeto de Assentamento.
De acordo com a analista do Ibama Gracicleide Braga, coordenadora da operação, eram cooptadas pessoas dos próprios assentamentos para trabalhar na extração e beneficiamento do minério. Os infratores pagavam R$ 500 reais por caçamba com 21 toneladas de manganês e vendiam cada tonelada por R$ 500 reais. O esquema gerava um lucro de 2.000%.
Iniciada no dia 6, a operação Buriti-Sereno foi concluída no último sábado, dia 12.
Isaac Lôbo/Badaró Ferrari
Foto: Gracicleide Braga
Assessoria de Comunicação do Ibama
(61) 3316-1015
19 de setembro de 2015
18 de setembro de 2015
Seca histórica muda paisagens no RN e faz sertanejo querer ir embora
G1 foi a 19 cidades para ver os feitos da pior estiagem dos últimos 100 anos.
Barragem com obras atrasadas e transposição são tidas como soluções.
Açude Gargalheiras está praticamente seco por conta da estiagem prolongada (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A mais longa estiagem dos últimos 100 anos no Rio Grande do Norte está mudando hábitos e transformando paisagens interior a dentro. Reservatórios secaram, cachoeiras desapareceram e o verde da vegetação ganhou tons de cinza. O solo rachou, animais morreram, plantações foram dizimadas. Os prejuízos, somente no ano passado, somam R$ 3,8 bilhões. E o sertanejo, que sofre com escassez, agarra-se à fé. As previsões para o ano que vem não são boas. Um reservatório com obras atrasadas e a transposição do rio São Francisco, que sequer tem data para chegar ao território potiguar, são as soluções apontadas pelos governantes.
Dos 167 municípios do estado, 153 estão em estado de emergência pela falta de chuvas. Destes, 122 são abastecidos por caminhões-pipa. Em onze cidades, que se encontram em colapso no abastecimento, o fornecimento de água está comprometido e a Compahia de Águas e Esgotos (Caern) suspendeu a cobrança das faturas. A maior barragem do estado, a Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, já atingiu o volume mais baixo de sua história. Nas regiões afetadas tem gente que só pensa em ir embora.
Para ver de perto os efeitos da seca, equipes do G1 e da Inter TV Cabugi percorreram aproximadamente 1.400 quilômetros. Durante cinco dias foram visitadas 19 cidades nas regiões Seridó e Oeste do estado. Em Acari, Antônio Martins, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias o colapso no abastecimento faz os moradores dormirem mal, angustiados com a escassez. E é preciso levantar cedo para enfrentar as filas em busca de alguma água. Já em Apodi, Caicó, Itajá, Jucurutu, Lucrécia, Parelhas, Pau dos Ferros e São Rafael, é o nível baixo das barragens que preocupa.
As respostas para o homem do campo são ruins não apenas quanto à possibilidade de uma mudança no clima, mas também em razão das soluções apresentadas pelos governos federal e estadual. A construção da barragem de Oiticica, apontada como salvação para meio milhão de sertanejos, segue a passos lentos.
Obras da barragem de Oiticica deveriam ter sido concluídas em junho passado (Foto: Anderson Barbosa/ G1)
*Fonte:G1
Barragem com obras atrasadas e transposição são tidas como soluções.
Açude Gargalheiras está praticamente seco por conta da estiagem prolongada (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A mais longa estiagem dos últimos 100 anos no Rio Grande do Norte está mudando hábitos e transformando paisagens interior a dentro. Reservatórios secaram, cachoeiras desapareceram e o verde da vegetação ganhou tons de cinza. O solo rachou, animais morreram, plantações foram dizimadas. Os prejuízos, somente no ano passado, somam R$ 3,8 bilhões. E o sertanejo, que sofre com escassez, agarra-se à fé. As previsões para o ano que vem não são boas. Um reservatório com obras atrasadas e a transposição do rio São Francisco, que sequer tem data para chegar ao território potiguar, são as soluções apontadas pelos governantes.
