27 de novembro de 2017

Tour Pedagógico da Lourdes Mota - 18/11/2017

No dia 18/11/17 a Escola Municipal Professora Lourdes Mota, sob a coordenação do professor João Dehon, realizou um Tour Pedagógico a alguns pontos turísticos de Natal, com objetivos de uma aprendizagem diferenciada, dentre os pontos estão; Planetário de Parnamirim, Barreira do Inferno, Morro do Careca e Farol de Mãe Luiza, por um pequeno imprevisto não foi possível visitar o Parque das Dunas, na volta os alunos passaram no shopping midway mall.  
Primeiro agradecer a Deus por sempre está proporcionando momentos inesquecíveis, a direção da escola (Jassuélio e Socorro), os professores que ajudaram (Kellysson, Willismar e Inês), ao Secretário Elmo Torres, Prefeitura de Apodi, Secretaria de Educação do RN, ao Planetário de Parnamirim, Barreira do Inferno, Farol de Mãe, aos alunos, pais de alunos, motorista Berguinho e demais pessoas que contribuíram para a realização deste Tour.






































Fotos: Dehon Sousa, Kellysson Freire.
Fonte: IDOPA.

Ibama e PF apreendem e doam 32 toneladas de pescado ilegal no AM

Ibama e PF realizam operação de combate à pesca ilegal no Médio Solimões (AM)
Brasília – Agentes do Ibama e da Polícia Federal (PF) realizaram ações de combate à pesca ilegal no estado do Amazonas que resultaram na apreensão de 32 toneladas de pescado, dois barcos e 30 lacres de manejo. As embarcações recolhidas transportavam peixes capturados na região de Tefé, no Médio Solimões. Foram aplicadas três multas, que totalizam R$ 2 milhões. Todo o pescado foi doado a instituições sem fins lucrativos para distribuição à população local.

Segundo o coordenador da Operação Arapaima, Joel Bentes, as Guias de Transporte de Pescado apresentadas não correspondiam às espécies encontradas. "É um método de acobertamento do pescado ilegal", disse o analista.

Os agentes ambientais aplicaram autos de infração por transporte de pescado ilegal e pesca sem autorização dos órgãos competentes. De acordo com a investigação, a captura ocorreu em terras indígenas da região.

Das 32 toneladas de peixe apreendidas, cerca de 17 são de pirarucu e 5 de tambaqui. O trabalho conjunto do Ibama com a PF para fiscalização de embarcações será mantido até o fim do período de defeso na Bacia do Rio Amazonas.

Arapaima Gigas é o nome científico do pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do país. A espécie integra a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) e sua captura está proibida no Amazonas desde 1996. A pesca só é autorizada por meio de projetos de manejo.

*Assessoria de Comunicação do Ibama.

25 de novembro de 2017

RN tem 17 cidades em colapso de abastecimento por causa da seca; Santana do Matos entrou na lista

O município de Santana do Matos, na região Central potiguar, entrou em situação de colapso no abastecimento de água nesta sexta-feira (24), segundo informou a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). O abastecimento está suspenso no município, que será atendido a partir de agora pelas defesas civis do estado e do município. Ao todo, 17 cidades potiguares estão nessa situação.

De acordo com a Caern, o motivo do colapso em Santana é o baixo volume do Açude da Pedra, de onde é captada a água que chega aos moradores do município. O "faturamento" da cidade - a cobrança pelo abastecimento - será suspenso enquanto perdurar a situação.

Além das cidades em colapso, o estado tem 76 municípios em escala de rodízio da água. A última a entrar na lista de colapso tinha sido Jardim do Seridó, na região Seridó potiguar, no dia 31 de outubro passado. A cidade de 12.500 habitantes teve o sistema de abastecimento desligado, por não ser mais viável captar água no Açude Zangarelhos, sistema alternativo que vinha abastecendo a cidade.

Antes, Jardim do Seridó recebia água da barragem Passagem das Traíras, que secou.
 

