13 de março de 2018

FORTALEZA-CE: Capital tem maior chuva do ano: 115 milímetros

Após o calorão dos últimos dias quando os termômetros atingiram 34º graus, Fortaleza amanheceu embaixo de chuva. Foram 115 milímetros, a mais forte do ano. Choveu também em outras 27 cidades cearenses. As informações são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Geralmente o mês de março é o mais chuvoso no Estado e a parada nas precipitações chegou a causar preocupação nos cearenses, mas segundo a Funceme até o fim do mês as chuvas devem chegar com mais força.

Previsão
Tarde e noite de sábado (10): possibilidade de chuva em todas as regiões.
Domingo (11): tempo nublado com eventos de chuva em todas as regiões.
Segunda (12): tempo nublado e chuva no centro-norte. Nas demais áreas, há possibilidade de chuva.

*Fonte: G1 CE

11 de março de 2018

PARELHAS-RN: Açude no Seridó do RN resiste à seca e é usado por pescadores da região

Reservatório Boqueirão, na cidade de Parelhas, também é utilizado para abastecimento de comunidades rurais.

*Do G1 RN 

Açude Boqueirão serve para pesca e também para abastecer comunidades rurais no RN (Foto: Thiago Messias/Inter TV Costa Branca/Reprodução)
Nesta semana, o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou um novo relatório sobre a situação dos reservatórios do estado. Em Parelhas, no Seridó, o açude Boqueirão também tomou água. O reservatório é utilizado por pescadores e agricultores de várias cidades da região, que voltaram às suas atividades logo depois que o açude apresentou condições.

A movimentação das canoas é grande durante todas as manhãs no açude Boqueirão. Os pescadores chegam de todas as partes. A equipe da Inter TV encontrou por lá Francisco de Assis Lima, que informou ter chegado na noite anterior com os colegas. Eles saíram de Sossego, cidade que fica na Paraíba, a cem quilômetros de distância. Toda semana repetem o percurso.

O açude foi um dos poucos que resistiu à estiagem prolongada/ garantindo o sustento de muitos pescadores da região. Outro pescador, Edilson Viana, diz que chega a pescar até 15 quilos de tilápia por semana. O peixe é um dos mais comuns no reservatório, e serve de renda para manter as famílias. “Esse peixe eu vendo. Faço filé e vendo, e como também. Dá pra tirar 300 por semana, 350 (reais)”, conta.

O açude Boqueirão também ajuda no abastecimento. A água que vai pro carro-pipa tem destino certo: as comunidades rurais. Mesmo com a oferta de água, o açude também sofreu com a seca. Atualmente, o Boqueirão armazena 13% da capacidade total. Mas as últimas chuvas trouxeram boas notícias, o nível da água subiu um metro no mês passado.

As últimas medições da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) apontaram um acumulado de chuva em Parelhas, esse ano, de 257 milímetros. É mais que o dobro que o mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com o relatório de situação volumétrica, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a maior do estado, saiu do volume morto. Mas, segundo o Instituto de Gestão das Águas, se não continuar chovendo, o reservatório poderá voltar ao nível crítico em breve. A situação é estável nos outros dois maiores reservatórios. 

Pescadores saem da Paraíba para o Rio Grande do Norte para pescar no Açude Boqueirão (Foto: Thiago Messias/Inter TV Costa Branca/Reprodução)
A Barragem Santa Cruz, em Apodi, região Oeste, praticamente não teve mudança no volume, e está com 13,84% da capacidade. A Barragem de Umari, em Upanema, na mesma região, também apresenta o mesmo cenário, e permanece com 13% do volume que pode armazenar. Porém, para quem precisa da água dos reservatórios, a esperança não acaba.

“Nós estamos muito feliz com o que Deus tem feito por nós. Por ter mandado essa invernada mesmo no tempo certo, no tempo que a gente tava precisando. E agora é esperar que Deus abra a porta do céu e mande mais, né? Porque a gente necessita dessa água, né? E desse peixe também”, pede o pescador Antônio dos Santos.