Dos 167 municípios do estado, 153 estão em estado de emergência pela falta de chuvas. Destes, 122 são abastecidos por caminhões-pipa. Em onze cidades, que se encontram em colapso no abastecimento, o fornecimento de água está comprometido e a Compahia de Águas e Esgotos (Caern) suspendeu a cobrança das faturas. A maior barragem do estado, a Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, já atingiu o volume mais baixo de sua história. Nas regiões afetadas tem gente que só pensa em ir embora.
Para ver de perto os efeitos da seca, equipes do G1 e da Inter TV Cabugi percorreram aproximadamente 1.400 quilômetros. Durante cinco dias foram visitadas 19 cidades nas regiões Seridó e Oeste do estado. Em Acari, Antônio Martins, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, João Dias, Luís Gomes, Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias o colapso no abastecimento faz os moradores dormirem mal, angustiados com a escassez. E é preciso levantar cedo para enfrentar as filas em busca de alguma água. Já em Apodi, Caicó, Itajá, Jucurutu, Lucrécia, Parelhas, Pau dos Ferros e São Rafael, é o nível baixo das barragens que preocupa.
As respostas para o homem do campo são ruins não apenas quanto à possibilidade de uma mudança no clima, mas também em razão das soluções apresentadas pelos governos federal e estadual. A construção da barragem de Oiticica, apontada como salvação para meio milhão de sertanejos, segue a passos lentos.
*Fonte:G1
Fim da exigência de extintor de incêndio em carro passa a valer
Contran publica resolução e fim da obrigatoriedade começa a valer.
Decisão gera reclamações de quem comprou extintor ABC.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18) nova resolução que torna facultativo o uso do extintor de incêndio em carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem resultará em multa, como o órgão já havia adiantado na quinta-feira (17).
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros entra em vigor imediatamente com a publicação e a decisão gerou reclamações de quem comprou o extintor do tipo ABC, que era previsto para ser obrigatório a partir de 1º de outubro.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor poderia causar mais perigo para os motoristas.
Caso os usuário optem por utilizar extintor nestes veículos, o item de segurança deve ser do tipo ABC a partir de 1º de outubro, informa o Contran.
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. Além disso, está mantida a exigência o extintor do tipo ABC para estes veículos, que começa a vigorar em 1º de outubro.
Extintor ABC (Foto: Reprodução/TV Gazeta) fonte G1
Decisão gera reclamações de quem comprou extintor ABC.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18) nova resolução que torna facultativo o uso do extintor de incêndio em carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem resultará em multa, como o órgão já havia adiantado na quinta-feira (17).
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros entra em vigor imediatamente com a publicação e a decisão gerou reclamações de quem comprou o extintor do tipo ABC, que era previsto para ser obrigatório a partir de 1º de outubro.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor poderia causar mais perigo para os motoristas.
Caso os usuário optem por utilizar extintor nestes veículos, o item de segurança deve ser do tipo ABC a partir de 1º de outubro, informa o Contran.
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. Além disso, está mantida a exigência o extintor do tipo ABC para estes veículos, que começa a vigorar em 1º de outubro.
16 de setembro de 2015
Câmara decide não punir vereador detido por caça e pesca ilegal, em GO
Os parlamentares da Câmara Municipal de Caçu, no sul de Goiás, decidiram na terça-feira (15) não cassar o mandato do vereador Laureci Alves de Lima (PRB), preso em flagrante por caça e pesca ilegal. Ex-presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, ele responde pelo crime liberdade.
Lima foi preso junto com dois homens no último domingo (13). A polícia chegou até os suspeitos depois de receber uma denúncia anônima e montar uma barreira de fiscalização na GO-206. No carro em que os suspeitos estavam, os agentes encontraram um veado campeiro morto e peixes menores que o permitido para pesca.
Procurado pela reportagem, o vereador não foi localizado para comentar o assunto até a publicação dessa reportagem.
Após a prisão, a Justiça concedeu a liberdade provisória para os envolvidos, mas eles não podem frequentar rios e lagos.
Uma decisão judicial também afastou o parlamentar da presidência do Conselho Municipal de Meio Ambiente e o parlamentar ainda deixou de integrar a Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Apesar disso, os vereadores decidiram por unanimidade não cassar o vereador. “O que todos chegaram à conclusão é que não teve falta de decoro parlamentar. Então o que ficou decidido é que a Justiça comum deve tomar as medidas cabíveis para o caso”, disse a presidente da Casa, Lucimeire Guimarães.
