19 de dezembro de 2014

[economia] Pescadores, empresários, representantes políticos e sociedade realizam reunião sobre a Lagoa do Apodi

A Colônia dos Pescadores, juntamente com a classe empresarial, representantes políticos e sociedade realizaram uma reunião a respeito da situação da Lagoa do Apodi.

O objetivo da reunião foi achar uma solução para encher a Lagoa que está seca por conta da estiagem e a medida só é possível porque o município tem a barragem de Santa Cruz que permite o deslocamento da água e a barragem Júlio Marinho que está danificada.

Várias pessoas tiveram a oportunidade e falaram sobre o caso com divergentes opiniões. O representantes dos plantadores de arroz do Vale do Apodi disse que encher a Lagoa é preciso, mas que isso não venha prejudicar os que sobrevivem da colheita. Segundo ele o município é o maior produtor de arroz vermelho do Brasil. Já o pescador Anael disse que só sabe o que passa com a seca da Lagoa os que sobrevivem dela.

Lindoart, representante do IBAMA, também falou sobre o caso e disse que é preciso fazer um estudo técnico para que ninguém venha sair prejudicado com a fiscalização dos órgãos competentes, reforçando as palavras do agente da defesa civil do município, Gerlândio Moreira.

A colônia é formada por 675 pescadores, mas apenas 40 deles estiveram presentes.

Como a discussão foi bem acalorada os presentes resolveram montar uma comissão para discutir o problema amanhã às 9:00 na Colônia dos Pescadores.
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12 de dezembro de 2014

Cartilha sobre pesca no Rio Xingu é lançada

A concepção da “Cartilha sobre os Recursos Pesqueiros do Médio Rio Xingu” surgiu depois da realização de uma oficina promovida pelo Ministério da Meio Ambiente (MMA) em parceria com Ministério da Pesca e Aquicultura, em março de 2013. Na ocasião, ficou clara a necessidade de se realizar um estudo para pautar o ordenamento da pesca de forma sustentável.

A cartilha traz dados da atividade pesqueira na região de São Felix do Xingu desde o número de pescadores, produção, espécies mais capturadas, comercialização, consumo e a legislação federal, estadual e municipal vigente. O estudo tem intuito é estabelecer uma base de dados para subsidiar a formulação de medidas de gestão a longo prazo para o desenvolvimento sustentável do setor na região.

Apoiado pelo MMA e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), a “Cartilha sobre os Recursos Pesqueiros do Médio Rio Xingu” contou com o apoio técnico do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Esta publicação é uma realização do Projeto Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento no município de São Félix do Xingu (Projeto Pacto do Xingu), no sudeste do Pará, que conta com a participação do MPA. De acordo com o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, o projeto está sendo implantado há quatro anos com mobilização nacional e internacional.

Nesta primeira etapa um dos resultado foram a Cartilha com a publicação dos resultados do Projeto da Pesca, disponível em meio digital no link: S:\EIA
fonte:MPA

Viveiros-escavados beneficiam 21 mil famílias e aquicultura registra grandes avanços

O Ministério da Pesca e Aquicultura fecha o ano com mais uma conquista para o setor aquícola: o financiamento de aproximadamente 10 mil hectares de lâmina d’água em viveiros-escavados também conhecidos como tanques de criação de pescado em cativeiro. Estes viveiros vão beneficiar quase 21 mil famílias de aquicultores e têm capacidade para produzir cerca de 105 mil toneladas de pescado por ano.

Este é o balanço dos últimos dois anos de ações direcionadas à implementação de viveiros-escavados em todo o país. “Neste período, atuamos em diferentes frentes com o intuito de fomentarmos o aumento da produção nacional de pescado. Tanto aquela em menor escala – que é o caso da aquicultura familiar – como também a produção industrial, voltada ao abastecimento do mercado consumidor”, destaca a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Maria Fernanda Nince.

Diversas espécies podem ser criadas em viveiros-escavados. As mais cultivadas, atualmente, são a tilápia, o pirarucu e o tambaqui. A produtividade por meio deste sistema de criação é bastante expressiva. Para se ter uma ideia, em um hectare de lâmina d’água é possível obter cerca de dez toneladas de tilápia, por ano.

Para ter acesso aos incentivos financeiros do Governo Federal, prefeituras e governos estaduais devem atender a três condicionantes. “É necessário apresentar, ao MPA, a relação dos aquicultores beneficiários no processo seletivo; a licença-ambiental ou a dispensa dela, fornecidas pelo órgão ambiental local; e o documento de dominialidade da área onde o viveiro será escavado”, explica Adalmyr Borges, diretor de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas da Sepoa/MPA.