Após 1 ano, transposição do São Francisco já retira 1 milhão de pessoas do colapso

Foi aos 45 minutos do segundo tempo. Após seis anos de seca, o açude Boqueirão, única fonte de abastecimento de Campina Grande (PB), registrava apenas 2,9% de sua capacidade —o nível mais baixo desde a inauguração, em 1957, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.

“Só tinha água duas vezes por semana. Enchia uns bocados de baldinho, porque não podia comprar a caixa-d’água”, lembra a pensionista Teresinha Peres, 77. “E cheirava horrível, tinha um mau gosto.”

À beira do abismo, a ansiedade dos campinenses era enorme quando a água do São Francisco chegou ao Boqueirão, em 18 de abril de 2017. Levou 38 dias para encher os 110 km de leito seco do rio Paraíba entre o açude e o final do canal da transposição do Eixo Leste, inaugurado um ano atrás.

Não havia plano B. “É quase impossível imaginar o atendimento de Campina Grande com carro-pipa”, diz Ronaldo Meneses, gerente regional da Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba). “Teria sido o caos. A transposição chegou no momento do quase colapso.”

O impacto foi rápido. No fim de agosto, mesmo sem chuvas, o açude Boqueirão saiu do volume morto (8,2%), encerrando 33 meses e 19 dias de racionamento, o mais longo da história campinense, e agora tem 15,8% da capacidade.

Hoje, a terceira maior cidade do semiárido (410 mil habitantes) e outros 32 municípios da Paraíba e de Pernambuco estão com o abastecimento de água normalizado, beneficiando 1 milhão de pessoas, segundo o Ministério da Integração Nacional.

Além de água todo dia, Peres elogia a pressão forte e o gosto doce. Já o balde maior ganhou outra função. “Agora, está com as bonequinhas da minha neta.”

Mas nem todos foram beneficiados. Por falta de encanamento ou por estarem fora do alcance do Boqueirão, algumas comunidades rurais e cidades menores da região mantêm a dura rotina da seca. É o caso de Puxinanã, a 16 km de Campina Grande.

“A água é um sacrifício”, diz a agricultora Jéssica Silva, 18, que mora no sítio do pai, com oito irmãos e 11 sobrinhos, além do próprio filho. A 3 km dali, uma linha invisível os separa da água do São Francisco. “Vem da bica, pelos telhados [captação da chuva]. Quando a seca bate, a gente tem de comprar de carro-pipa”, afirma Jéssica, ao lado da cisterna, que armazena água para toda a família e os animais.

Puxinanã não receberá água do São Francisco. O município integrará outro sistema, a barragem de Camará, que tem níveis baixos desde o seu rompimento, em 2004, e atualmente passa por reformas, segundo a Cagepa.

A expectativa agora é com a conclusão do Eixo Norte, que levará água a Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Deve ser entregue no segundo semestre, um atraso de seis anos. Ao todo, o Pisf (Projeto de Integração do São Francisco) custará R$ 9,6 bilhões aos cofres públicos, o dobro do previsto inicialmente pelo então governo do presidente Lula (PT).

*FOLHAPRESS/BG.

10 de março de 2018

Barragem pode romper a qualquer momento em cidade do Cariri paraibano

Moradores da cidade de São João do Tigre, no Cariri paraibano, já não sabem o que fazer com o perigo de à qualquer momento possa acontecer o rompimento da barragem localizada dentro da cidade e que fica por trás da Escola Municipal Ana Ferreira Aragão, essa barragem é popularmente conhecida como a Barragem da Rua.

A barragem está totalmente danificada, com vazamentos em várias localidades e a população abandonam as suas casa em qualquer sinal de chuvas, pois, temem que a qualquer momento poderá haver uma catástrofe de maiores proporções.

O pior de tudo é que o prefeito da cidade não toma uma posição e não busca resolver junto as autoridades competentes, e a população temente buscam em sua orações providências divina, já que não sabem mais a quem recorrer.