Fonte: do G1 GO.
Lima foi preso junto com dois homens no último domingo (13). A polícia chegou até os suspeitos depois de receber uma denúncia anônima e montar uma barreira de fiscalização na GO-206. No carro em que os suspeitos estavam, os agentes encontraram um veado campeiro morto e peixes menores que o permitido para pesca.
Procurado pela reportagem, o vereador não foi localizado para comentar o assunto até a publicação dessa reportagem.
Após a prisão, a Justiça concedeu a liberdade provisória para os envolvidos, mas eles não podem frequentar rios e lagos.
Uma decisão judicial também afastou o parlamentar da presidência do Conselho Municipal de Meio Ambiente e o parlamentar ainda deixou de integrar a Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Apesar disso, os vereadores decidiram por unanimidade não cassar o vereador. “O que todos chegaram à conclusão é que não teve falta de decoro parlamentar. Então o que ficou decidido é que a Justiça comum deve tomar as medidas cabíveis para o caso”, disse a presidente da Casa, Lucimeire Guimarães.
Fonte: do G1 GO.
Dez dicas para pescar tucunaré
Confira:
1- O tucunaré é um peixe predador que procura estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em estruturas submersas.
2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.
3 - Para você é fã de iscas de superfície, utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo,
4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e procure simular esses movimentos.
5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo. Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor aproveitamento use uma sonda.
6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação. Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante mais embarques dessa cobiçada espécie.
7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para tirar o máximo do trabalho de suas iscas.
8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.
9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.
10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e sua diversão no futuro.
Período de proibição da pesca em MT está definido
A proibição é determinada em função da piracema, período de reprodução dos peixes
O período de defeso nos rios de Mato Grosso, em que a pesca é proibida, deve começar no dia 1º de novembro, segundo definição do Cepesca (Conselho Estadual da Pesca), na bacia do Araguaia-Tocantins. Nos rios que formam a bacia do Paraguai e Amazonas, a proibição deverá ter início no dia 5 de novembro. A pesca só deverá ser liberada novamente no dia 29 de fevereiro de 2016. O desrespeito à regra pode acarretar em apreensão do pescado e equipamentos, e multa que pode varia entre R$ 1 mil e R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de peixe encontrado.
A proibição é determinada em função da piracema, período de reprodução dos peixes, que se deslocam rumo à cabeceira dos rios em busca de alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos. A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas.
Durante o período, só será permitida a modalidade de pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas, como garantia de alimentação familiar. A cota diária por pescador (subsistência) será de 3 kg ou um exemplar de qualquer peso, respeitado os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie. Estão proibidos o transporte e comercialização deste pescado oriundo da subsistência.
A modalidade pesque e solte ou pesca por amadores também estará proibida. Frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares terão até o 2° dia útil após o início da piracema para informar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) o tamanho de seus estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais, excluindo os peixes de água salgada.
Não há permissão para declaração de estoque de pescado para pessoas físicas, senão para pescadores profissionais e com a apresentação da Declaração de Pesca Individual (DPI), emitida em seu próprio nome. Estão contemplados na resolução para o caso específico, peixes vivos nativos da bacia para fins ornamentais ou para uso como isca viva.
A piracema é um processo natural que acontece em ciclos anuais e coincide com a estação das chuvas em que os peixes migratórios se deslocam rumo à cabeceira dos rios, em busca de alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos.
A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas. O período de defeso tem por objetivo possibilitar a renovação dos estoques pesqueiros para os anos seguintes.
A proibição é determinada em função da piracema, período de reprodução dos peixes, que se deslocam rumo à cabeceira dos rios em busca de alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos. A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas.
Durante o período, só será permitida a modalidade de pesca de subsistência, praticada artesanalmente por populações ribeirinhas, como garantia de alimentação familiar. A cota diária por pescador (subsistência) será de 3 kg ou um exemplar de qualquer peso, respeitado os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie. Estão proibidos o transporte e comercialização deste pescado oriundo da subsistência.
A modalidade pesque e solte ou pesca por amadores também estará proibida. Frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares terão até o 2° dia útil após o início da piracema para informar a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) o tamanho de seus estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais, excluindo os peixes de água salgada.