Esta política pública de incentivo à implementação de viveiros-escavados também conta com o apoio do legislativo como destaca o deputado César Halum (PRB/TO): “Eles nos oportunizam uma condição muito grande, de alta produtividade”, afirma. E não podemos esquecer o outro lado, onde estão os assentados, os pequenos produtores e os aquicultores familiares, que têm uma necessidade de ter água na sua propriedade e que nós podemos aproveitar este mesmo tanque para a criação de pescados; aumentando, assim, a nossa produção”, completa Halum.

Olíder do PSD na Câmara, deputado Moreira Mendes (RO), também aposta na aquicultura brasileira. “Nós temos um potencial enorme para crescermos na produção de pescado”, observa. “O grande problema do mundo, nos próximos 20 anos, será a produção de alimentos. São dados da ONU (Organização da Nações Unidas) e que são alarmantes. O pescado poderá contribuir, de maneira extraordinária, para minimizar a fome no mundo porque ele ocupa pouca área e produz bastante. E o Brasil tem avançado muito, tecnologicamente, neste setor”, acrescenta Moreira Mendes.

O pescado é a proteína animal mais consumida no mundo. O Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima a necessidade de acréscimo da produção mundial de pescado em 50 milhões de toneladas por ano. A expectativa é que, em 2030, o Brasil contribua com a projeção da FAO e atinja a produção de 20 milhões de toneladas de pescado por ano.

APOIO FINANCEIRO - Para apoiar financeiramente os aquicultores de todo o país, R$ 4,1 bilhões em crédito são ofertados só pelo Plano Safra. Os recursos podem ser acessados por meio da apresentação de projetos junto aos bancos públicos, que oferecem juros abaixo da inflação e das taxas praticadas pelo mercado, com três anos de carência e dez anos para a quitação do empréstimo.

Além dos recursos do Plano Safra, o MPA também oferece programas de capacitação e assistência técnica aos aquicultores por meio de parcerias com entidades renomadas na área como Embrapa, Emater, Senar e Sebrae, entre outros.

AVANÇOS NA AQUICULTURA – Além de incentivar a implementação de viveiros-escavados em todo o país, o MPA também ampliou o acesso de aquicultores às chamadas “Águas da União”, tanto em ambientes marinhos quanto em continentais (destaca-se os reservatórios de usinas hidrelétricas). “A cessão destas áreas movimenta substancialmente a economia do estado e da região onde estão localizadas. Também se aumenta o número de empregos, gera-se renda, melhora-se a qualidade de vida dos aquicultores e amplia-se a quantidade e a qualidade de pescado à população”, ressalta a secretária Maria Fernanda Nince, doutora em Biologia pela Universidade de Brasília (UnB) e à frente da Sepoa desde 2012.

No Brasil, a aquicultura cresce em ritmo acelerado e continuado, ano a ano, graças, principalmente, a ações continuadas de estruturação da cadeira produtiva, capacitação técnica dos produtores, pesquisas, repasse de tecnologias e linhas de financiamento para a atividade. A aquicultura já responde por aproximadamente 40% da produção nacional. De 2010 até 2013, a produção de pescado mais que dobrou no país. Só em 2013, novos parques aquícolas foram implementados em 14 estados de todas as regiões.

A aquicultura marinha também possui um grande potencial de desenvolvimento devido à ampla costa nacional – o Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo (12% do volume mundial) e tem um litoral com mais de 8 mil ​quilômetros​ de extensão – e às políticas governamentais direcionadas ao aumento da produção de organismos aquáticos e o incentivo ao consumo de pescado. “Podemos considerar que nestes últimos dois anos a aquicultura brasileira deu o salto que faltava para o setor continuar se desenvolvendo e em um ritmo cada vez mais célere”, afirma Maria Fernanda Nince. Entre os principais avanços do setor aquícola nacional, destacam-se:

Ampliação do acesso a áreas aquícolas- Só este ano, a Sepoa anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas localizadas em 18 novos parques aquícolas contemplando quatro estados: Pará, Maranhão, Sergipe e Paraná. Juntos, eles têm capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos.

Neste ano, a Sepoa também avançou na cessão de um total de 146 áreas aquícolas em reservatórios de usinas hidrelétricas e ambientes marinhos de cinco estados: Goiás, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas áreas, poderão ser produzidas mais de 3,3 mil toneladas de diferentes tipos de pescado por ano.