São rachaduras visíveis na Barragem da Rua, o desperdício da água é constante e povo, segundo informações, tem buscado solução junto a prefeitura e não encontram.


*O Xerife.

Ibama doa 30 toneladas de pescado no RJ e devolve à natureza 2,3 mil caranguejos-uçá na BA

Brasília - Operação realizada pelo Ibama no litoral de Niterói (RJ), na região metropolitana do Rio de Janeiro, resultou na apreensão de cerca de 30 toneladas de pescado. Foram aplicadas multas que totalizam R$ 350 mil. Os agentes ambientais apreenderam 3 traineiras, 4 caminhões e mais de 400 tabuleiros de pescado. Os peixes foram doados para o Programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Duas traineiras foram usadas para a pesca de cerco, que é proibida para a captura de corvina, bagre, bicudo, polvo e anchova. A proibição da pesca de cerco abrange toda a extensão do mar territorial e da chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE) nas regiões sul e sudeste. Também é proibida a comercialização e a industrialização das espécies capturadas. A terceira embarcação apreendida foi usada para a pesca de polvo em desacordo com a licença ambiental.

O Ibama realiza operações conjuntas com a Capitania dos Portos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Militar Ambiental no litoral fluminense. Denúncias de pesca ilegal podem ser realizadas pela Linha Verde (0800 618080).


Caranguejos-uçá 
Equipes de fiscalização do Ibama na Bahia apreenderam em fevereiro 2.442 caranguejos-uçá no litoral norte do estado. Foram vistoriados 12 estabelecimentos comerciais e 23 veículos. Os 2.318 espécimes capturados vivos foram devolvidos à natureza.

A operação ocorreu durante o período de “andada” do caranguejo-uçá, durante o qual sua captura, comércio, transporte e armazenamento são proibidos pela legislação.

Mais informações sobre a proteção do caranguejo-uçá:

Período de proteção do caranguejo-uçá vai de janeiro a março

Assessoria de Comunicação do Ibama

Orgânicos potiguares ganham espaço em São Paulo no Sirha 2018

O principal evento mundial de hotelaria e gastronomia - Sirha 2018 - terá produtos diferenciados e orgânicos do RN, como a cachaça de alambique do Seridó e o arroz vermelho do Vale do Apodi. 
Cachaça de alambique potiguar tem selo internacional de produto orgânico
Natal - Produtos que têm valor agregado, apelo gourmet ou que trazem uma forte identidade local. Isso é o que o Rio Grande do Norte vai apresentar a renomados chefes e profissionais do setor de gastronomia e hotelaria, presentes no Salon international de la restauration, de l'hôtellerie et de l'alimentation (Sirha 2018). O evento será realizado na próxima semana, entre os dias 14 e 16, no São Paulo Expo. Entre as iguarias dos produtores potiguares, estão a cachaça artesanal orgânica do Seridó e o arroz vermelho orgânico do Vale do Apodi, que vão compor o Espaço Terroir, um espaço montado pelo Sebrae no salão para destacar artigos diferenciados de 65 produtores rurais de todo o país.

Conhecido pelas propriedades benéficas à saúde, o arroz vermelho é cultivado na região do Vale do Apodi, no Médio Oeste Potiguar. Além de outras vantagens, o grão tem uma subtância, a monocolina, que ajuda a reduzir os índices do colesterol ruim no sangue, diminuindo as chances de doenças cardiovasculares. O arroz vermelho que será exposto no Sirha é produzido por 45 famílias de agricultores ligadas à Associação dos Produtores de Arroz do Vale do Apodi (Apava), que faz parte da Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn). O grupo chega a produzir por safra até 40 toneladas de arroz vermelho, que se carectitriza como um produto de origem por ser apreciado na culinária regional.