Não há permissão para declaração de estoque de pescado para pessoas físicas, senão para pescadores profissionais e com a apresentação da Declaração de Pesca Individual (DPI), emitida em seu próprio nome. Estão contemplados na resolução para o caso específico, peixes vivos nativos da bacia para fins ornamentais ou para uso como isca viva.
A piracema é um processo natural que acontece em ciclos anuais e coincide com a estação das chuvas em que os peixes migratórios se deslocam rumo à cabeceira dos rios, em busca de alimentos e condições adequadas para o desenvolvimento das larvas e dos ovos.
A desova também pode ocorrer após grandes chuvas, com o aumento do nível da água nos rios, que ficam oxigenadas e turvas. O período de defeso tem por objetivo possibilitar a renovação dos estoques pesqueiros para os anos seguintes.
fonte:Pesca Companhia
12 de setembro de 2015
Fiscalização ambiental do Chile assina acordo com o Ibama
A programação abordou temas como o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), o Cadastro Técnico Federal, o Sistema Nacional de Gestão de Florestal, o monitoramento aplicado à fiscalização ambiental, a metodologia das operações realizadas pelo Ibama e o julgamento da execução das sanções administrativas. A visita técnica integra as atividades desenvolvidas pela Rede Sul-Americana de Fiscalização Ambiental, criada em 2013, da qual o Ibama faz parte. Para o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, é uma oportunidade de fortalecer relações institucionais no que diz respeito ao controle das infrações ambientais transnacionais.
Um protocolo de intenções foi assinado para estabelecer parceria na execução, organização e coordenação da fiscalização ambiental. “Vocês serão os nossos contatos no Chile para que a gente possa cuidar do meio ambiente no continente”, disse o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. O acordo vai reforçar o conhecimento dos profissionais de ambas as instituições e incentivar o intercâmbio de informações e técnicas.
Participaram da comitiva da SMA o superintendente da instituição, Cristian Franz; o chefe do Departamento de Gestão das Tecnologias da Informação, Sebastián Elgueta; o chefe substituto do Escritório Regional de Valparaíso, Rodrigo Garcia; e o advogado da Divisão de Sanção e Cumprimento, Jorge Alviña. As atividades foram organizadas pela Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental do Ibama.
Leia abaixo a entrevista com o Superintendente do Meio Ambiente do Chile, Cristian Franz:
Qual o maior desafio da SMA hoje?
Temos pouco menos de 3 anos de funcionamento, então o desafio principal é procurar a consolidação institucional em termos de pessoal, presença regional em todo o Chile e, sobretudo, treinamento para a nossa equipe. Trabalhamos com pessoas novas, sem experiência prévia em temas ambientais ou de fiscalização, então a relação com o Ibama para nós é fundamental, porque uma instituição como essa, com 26 anos de funcionamento, tem muito a oferecer em termos de experiência, o que nos permite avançar mais rápido em nossa capacitação.
Com a descentralização das competências antes concentradas na Comissão Nacional de Meio Ambiente do Chile (Conama), que foram repartidas entre instituições com um maior grau de especialização, o que mudou? O sistema de meio ambiente chileno melhorou?
Definitivamente melhorou. Foi uma modificação necessária por várias razões. Na área de fiscalização, por exemplo, antes da descentralização as multas eram de valor muito baixo, então não tinham o valor dissuasivo pretendido. Com a descentralização, a superintendência ficou armada com um arsenal de sanções muito mais potente. Antes era mais rentável para o empreendedor pagar a multa do que investir em equipamento ou em medidas que lhe permitissem cumprir as normas. Agora o empreendedor pensa duas vezes. O caráter dissuasivo das sanções está funcionando e, no final das contas, está se cumprindo o que buscamos como instituição, que é o respeito à norma. Mais à frente, esperamos que a lei seja cumprida sem que tenha de ser aplicada a multa.
Dentre as atividades exercidas pelo Ibama, qual vocês observam com maior interesse, do ponto de vista da capacitação de pessoal?