Mais “fazendas de criação de pescado”- Nos últimos dois anos (de 2012 a 2014), novos parques aquícolas – também conhecidos como “fazendas de criação de pescado” – foram implementados em 14 estados de todas as regiões. Por meio de licitações ou concorrências públicas, o Governo Federal ampliou o acesso dos aquicultores às Águas da União a partir da oferta pública de aproximadamente mil hectares de áreas. A estimativa é que a cessão destas águas resulte no crescimento da produção em cerca de 220 mil toneladas de pescado por ano e na criação de aproximadamente 10 mil empregos.

Comitês participativos – No último dia 28, foram publicadas portarias que instituíram os Comitês de Parques Aquícolas. Os Comitês têm o objetivo de estimular a gestão participativa dos parques; ou seja, abrir o canal de discussão direta com os produtores, sobre todas as questões relativas ao planejamento e ordenamento dos Parques Aquícolas marinhos e continentais, em todo o país. Os Comitês serão integrados por representantes do MPA, do setor produtivo e de outros​órgãos envolvidos no processo de implementação dos parques.

Audiências públicas – Entre outubro e novembro, a Sepoa promoveu uma série de audiências públicas com o objetivo de democratizar a discussão do ordenamento dos Parques Aquícolas Marinhos. As audiências começaram por Salinópolis (PA) e também foram realizadas nos municípios de Humberto de Campos (MA) e Estância e Pacatuba (SE), além de Guaratuba (PR). Nestas cinco audiências, o ministério anunciou a oferta pública de um total de 1.662 áreas localizadas em 18 parques aquícolas nos quatro estados. Juntas, elas têm capacidade para produzir cerca de 15 mil toneladas de ostra nativa por ano e criar mais de 8,3 mil empregos diretos e indiretos.

Simplificação do licenciamento – Foi aprovada, em setembro de 2013, nova Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A partir das novas diretrizes nacionais do Conama, o licenciamento ambiental para parques aquícolas tornou-se único, simplificado e mais ágil, sem perder a foco na preservação da natureza e das espécies.


Incentivo à produção de espécies – A criação de ​t​ambaqui na Bacia do Tocantins foi liberada. Outra ação relevante, é o Projeto Pirarucu da Amazônia, que tem vigência até 2015 e conta com recursos totais da ordem de R$ 4,5 milhões. Mais de R$ 1 milhão corresponde a investimentos do MPA. O Projeto tem o objetivo de desenvolver atividades de pesquisa e transferência de tecnologia em Unidades​de Observação (UOs) de engorda e reprodução do pirarucu, nos sete estados da Região Norte. O pirarucu e o tambaqui são espécies que predominam na Amazônia e, portanto, estão no melhor habitat e têm condições muito favoráveis para serem preservadas e terem a produção aumentada.

Parcerias internacionais – O Brasil também vem firmando diferentes cooperações com outros países para o intercâmbio de conhecimentos e também para a incorporação de novas tecnologias no setor aquícola. O objetivo final dessas parcerias internacionais é aumentar a qualidade e a segurança do pescado brasileiro. 


Este ano, Brasil e Noruega oficializaram Cooperação Técnica Bilateral para o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas ao aperfeiçoamento da aquicultura nos dois países. A cooperação entre o Brasil e a Noruega prevê ações nas áreas de pesquisa, capacitação e gestão do espaço aquícola continental e marinho. A parceria também abrange questões para a transferência de tecnologia em segmentos da aquicultura como produção e infraestrutura, sanidade e biossegurança, cadeia de suprimentos, capacidade de suporte, escape de pescado em cativeiro e ração para peixes. Outro objetivo do acordo com a Noruega é estreitar a relação entre os dois países para a formulação de uma legislação internacional no setor de aquicultura.


Em 2013, o Brasil firmou parceria com Israel. Entre as ações previstas no acordo está o intercâmbio de estudantes brasileiros que quiserem fazer pós-graduação na área de aquicultura em Israel, país reconhecido pelo know how na criação de pescado. A cooperação também abrange pesquisas conjuntas e troca de conhecimentos para a produção de vacinas para alevinos (filhotes) e o melhoramento genético de peixes apreciados no mundo inteiro, com a tilápia.