"A participação será importante no aspecto de divulgação do arroz vermelho potiguar para um público especializado'
 
Fátima Torres - Diretora financeira da Cooafarn
Desde 2008, o Sebrae no Rio Grande do Norte vem orientando os produtores do cereal para ampliar mercado e escoar a produção do arroz vermelho do Vale do Apodi. Graças a uma parceria com a Embrapa Meio Norte (PI), chegou a testar duas variedades do grão na região, que é o importante polo de produção de arroz vermelho no estado, sobretudo o município de Felipe Guerra. Com a participação desse arroz no Sirha, a expectativa é conquistar os chefs, divulgar os benefícios nutricionais do grão no consumo regular e, assim, ampliar mercado para os agricultores familiares.

"A participação no Sirha será importante no aspecto de divulgação para um público especializado. Por ser um produto regional de origem, o arroz vermelho acaba não tendo tanta divulgação quanto o arroz parbolizado. Essa participação pode abrir um mercado novo que ainda não conhece a região do Vale do Apodi", explica a diretora financeira da Cooafarn, Fátima Torres.

Cachaça artesanal  

O amaciamento da Cachaça Samanaú é feito em barris de louro canela e carvalho
Outro item orgânico potiguar que vai ao salão é a cachaça de alambique produzida na região do Seridó. A marca Samanaú, que desde 2010 já exporta a bebida para outros países, vai levar para o evento os rótulos do tipo prata, ouro e envelhecida.

Atendida pelo Sebrae, a cachaçaria, que já está há 14 anos no mercado, possui a certificação internacional de produto orgânico, atestando que, no processo de produção da bebida, é utilizada cana-de-açúcar cultivada sem defensivos químicos e com maior percentual de adubos naturais.

Em média, são produzidos cerca de 200 mil litros por ano, na propriedade de 12 hectares, localizada no município de Caicó, que fica a 256 quilômetros de Natal. Em função da forte estiagem, a produção da cana de açucar foi transferida para uma área de 8 hectares no município de Ceará-Mirim, na Grande Natal. O envelhecimento e o amaciamento da Cachaça Samanaú são feitos em barris de louro canela e carvalho, aprimorando a qualidade sensorial da bebida.

Para a administradora da Samanaú, Cynthia Regina Costa, a participação da marca no Sirha será estratégica para os planos da empresa. "Atualmente, fornecemos a cachaça para todo o Rio Grande do Norte. Conseguimos vender mais do que todas as outras marcas juntas e gostaríamos de chegar a outros estados, mas, infelizmente, as tarifas tributárias inviabilizam essa operação. Então, a saída é o mercado internacional".

Segundo Cynthia Costa, o salão será um diferencial para divulgação da marca, que coleciona prêmios. em 2012, a Samanaú Prata foi premiada como a segunda melhor cachaça do mundo pelo New York International Spirits Competition (NYISC), a maior competição de destilados do mundo. No ano passado, a Samanaú também foi considerada a terceira melhor cachaça das 6.500 marcas existentes no Brasil na avaliação da revista Playboy.

O Sirha deve atrair cerca de 15 mil pessoas durante os três dias, além de 250 expositores e marcas brasileiras e internacionais. Além do Espaço Terroir, o Sebrae terá ainda um Lounge do Conhecimento, com palestras, aulas-show, harmonizações entre os produtos presentes na feira, além de painéis com debates sobre produtos artesanais, origem e certificações diversas, dentre outros temas. Outro destaque na programação será a rodada de negócios, que acontecerá nas manhãs dos dias 15 e 16, com objetivo de aproximar os empresários dos produtores rurais que estarão presentes ao evento, e os possíveis compradores.

Agência Sebrae de Notícias (ASN RN).

2 de março de 2018

Três foram presos acusados de furto de madeira em propriedade na zona rural de Campo Grande

Dois homens e uma mulher foram presos, na manhã desta quinta-feira (01/03), por volta das 6h, acusados de invasão e roubo de estacas, na zona rural de Campo Grande, na região Oeste do Rio Grande do Norte.