Como somos uma instituição de fiscalização, certamente é essa a atividade que mais nos interessa. As apresentações que assistimos hoje sobre o trabalho de inteligência definitivamente estão na linha do trabalho que temos de realizar, com a diferença que fiscalizamos basicamente empreendimentos licenciados e padrões. Em nosso país temos, por exemplo, 32 normas relativas a emissões de resíduos, temos também normas de ruído, de uso da água para fins recreativos e consumo humano. Estas também são frentes que devemos fiscalizar. O que não temos é a competência de fiscalizar florestas e sua exploração ilegal, para isso existe uma instituição específica, que se chama CONAF e que, inclusive, tem relações com o Serviço Florestal Brasileiro.
Qual sua visão para o futuro da Relação Ibama/SMA?
Estou convencido de que a relação entre as instituições passa pela relação entre as pessoas. Enquanto a minha equipe e os que vierem depois de nós tiverem interesse em manter um vínculo, um contato com o Ibama, isso vai ocorrer. E acho que é do interesse de nossas instituições manter este diálogo. Neste primeiro momento, o benefício dessa relação para a Superintendência de Meio Ambiente do Chile é bem evidente. E, para o Ibama, sem dúvida, há âmbitos em que este relacionamento institucional pode gerar bons resultados. O Chile tem um papel muito importante na Rede Sul-americana de Fiscalização. Eu fui recentemente eleito membro do Conselho Executivo da Rede, e isso é muito importante porque abre para o Brasil e para o Ibama um leque de possibilidades que não se limita a uma relação específica com o Chile, mas com diversos países da Europa, com os Estados Unidos. Há muitas possibilidades a partir deste intercâmbio. Por exemplo, estamos negociando agora um convênio com a ESA (Agência Espacial Europeia) sobre a utilização de um satélite do Projeto Copernicus, um sistema de teledetecção via radar que possui um nível de resolução altíssimo. Este convênio nos permitirá o uso de imagens do satélite europeu de forma gratuita em nossa fiscalização ambiental, sobretudo no setor pesqueiro. E eu acredito que se nós podemos nos beneficiar de um convênio como este, lançando mão de uma tenologia de ponta, não há nenhuma razão para que o Ibama não possa fazer o mesmo. Eu acredito que estamos cheios de oportunidades mundo afora, e que devemos aproveitá-las em benefício de nossas instituições. Acho que a presidente do Ibama Marilene Ramos tem essa mesma linha de raciocínio, assim como o Jair. Então, acho que a relação entre o Ibama e a SMA tende a beneficiar a todos. Por isso mesmo espero que ela se estenda por muitos anos.
Qual seria uma meta para a Rede de Fiscalização?
É algo muito ambicioso, mas eu gostaria de ver os doze países da América do Sul reunidos na Rede. Inclusive Suriname e Guiana Francesa, que são pequenos no contexto da região, porém importantes. Portanto se daqui a dois ou três anos viéssemos a uma reunião em Brasília, com o Brasil ocupando a presidência e, sentados à mesa, tivéssemos os doze países da América do Sul, eu voltaria para casa muito feliz.
Luiz Flávio Mendes
Assessoria de Comunicação/Ibama
Fotos: Hermínio Lacerda e Vinícius Mendonça.
11 de setembro de 2015
Uma nova fronteira para o crescimento do Brasil
O pescado (produto da pesca e da aquicultura) movimenta hoje no mundo cerca de US$ 600 bilhões, sendo US$ 136 bilhões só em exportações. O consumo cresce e os principais produtores têm tecnologia, dinheiro para investir, mercado para vender. Só não têm como crescer a sua produção. A demanda de pescado em todo planeta está em alta. Internamente, temos consumo abaixo da média mundial. Nossos vizinhos, também. E aí está a nossa oportunidade.
O Brasil possui 13% de toda água doce do mundo, 8400 quilômetros de costa. Podemos produzir cerca de 6 milhões de toneladas/ ano somente nas áreas aquícolas que já foram solicitadas (nossa produção atual gira em torno de 1,5 milhão de toneladas/ ano). Sem falar que ainda não estamos produzindo nem perto do que podemos na pesca oceânica.