Os municípios em colapso

Na região Oeste: 

Almino Afonso;
Francisco Dantas;
João Dias;
José da Penha;
Luiz Gomes;
Marcelino Vieira;
Paraná, Pilões;
Rafael Fernandes;
São Miguel e 
Tenente Ananias.

Seridó: 

Acari;
Bodó;
Cruzeta;
Currais Novos e 
Jardim do Seridó

Central: Santana do Matos.

24 de novembro de 2017

CEARÁ - Castanhão libera mais água para Baixo Jaguaribe

Do maior açude do Estado do Ceará, a água socorre, por meio do Rio Jaguaribe, as cidades ribeirinhas abaixo. Já pelo Eixão das Águas (bombeamento), atende à demanda da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) (Foto: Kid Júnior).
Após reunião entre o titular da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, e o diretor geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), Ângelo Guerra, ontem, houve entendimento para ampliar a liberação de água do Açude Castanhão para atender demanda de consumo de seis cidades do Vale do Baixo Jaguaribe, que corriam risco de entrar em colapso.

A situação mais grave é enfrentada pela cidade de Quixeré e pelo distrito de Lagoinha, que já ficam no fim do trecho de 100Km de extensão a partir do Castanhão, no leito do Rio Jaguaribe. A água é barrada pelo Açude Sucurujuba, ponto de captação para o sistema de abastecimento. Outros centros urbanos atendidos são Limoeiro do Norte, São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Russas e a própria Jaguaribara, no entorno do reservatório.


A SRH e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (SRH) consideravam urgente a liberação de mais água. Na terça-feira passada (14), a Cogerh enviou uma nota técnica solicitando ao Dnocs ampliar a vazão de 4,6m³ para 5,2m³ para o Rio Jaguaribe. O coordenador do reservatório, administrado pelo Dnocs, Fernando Pimentel, considerou estranha a solicitação e decidiu por não ampliar a vazão. "Só vou ampliar a vazão se vier ordem da direção", frisou. A direção do Dnocs exigia uma justificativa técnica da Cogerh. Na manhã desta quinta-feira o titular da SRH apresentou a justificativa técnica e os dois órgãos entraram em entendimento.


Segundo o presidente da Cogerh, João Lúcio Farias, a ampliação da vazão já começou na tarde de ontem. "Houve um entendimento e tudo ficou esclarecido, pois não estamos liberando mais do que foi acordado na reunião de alocação dos comitês de bacia, em junho passado, na cidade de Iguatu. Não usamos toda a água autorizada, havia um saldo, e agora precisamos com urgência dessa água", explicou. João Lúcio esclareceu que a Cogerh faz um esforço para utilizar menor quantidade de água do que foi autorizado. "A gente sempre tenta deixar um saldo para um momento de maior dificuldade ou para usar no período seguinte.


A situação agora é de necessidade urgente porque havia o risco de colapso no abastecimento de várias cidades do Baixo Jaguaribe", frisou. Para João Lúcio Farias, houve um mal entendido por parte do operador local do Dnocs e água liberada não se destina a Fortaleza, mas ao Baixo Jaguaribe. A operação segue até o fim deste ano, quando deverá ocorrer reunião com a comissão de usuários para reavaliar a situação.


O Castanhão libera ainda 2,85 m³/s pelo Eixão das Águas (por bombeamento) para atender a demanda de outras cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). "A prioridade do uso da água é para o consumo humano", pontuou João Lúcio Farias. "Vamos intensificar a fiscalização ao longo do trecho do rio, com apoio da Polícia Ambiental, da SRH e já ampliamos o número de fiscais, lacramos e retiramos bombas irregulares. O produtor, quando vê uma água passando, quer usar, produzir".


