10 de outubro de 2016

Carcinicultores se adaptam ao convívio com o vírus da mancha branca

O Rio Grande do Norte já está com o cultivo de camarão adaptado para conviver com um dos principais vilões de carcinicultores de todo o mundo, o vírus da mancha branca. Inofensivo aos seres humanos, o vírus ataca os crustáceos debilitando o sistema imunológico dos animais, levando à morte. A chegada da doença ao estado provocou danos significativos à atividade, cujas perdas foram da ordem de 60%. A produção anual foi reduzida de 30 mil toneladas para algo perto das 12 mil toneladas. Mas de acordo com a Associação Norte-rio-grandense dos Criadores de Camarão (ANCC), os produtores potiguares já encontraram estratégias para conviver com doença e ter uma produção viável.

A saída tem sido a adoção de um sistema intensivo de criação, com aumento da densidade de animais por metro cúbico. “Nos países produtores que foram atingidos pelo vírus, houve aumento de produção após a chegada da doença devido ao sistema intensivo. Isso exige tecnologia e mais conhecimento, obrigando o produtor ter uma concentração maior para viabilizar a produção”, diz o presidente da ANCC, Orígenes Monte.

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Segundo ele, o caminho trilhado pelos carcicnicultores para conviver com a doença é adoção de técnicas de manejo para que os animais, mesmo portadores do vírus, não desenvolvam a enfermidade, que se revela por manchas calcificadas na carapaça dos crustáceos. “Os produtores precisam trabalhar com condições nos viveiros que não estressem o camarão, proporcionando um meio ambiente confortável para ele se desenvolva mesmo com o vírus”.

Mas Orígenes Monte assegura que essas condições de conforto e biossegurança só compensam se a produção for no sistema intensivo. Hoje já existem produtores - como por exemplo a empresa Camanor, que tem viveiros que totalizam 12 hectares - adaptados ao sistema intensivo. A recomendação para os pequenos carcinicultores é buscar capacitação nessa área para sofrer danos com o vírus, que chegou pelo ao estado pelo litoral sul em 2012 e três anos depois alcançou a região de Mossoró. Hoje, o estado já é uma zona endêmica de mancha branca. 

As estratégias de convívio com a doença serão tema de palestras e clínicas tecnológicas que serão ministradas nesta segunda-feira (9), no Espaço Empreendedor do Sebrae na Festa do Boi. Três capacitações vão abordar a temática da carciniculura: ‘Cultivo Intensivo de Camarão Marinho, uma ferramenta para exclusão do vírus da Mancha Branca’, ‘Experiências e reflexões sobre estratégicas de convívio e produção viável na presença da Mancha branca’ e ‘Larvicultura: por que devemos conhecer?’.

Mas a programação vai abordar outras áreas do setor de aquicultura, como a piscicultura e a ostreicultura. Estão programadas as palestras ‘Criação de Tilápia em tanque escavado’, ‘Inovações Tecnológicas no Processamento de Tilápia’ e ‘Produção de Ostras Nativas a Partir de sementes produzidas em laboratório na Lagoa de Guaraíras’. Além disso, o Senar irá apresentar as experiências bem sucedidas que estão sendo desenvolvidas no Rio Grande do Norte. As capacitações começam a partir das 9h. A grade completa pode ser conferida no site http://www.rn.sebrae.com.br/festa-do-boi/.

Agência Sebrae/Icém Caraúbas.

9 de outubro de 2016

APODI PERDE UMA GRANDE MULHER, NEUMA DE JOÃO LUCAS

Domingo triste em Apodi. O falecimento da proprietária do Colégio Luz Pequeno Príncipe – CLPP, de Apodi, Neuma de João Lucas pegou todo mundo de surpresa e fica uma lacuna na educação de nossa cidade.

Que Deus receba dona Neuma de braços abertos e dê o conforto necessário a todos os familiares nesta hora tão difícil.

Apodi hoje se entristece com o falecimento da diretora Dona Neuma Fernandes, que resolveu por fim na sua própria vida.

8 de outubro de 2016

Agricultores investem na criação de camarão no interior do RN

Reportagem da Inter TV Cabugi com os irmãos Lidiano Nóbrega e Licardo Nóbrega, mostra que agricultores do interior do Rio Grande do Norte estão trocando o cultivo do arroz pela criação de camarão em cativeiro. A aposta tem dado grandes resultados.

Veja a reportagem gravada numa propriedade dos irmãos Nóbrega, na zona rural entre os municípios de Apodi e Felipe Guerra, na região Oeste potiguar.


*Rede News 360.

6 de outubro de 2016

VÍDEO


Desmatamento na Amazônia sobe 24% em 2015, mostram dados do Inpe

O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 24% de agosto de 2014 a julho de 2015, em relação ao período anterior, de agosto de 2013 a julho de 2014. Essa é a maior taxa nos últimos quatro anos. Os dados consolidados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) de 2015 foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam a derrubada de 6.207 quilômetros quadrados (km²) de floresta. No período anterior, o desmatamento chegou a 5.012 km².

Em novembro de 2015, o instituto havia divulgado uma estimativa de 5.835 km² de supressão de floresta para o Prodes 2015. Segundo o Inpe, a taxa consolidada foi calculada com base em 214 imagens de satélite. Já a taxa estimada estava baseada em 96 imagens, selecionadas de modo a cobrir a área onde foram registrados mais de 90% do desmatamento no período anterior e também os 43 municípios prioritários para a fiscalização.