No mundo todo o setor pesqueiro gera negócios nove vezes maiores que os da carne de frango e sete vezes maior que os da carne bovina. Enquanto na pecuária um hectare gera 0,12 toneladas de proteína animal por ano, na aquicultura o mesmo hectare pode gerar até 320 toneladas.
Para aproveitar todas estas oportunidades, precisamos reposicionar o setor pesqueiro na economia brasileira e aumentar nossos horizontes. O setor pesqueiro tem muitos desafios a vencer para contribuir ainda mais com a economia brasileira. Como facilitar o acesso ao crédito, absorvermos e colocarmos em prática mais princípios de sustentabilidade, melhorar a nossa gestão.
Nesse sentido, trabalhamos junto aos estados para destravar o processo de concessão de licenças ambientais em Águas da União em reservatórios de hidrelétricas. Melhoramos o ambiente de negócios, o que possibilitou a vinda da maior produtora de tilápia do mundo e, mais recentemente, criamos os Comitês Permanentes de Gestão (CPGs), reduzindo a distância entre o ordenamento pesqueiro do Brasil e o de outros países. Para saber mais sobre estas e outras mudanças, identifique o selo “Isso, sim, é transformação.” em nossas matérias. A seguir você tem uma apresentação que resume o momento que a pesca e a aquicultura brasileira vivem hoje.
fonte:MPA
MPA corrige procedimentos administrativos e garante economia aos cofres públicos
Administração de Helder conseguiu sanar os problemas apontados pela auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), realizada em 2014
Brasília – Em menos de nove meses à frente do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a administração de Helder Barbalho conseguiu sanar os problemas apontados pela auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) – realizada em 2014 – e garantir economia aos cofres públicos, como a redução de 52,16% nos contratos de alugueis de veículos. “Assim que recebi o relatório da CGU, determinei que todas providências fossem tomadas e, agora, os resultados aparecem”, afirmou o ministro.
Entre outros temas, o documento da CGU apontou a existência de dados falsos sobre a produção pesqueira e aquícola, direcionamento na contratação de empresa responsável pela locação de veículos e vantagens indevidas a servidores do MPA. “Sempre vamos pautar por transparência, como tem sido a minha vida na administração pública”, ressaltou Helder.
Na questão da empresa de veículo, foi criada nova metodologia de controle do uso dos carros. Seguindo determinação de Helder, os servidores deverão justificar e preencher as guias requisição. Além disso, foi proibida a utilização dos veículos locados pelo MPA por funcionários de empresas terceirizadas.
A manutenção predial também foi alvo de uma reorganização. Todos os serviços prestados pela empresa estão sendo devidamente acompanhados e fiscalizados in loco pelo fiscal do contrato, sendo que os trabalhos mais criteriosos estão submetidos a registros de fotos e relatórios da empresa. Com isso, as faturas mensais passaram de uma média de R$ 35.000 a R$ 40.000 para atuais R$ 2.000 a R$ 3.000.
Os dados estatísticos também foram alvo do relatório da CGU. Segundo a Controladoria, havia existência de dados falsos sobre a produção pesqueira e aquícola nacional, que estavam sendo encaminhados para diversas entidades. “MPA celebrou com o IBGE um Acordo de Cooperação com a finalidade de incluir a aquicultura na pesquisa anual sobre a Produção Pecuária Municipal (PPM). Os resultados referentes ao exercício de 2013 já estão disponíveis na página do IBGE”, acrescentou Helder.
Quanto às informações sobre a produção da pesca, no momento o MPA vem trabalhando em minuta de Plano de Trabalho para celebração de Acordo de Cooperação com objeto de coletar dados sobre a produção pesqueira marinha. Ao mesmo tempo, o MPA vem realiza trabalho com a finalidade de estimar a produção da pesca nos anos de 2013 e 2014, ressaltando-se o uso de ferramentas de estatística (imputação de dados) na referida estimativa.
fonte:MPA
Helder garante Terminal Pesqueiro Público de Belém
Empreendimento terá capacidade de processar 18,5 toneladas de pescado por dia
Brasília – O Terminal Pesqueiro Público (TPP) de Belém – na estrada de Tapanã – sairá do papel. O ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Helder Barbalho, anunciou, nesta quinta-feira (10), em Brasília, que a pasta divulgará, na próxima semana, o edital para terminar a obra que está parada há 3 anos. “Com a conclusão, o Pará terá o maior terminal do Brasil. O estado é um dos que mais produz pescado e tem que ter uma estrutura que possa efetivamente funcionar e garantir produto de qualidade e sanidade”, disse Helder.