Outras importantes parcerias foram firmadas, também em 2013, entre Brasil e Portugal. O objetivo é trocar experiências voltadas para pequenos pelágicos (peixes marinhos que vivem em profundidade intermediária), à gestão pesqueira e à transferência de tecnologia no setor de insumos. Com Portugal, também foram firmados acordos para o cultivo de microalgas (especialmente, para a produção de combustíveis alternativos) e o desenvolvimento de projetos conjuntos de capacitação técnica.


Brasil no centro das discussões – A Política Brasileira de Parques Aquícolas foi um dos principais temas da 31ª Reunião do Comitê de Pesca

​(COFI) da FAO, realizada este ano, em Roma/Itália. O desempenho do governo brasileiro na condução da política nacional de aquicultura foi reconhecido internacionalmente e, como resultado, o Brasil foi escolhido para sediar a próxima reunião da COFI, em 2015.
fonte:MPA

5 de dezembro de 2014

SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA A LAGOA DO APODI

A Lagoa do Apodi, está secando, a água da barragem de Santa Cruz passa direto no Rio abaixo e o que as autoridades estão fazendo para salvar a mãe da pobreza?
Os peixes morrendo, a concentração de sal, a falta de oxigênio, a poluição na nossa lagoa...
Situação triste, porque sempre falaram em preservação da Lagoa do Apodi, mas infelizmente não é o que se ver. Principalmente, as autoridades que estão a frente do poder, que já fizeram movimentos em defesa da lagoa e agora, parece que esqueceram da mesma
A lagoa está servindo apenas de vazante, para fazer ração para os animais.
fonte:Erivan Morais

Vereador Ângelo de Dagmar cobra solução para a Lagoa do Apodi

Inscrito no grande expediente, durante sessão ordinária da CMA nesta quinta-feira, 04 o Vereador Ângelo de Dagmar usou da tribuna legislativa falando inicialmente sobre um documento em mãos dos pescadores apodienses, pedindo providencias e obras urgentes de contenção na barragem Júlio Marinho para colocar água na Lagoa do Apodi. Ele criticou o prefeito municipal que antes de ser gestor vivia as margens do reservatório, mas agora tem o poder de fazer e não o faz, prejudicando os pescadores e o perigo de todo peixe venha morrer, por isso pediu providencias urgentes com relação a este problema.

Ele convidou a população para participar da prestação de contas quadrimestral da secretaria de saúde de Apodi, que será realizada pela titular da pasta, convidando os interessados a conhecerem números sobre esta área.

Ângelo alertou para o problema de transporte escolar do estado, que está a três meses sem realizar o pagamento dos motoristas que fazem esse transporte, que paralisaram suas ações por conta de estarem endividados com seus fornecedores, prejudicando centenas de alunos no município de Apodi.

O parlamentar lamentou que pessoas contratadas pela prefeitura de Apodi estejam a dois meses sem receber seus salários, indagando ao executivo como fica a situação dessas pessoas. Finalizando ele informou que o município tinha uma parceria com os pipeiros que abastecem algumas comunidades, lamentando que o executivo tenha cortado esse recurso, pedindo explicação do executivo apodiense.
fonte:Josenias Freitas

Confederação de Pescadores pede apoio sobre contribuição sindical

Sindicalistas pediram ao PGT ajuda junto ao Ministério da Pesca quanto à documentação para registro profissional

Publicado por Ministério Público do Trabalho (extraído pelo JusBrasil) e mais 1 usuário 1 ano atrás
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Brasília – O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, recebeu nesta quarta-feira (3), em Brasília, uma comissão de representantes de federações de pescadores para tratar da contribuição sindical obrigatória da categoria. Liderados pela Confederação Nacional de Pesca e Aquicultura (CNPA), os sindicalistas pediram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) apoio junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) a fim de incluir entre os documentos necessários para obtenção do registro geral de pesca o comprovante de recolhimento da contribuição sindical obrigatória anual. O vice-procurador-geral do Trabalho, Eduardo Parmeggiani, também participou da reunião.

Segundo o presidente da CNPA, Abraão Lincoln, a não obrigatoriedade caracteriza um tratamento desigual dos sindicatos da pesca em relação às demais entidades e compromete a liberdade sindical. Ele afirma, ainda, que a exigência será mais uma forma de controle para a correta concessão do seguro-defeso, benefício pago pelo Estado aos pescadores artesanais no período do ano em que a pesca é proibida.