Segundo o representante do Inpe, Dalton Valeriano, há quatro anos a taxa está oscilando em torno dos 5 mil km². “É um limite que precisamos atravessar. Novas iniciativas precisam ser tomadas ou não vamos alcançar a meta até 2020”, disse. A meta no âmbito do Programa de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAm) é chegar em 2020 desmatando menos que 4 mil km². Em 2004, quando o programa foi criado, o Brasil desmatou 27.772 km² de floresta da Amazônia Legal.

O Pará ainda é o estado que lidera o aumento do desmatamento na Amazônia Legal. A taxa para o estado subiu 14%, com uma supressão de 2.153 km² de floresta entre agosto de 2014 a julho de 2015. Entretanto, para Valeriano, Mato Grosso e Amazonas são os estados que merecem atenção. “O que me preocupa são o retorno lento mas constante da taxa no Mato Grosso e a ascensão no Amazonas. São pequenas, mas são novas frentes de desmatamento”, disse, pedindo atenção das autoridades para esses estados.

Valeriano cita novas frentes de desmatamento, principalmente no Amazonas, como ao longo da Transamazônica e nas regiões dos municípios de Lábrea, Apuí e Manicoré. O desmatamento no estado subiu 42% entre 2014 e 2015. A taxa, que era de 500 km², foi para 712 km².

Já no Mato Grosso a taxa de desmatamento subiu 49%, de 1.075 km² para 1.601 km².

O Prodes computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso. O representante do Inpe disse que os dados estimados do Prodes 2016 serão apresentados em breve.

Combate ao desmatamento

Os dados consolidados do Prodes 2015 foram apresentados hoje durante um seminário no Ministério do Meio Ambiente (MMA) que vai reunir, até amanhã, representantes de governos, jornalistas, cientistas e sociedade civil organizada para debater sobre onde está o problema e quais são os possíveis caminhos para frear o desmatamento na Amazônia Legal.

Segundo o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Everton Lucero, é importante que os estados forneçam dados regulares e atualizados das autorizações para desmate legal de vegetação. A atual taxa de desmatamento não diferencia o ilegal daquele feito com autorização dos órgãos estaduais. Para Lucero, além de combater o desmate ilegal é preciso promover políticas para reduzir a supressão legal sem prejuízo para a economia.

Durante o seminário, serão debatidos ainda as taxas de desmatamento em locais específicos, como nas terras indígenas, áreas privadas, unidades de conservação e assentamentos da reforma agrária. “Cada tipo de categoria territorial representa um desafio específico que precisa ser enfrentado na sua especificidade”, disse o secretário.

De 2012 a 2015, por exemplo, 94% do desmatamento em Roraima foi em assentamentos e glebas federais; no Mato Grosso, 72% foi em áreas privadas; no Amapá, 23% das unidades de conservação foram desmatadas; e no Pará, 39% do desmatamento foi em glebas nesse período.

Durante o seminário, o MMA também quer colher subsídios para a construção da nova fase do PPCDAm.

Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

*Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil/Icém Caraúbas.

5 de outubro de 2016

APROVAPODI COM VOCÊ!!!!

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1 de outubro de 2016

SENSATUS INDICA ALAN E HORTÊNCIA NA FRENTE MAIS UMA VEZ

Mais uma pesquisa indica a vitória de Alan e Hortência para prefeito de Apodi. A quarta pesquisa, registrada e divulgada no município de Apodi, indicando a vitória de Alan e Hortência no pleito que acontecerá amanhã, 02 de outubro de 2016.
Veja os números:
Alan Silveira (PMDB): 48,13%
Flaviano Monteiro (PCdoB): 39,07%
Paulo Viana (PSOL): 2,68%
Pinheiro Bezerra (SD): 2,27%
Ninguém/Branco/Nulo: 2,92%
Não sabe/Não opinou: 4,93%

O povo está confirmando a nossa vitória. Estamos confiantes e firmes em nossa campanha”, declarou o candidato pelo PMDB, Alan Silveira.

O instituto Sensatus ouviu 650 pessoas nos dias 28 e 29 de setembro. A margem de erro é de 3,9% para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada TSE sob número RN- 06583/2016.

Igarn e ANA assinam Resolução para controle de fontes de abastecimento de Carros Pipas no RN

O diretor-presidente do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), Josivan Cardoso, viajou para Brasília, nesta quarta-feira (29), onde esteve na Agencia Nacional de Águas (ANA) para uma agenda de compromisso, e dentre as ações, fez a assinatura da Resolução Conjunta ANA/IGARN Nº1162, que visa o controle e fiscalização das fontes de abastecimento de Carros Pipa utilizados no atendimento aos municípios do RN. Além do diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, estiveram presentes no ato da assinatura da resolução, o secretário Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Mairton França, secretário dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Francisco Teixeira, e o Diretor de Gestão da ANA, Paulo Varela.

A resolução objetiva garantir a segurança hídrica para as populações dos municípios do estado do Rio Grande do Norte que estão em colapso de abastecimento. O documento estabelece meios de controle para a retirada de águas dos açudes, por meio de carros-pipa, de forma a preservar o volume armazenado nos reservatórios, cujas águas são de domínio da União ou do estado.

O documento condiciona a autorização para retirada de águas dos reservatórios à realização de um cadastro que deverá ser feito e mantido pelo Igarn. Ainda de acordo com a resolução, o Instituto deverá, sempre que solicitado, repassar as informações do cadastro à ANA.

A Resolução Conjunta ANA/IGARN Nº1162 entra em vigor já a partir da data de sua publicação e tem prazo de vigência até 31 de dezembro de 2017.

*Josenias Freitas.