A obra está orçada em R$ 38 milhões, sendo que R$ 25 milhões são para o término das obras civis e R$ 13 milhões para instalação de equipamentos, como uma fábrica de gelo com capacidade de processar 120 toneladas por dia. Os recursos são oriundos de uma emenda parlamentar da bancada paraense na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado e que teve a liderança de Helder e o apoio dos três senadores do estado para o descontingenciamento. “A importância desse empreendimento foi o maior argumento”, afirmou.
No início da tarde de quarta-feira (9), o ministro teve um encontro com a presidente da CRA do Senado, Ana Amélia (PP/RS) para agradecer o apoio e a liberação da emenda que possibilita o término da obra. Segundo Helder, a atuação da parlamentar gaúcha foi importante para o sucesso da iniciativa. Ele acrescentou que em outubro pretende inaugurar a nova sede da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Pará (SFPA/PA).
Produção – Além da fábrica de gelo, o TPP de Belém terá capacidade de processar seis toneladas de camarões, 8,5 toneladas de pescado fresco e mais 4 toneladas de peixe congelado por dia. “Poderá funcionar 24 horas sem interrupções”, comemora Helder. Para colocar tudo isso para funcionar, o empreendimento terá um cais flutuante com possibilidade de atracagem de 12 embarcações de porte médio e a possiblidade de receber o pescado de criadouro por via terrestre.
Do cais, a produção pesqueira segue por meio de um veículo paleteira (espécie de trator semelhante a empilhadeira de supermercado) até o prédio onde terá a sanidade comprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), processado e comercializado. Há ainda um segundo andar que será destinado aos comerciantes que venderão o pescado. Está previsto ainda a instalação de um posto de abastecimento que oferecerá combustível dentro do programa Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel, do MPA.
Além desse edifício, o TPP de Belém conta com mais três imóveis que abrigarão a administração e a SFPA/PA, outro que servirá de estação de tratamento de efluentes e resíduos sólidos e, o último, de apoio a equipe de trabalho. Tudo isso em um terreno de 32,5 mil metros quadrados. “O colaborador do terminal terá condições para trabalhar, como vestiários, restaurantes e área de descanso”, informou Helder.
No início da tarde de quarta-feira (9), o ministro teve um encontro com a presidente da CRA do Senado, Ana Amélia (PP/RS) para agradecer o apoio e a liberação da emenda que possibilita o término da obra. Segundo Helder, a atuação da parlamentar gaúcha foi importante para o sucesso da iniciativa. Ele acrescentou que em outubro pretende inaugurar a nova sede da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Pará (SFPA/PA).
Produção – Além da fábrica de gelo, o TPP de Belém terá capacidade de processar seis toneladas de camarões, 8,5 toneladas de pescado fresco e mais 4 toneladas de peixe congelado por dia. “Poderá funcionar 24 horas sem interrupções”, comemora Helder. Para colocar tudo isso para funcionar, o empreendimento terá um cais flutuante com possibilidade de atracagem de 12 embarcações de porte médio e a possiblidade de receber o pescado de criadouro por via terrestre.
Do cais, a produção pesqueira segue por meio de um veículo paleteira (espécie de trator semelhante a empilhadeira de supermercado) até o prédio onde terá a sanidade comprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), processado e comercializado. Há ainda um segundo andar que será destinado aos comerciantes que venderão o pescado. Está previsto ainda a instalação de um posto de abastecimento que oferecerá combustível dentro do programa Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel, do MPA.
Além desse edifício, o TPP de Belém conta com mais três imóveis que abrigarão a administração e a SFPA/PA, outro que servirá de estação de tratamento de efluentes e resíduos sólidos e, o último, de apoio a equipe de trabalho. Tudo isso em um terreno de 32,5 mil metros quadrados. “O colaborador do terminal terá condições para trabalhar, como vestiários, restaurantes e área de descanso”, informou Helder.
fonte:MPA
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