João Lúcio observou. Nos últimos meses, a Cogerh passou a usar máquinas (retroescavadeiras e pá mecânicas) para desobstruir barreiras artificiais feitas por produtores rurais e corrigir o leito, com o objetivo de facilitar o escoamento da água até o açude Sucurujuba, em Quixeré. "Já usamos drone para estudar melhor os pontos de captação, os obstáculos na calha do Jaguaribe", disse João Lúcio. O presidente do Sub-Comitê de Bacia do Baixo Jaguaribe, Aridiano Belk de Oliveira, reforçou o argumento da Cogerh sobre a necessidade de ampliar a vazão na válvula dispersora do Castanhão. "Na verdade, não é mais água porque na reunião de alocação decidida pelos comitês em Iguatu ficou autorizado o uso médio de 4,5m³ e só foram utilizados 4,3m³. Havia um saldo na operação", disse. Aridiano Belk disse que os moradores das cidades do Baixo Jaguaribe precisam com urgência do recurso hídrico.


"A situação vem se agravando e essa água é muito necessária", frisou. Além do consumo humano, ainda se utiliza água para a produção nos perímetros irrigados Tabuleiro de Russas e Jaguaribe Apodi. "Houve uma redução de mais de 70% de água para irrigação em relação ao consumo de 2014. De forma precária, estamos tentando manter uma produção de culturas perenes", explicou. Graças ao uso de tecnologia, irrigação localizada por microaspersão e gotejamento ainda há produção de fruteiras nos perímetros (uva, banana, goiaba).

A água está ficando escassa no Vale do Jaguaribe. No alto, os usuários reclamam da falta de medidas compensatórias. "Os produtores ficaram sem condições de trabalhar porque a água foi liberada para o Castanhão", questionou Paulo Landim, integrante do Comitê da Sub-Bacia do Alto Jaguaribe. "Até poços profundos não foram ainda instalados e as comunidades sofrem com a falta de água".


*FONTE: DN/Alto Santo é Notícia.

23 de novembro de 2017

Monitoramento aponta aumento de quase 300% na população de tartarugas-da-amazônia no Rio Tapajós (PA) em três décadas

Brasília – O Programa Quelônios da Amazônia (PQA), coordenado pelo Ibama, monitorou entre 29 de setembro e 10 de novembro cerca de 10 mil fêmeas da espécie tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) em idade reprodutiva na região conhecida como tabuleiro de Monte Cristo, no Rio Tapajós, próximo ao município de Aveiro (PA). Nesse período, a espécie migra para construir ninhos e colocar ovos. A população observada em 2017 aumentou 268% em comparação ao início da década de 1980, quando foram contabilizadas 2715 fêmeas na região.

“Estamos muito satisfeitos com esse crescimento, pois ele indica que a redução observada no último ano foi revertida”, disse o coordenador do PQA no Estado do Pará, Raphael Fonseca. Em 2016, equipes do PQA haviam constatado uma diminuição de aproximadamente 84% no número de filhotes nascidos no tabuleiro e apontaram como causa provável a baixa quantidade de chuvas.


O PQA monitora cerca de 50 mil fêmeas de Podocnemis expansa em idade reprodutiva em oito estados brasileiros: Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Tocantins, Rondônia e Roraima. As equipes técnicas fiscalizam os locais de desova para evitar a caça, abrem uma amostra representativa de ninhos e registram medidas dos animais para avaliar as populações. A pesquisadora Priscila Miorando, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), foi ao tabuleiro de Monte Cristo para acompanhar o trabalho realizado na região e conduzir pesquisas.

A Podocnemis expansa é a maior espécie de quelônio da América do Sul e a única a possuir comportamento social descrito em estudos científicos. As fêmeas se reúnem na praia que se forma com a baixa do Rio Tapajós para preparar seus ninhos. Alvo de caça e roubo de ovos, a espécie é protegida desde 1979, ano em que foi criado o PQA.

O tabuleiro (área de reprodução) de Monte Cristo, também usado por Tracajás (Podocnemis unifilis) e pitiús (Podocnemis sextuberculata), é um dos maiores do país. O monitoramento em 2017 teve o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do batalhão ambiental da Polícia Militar (PM) de Santarém e da comunidade de Monte Cristo.

*Assessoria de Comunicação do Ibama.