Luís Camargo pediu ao presidente da CNPA o envio de um requerimento formal e se comprometeu a agendar uma reunião dos sindicalistas com os coordenadores nacionais de Liberdade Sindical, os procuradores do Trabalho Francisco Gérson Marques, e do Trabalho Portuário e Aquaviário, Maurício Coentro, nos próximos dias, para discutir mais detalhes e viabilizar uma possível atuação junto ao MPA.

Participantes – Além de Abraão Lincoln, estiveram na reunião o presidente da Federação dos Pescadores Artesanais de Santa Catarina, Ivo da Silva; o presidente da Federação de Pescadores do Pará, Orlando Lobato; o presidente da Federação de Pesca do Espírito Santo, Advalter Lima; o presidente da Federação dos Pescadores do Ceará, Raimundo Ribeiro; assessores e advogados.
Informações:
Procuradoria-Geral do Trabalho
Assessoria de Comunicação
(61) 3314-8222

Dois são detidos com pesca ilegal em Uberlândia durante a Piracema

12/11/2014 17h50 - Atualizado em 12/11/2014 17h50

As duas primeiras prisões relacionadas a Piracema em Uberlândia foram registradas pela Polícia Militar de Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira (12), após denúncias. No Bairro Presidente Roosevelt, um homem de 52 anos foi detido em flagrante após venda ilegal de pescados. Foram apreendidos 110 kg de peixes. Já no Bairro Dona Zulmira outro homem de 54 anos também foi preso por pesca ilegal, com 10 kg de peixes. Os suspeitos também terão que pagar uma multa de R$ 5.700, somando as duas.
Peixes apreendidos Uberlândia Piracema  (Foto: Polícia Militar / Divulgação )Cerca de 100 kg foram apreendidos e vários com sinal arpão  (Foto: Polícia Militar / Divulgação )




















Segundo a Polícia Ambiental, no Bairro Roosevelt foram apreendidos peixes da espécie Piauí, Dourado, Piapara, Corimba, Mandi, entre outros. O homem não tinha documentação necessária e vendia os pescados na rua. Os peixes ficavam nos fundos de uma oficina mecânica. Ele foi preso em flagrante durante uma venda. O suspeito ainda efetuava pesca proibida com um arpão.
Já no Bairro Dona Zulmira, um homem de 54 anos estava com 10kg de peixe para venda e sem documentação de declaração de estoque. Além disso, foram encontradas também duas armas, com o porte irregular. O suspeito era apontado como caçador na área. Ele foi preso e responderá pelos dois crimes, além da multa.
Período da Piracema
A fiscalização da Piracema, período em que os peixes sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzirem, começou no dia 4 de novembro e vai até o dia 28 de fevereiro. Os pescadores e comerciantes tinham até o dia 4 para fazer a declaração de estoque de peixes. As pessoas que pescarem nesse período podem pegar de um a quatro anos de prisão, e pagar multa de R$ 600 a R$ 50 mil, dependendo da quantidade e espécie dos peixes. 
Armas apreendidas Uberlândia  (Foto: Polícia Militar / Divulgação)Armas foram apreendidas junto com os peixes
(Foto: Polícia Militar / Divulgação)
Segundo o sargento da Polícia do Meio Ambiente, Hélio de Lima, a fiscalização nesse período será intensa, e essa não foi a única prisão que eles esperam fazer. “A operação abrange todo o norte do Triângulo Mineiro, e estamos 24 horas alerta, qualquer hora estamos atrás de ocorrências. Tenho certeza que essa foi a primeira prisão, mas não será a última, e por isso estamos intensificando cada vez mais a fiscalização”, disse.
O sargento ainda disse que as denúncias são muito importantes e que as prisões feitas nesta quarta-feira foram devido a elas. “Qualquer pessoa pode entrar em contato para fazer a denúncia pelos telefones: (34) 3257-6411, 190 e ainda o 181”, finalizou.
fonte:G1

MPA convida interessados para reunião sobre Programas Sanitários

Diante do término da Consulta Pública (Portaria MPA n° 395, de 24 de outubro de 2014) da Instrução Normativa que institui o Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo - “Aquicultura com Sanidade”, e com a proximidade do fim da Consulta Pública (Portaria MPA n° 441, de 14 de novembro de 2014) da Instrução Normativa que institui o Programa Nacional de Monitoramento Sanitário de Alevinos de Tilápias – “Alevino de Tilápia Monitorado” no dia 14 de dezembro de 2014, o MPA convida a todos os interessados a participar de reunião, convidada pela Coordenação-Geral de Sanidade Pesqueira (CGSAP), para discutir contribuições às normas que serão publicadas.