O ocorrido foi no sitio Logradouro, que fica localizado as margens da BR-110. Na ocasião, o proprietário do terreno Manoel Saraiva Ribeiro da Silva, conhecido por “Didiu”, acionou a polícia militar informando que uns indivíduos estavam em um veículo tipo F4000 de cor amarelo, roubando estacas em sua propriedade e fugiram com destino a cidade de Upanema.

Uma guarnição, composta pelos Sds. Dutra e Delson realizou diligencia e localizou os acusados em um posto de combustível na cidade de Upanema, que foram identificados como Francisco, Joecir Cordeiro da Costa, 32 anos, Benedito Ferreira da Costa e Antônia Girislandia Lima Rodrigues. Ambos residentes no sitio Lima, zona rural de São João do Jaguaribe, município do Estado do Ceará.

Os acusados foram detidos em flagrante e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande para os procedimentos cabíveis.
 
*Fonte: Icém Caraúbas.

CEARÁ: MAIS DE 9 MIL RAIOS NO ANO DE 2018

O Ceará registrou 9.462 raios em fevereiro deste ano, um média de 337 por dia. De acordo com a Enel, somente durante os dois primeiros meses de 2018 o estado já foi atingido por 12.718 raios, conforme detectado pelo Sistema de Monitoramento de Descargas Atmosféricas.
O município cearense com maior incidência de raios até o momento foi Santa Quitéria (732), seguido de Granja (483) e Crateús (463). Tamboril e Sobral também receberam altos números de descargas elétricas, sendo 330 e 276, respectivamente.
Em Pacajus, um homem morreu atingido por um raio enquanto pescava, em 25 de fevereiro.
Em 2017, Granja também foi o município com mais recorrência de raios, com 5.222. No total, a Enel registrou 72.838 descargas atmosféricas em todo o Ceará em 2017. 
Cuidados
Durante tempestades, a Enel aconselha às pessoas que, mesmo dentro de casa, evitem utilizar celulares, secador de cabelo e ferro elétrico conectados à tomada. Também deve-se evitar utilizar chuveiro ou torneira elétrica, fazer consertos nas instalações elétricas e, se possível, permanecer dentro de casa durante toda a tempestade.
Caso a pessoa esteja fora de casa quando começar uma tempestade, é preciso manter distância de objetos metálicos, como cercas de arame, tubos metálicos, e principalmente linhas telefônicas ou elétricas.
Também é necessário evitar estar em locais como campos abertos, piscinas, lagos, praias, árvores isoladas, postes e locais elevados.

*Fonte: G1 Ceará/Alto Santo é Notícia

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018!!

TEMA: Fraternidade e Superação da Violência

RS: Ibama apreende e doa 7 toneladas de pescado

Brasília – Operação de combate à pesca ilegal do camarão-rosa realizada pelo Ibama em conjunto com a Polícia Militar Ambiental resultou na apreensão de 7 toneladas de pescado no litoral do Rio Grande do Sul. Os agentes ambientais aplicaram 19 autos de infração, que totalizam R$ 5,5 milhões.

A operação monitorou a atividade pesqueira no estuário da Lagoa dos Patos (RS) com o objetivo de impedir o uso de métodos proibidos de pesca, o transporte e o comércio irregular do camarão-rosa (Farfantepenaeus paulensis).

A pesca no Estuário da Lagoa dos Patos é autorizada pela Instrução Normativa Conjunta n° 3/2004, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República. A norma, que autoriza a pesca do camarão-rosa de fevereiro a maio, proíbe o uso de redes de arrasto e a captura, o transporte e a comercialização da espécie quando o comprimento do camarão é inferior a 9 centímetros.

A maior parte do pescado apreendido foi doado ao Programa Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc), que distribuiu a mercadoria a cerca de 40 entidades cadastradas nas regiões de Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, no RS. Cerca de 3 mil pessoas foram beneficiadas.

Assessoria de Comunicação do Ibama