A reunião será realizada no dia 12 de dezembro de 2014, no período entre 09h e 12h, no auditório do Ministério da Pesca e Aquicultura, em Brasília-DF. Solicitamos a gentileza de confirmar a participação no evento, por meio do endereço eletrônico sanidade@mpa.gov.br.
fone:MPA

MPA recebe direito de uso da área para criação de mais um Parque Aquícola no Pará

Com uma dimensão de mais de 13 hectares no Oceano Atlântico, o Parque Aquícola Marinho Pirabas 01, que será situado as margens do município de São João de Pirabas no Pará, teve sua implantação liberada pela União. É o que garante a publicação no Diário Oficial da União do dia 26 de novembro, que concede o direito de uso da área ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). “Esta é mais uma etapa vencida. A expectativa é de que em breve poderemos tirar do papel o que foi discutido em Audiência Pública no Pará e possamos lançar os editais para que os aquicultores aumentem a produção local gerando mais emprego e renda à população”, comemora o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes.

Para regularização dos parques aquícolas são necessárias o cumprimento de três etapas: cessão do termo de entrega pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), a vistoria da Marinha do Brasil e a emissão da licença ambiental, nesse caso, de responsabilidade da Secretária de Estado de Meio Ambiente (SEMA) do Pará.

A normalização do Pirabas 01 está pendente apenas da emissão da licença ambiental, vencendo essa etapa será realizada a licitação de ofertas públicas das áreas por meio de publicação de edital no DOU a ser lançado pelo site do ministério www.mpa.gov.br, no link “Licitações e Convênios”.

O processo seletivo público, para a cessão das áreas aquícolas delimitadas nos parques, pode ser oneroso ou não oneroso. A seleção de áreas não onerosas tem forte cunho social e são ofertadas gratuitamente, mediante licitação não onerosa observando parâmetros sócio-econômicos.

Só o município de São João de Pirabas receberá ao todo, quatro Parques Aquícolas que vão garantir a ampliação do acesso de aquicultores paraenses às chamadas “Águas Marinhas sob domínio da União”. O cultivo será destinado à ostra nativa.

Outros parques aquícolas serão implementados no estado do Pará. Em Salinópolis, por exemplo, serão oferecidos, por meio de licitação ou concorrência pública, mais de sete hectares de áreas localizadas em três parques aquícolas: Arapepó 1, 2 e 3. Estes parques já contam com licença concedida pelo órgão ambiental local e, juntos, somam 17 áreas com capacidade para a produção de quase 30 toneladas de ostra por ano e a geração de mais de 80 empregos diretos e indiretos. Outros parques aquícolas já foram demarcados nos municípios de São João da Ponta e Curuçá. Considerando todos os parques previstos no estado do Pará, o aumento estimado de produção de maricultura será 25 vezes maior que a atual. A produção oficial do estado deve passar de 280 para 7.035 toneladas de ostra nativa por ano.

De acordo com a Secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do MPA, Maria Fernanda Nince, a oferta de novas áreas para a criação de pescado vai estimular o aumento da produção e da​qualidade dos produtos, além de aquecer a economia local. 
fonte:MPA

2 de dezembro de 2014

Superintendência do Pernambuco realiza seminário de piscicultura em Águas da União

A Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Estado de Pernambuco (SFPA/PE) promove o I Seminário de piscicultura em Águas da União no Sertão de Pernambuco. Nos dias 10 e 11 de dezembro piscicultores, instituições parceiras e demais interessados do setor poderão participar de palestras que irão abordar desde a sanidade pesqueira até os direitos previdenciários dos aquicultores familiares e associados.
Segundo o superintendente do Pernambuco, Josemir Barbosa de Vasconcelos, o objetivo do seminário é levar esclarecimento e apoio ao piscicultores em Águas da União, do território de Itaparica de Pernambuco, acerca da regularização da atividade e do produtor, dos direitos previdenciários, do crédito, da sanidade pesqueira e da assistência técnica.
Diversos parceiros da SFPA/PE estarão presentes no evento, entre eles a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) e a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (ADAGRO). Além disso, os organizadores do evento visam fortalecer a união dos diversos órgãos e entidades públicos, nas três esferas federativas, agindo orquestradamente para atender as demandas do setor.
A ficha de inscrição está disponível aqui e deverá ser enviada para o email: sfpa.pe@mpa.gov.br. A SFPA/PE irá encaminhar confirmação de recebimento e inscrição. 
fonte:MPA