2 de agosto de 2014

Produção de tilápia sofre por falta de chuva no interior de São Paulo

 
A estiagem que castigou o Estado de São Paulo durante todo verão deve trazer consequências para agropecuária a médio e longo prazos. Difícil encontrar uma só cultura que não tenha sido atingida. Desta vez, são os piscicultores que enfrentam dificuldades nos criatórios.

Em Paraibuna, no Vale do Paraíba (SP), o nível da barragem diminuiu quase 15 metros e muitos produtores já desistiram da atividade. A produção de tilápia de Isidoro Grotto Neto foi atingida em cheio. Dos 180 tanques, só 80 ainda estão na água. Falta oxigênio para os peixes e o produtor já perdeu 14 toneladas de tilápia.

– Nós estamos sem condições de trabalho, temos que tirar os tanques para fora, não consigo mais repor os peixes. Vai atrasar a produção de dezembro, e a gente estava contando com isto, ou seja, o prejuízo é total – relata o piscicultor.

Isidoro já consome 16 toneladas de ração por mês e está gastando mais nos últimos dois mês.

– Um mês a mais, que nós estamos alimentando peixes e sabe-se lá como vamos fazer daqui em diante – diz ele.

Outra produtora Gisele Silva Claudino, quase não acreditou quando viu surgir na água uma rodovia asfaltada. É a antiga Estrada dos Tamoios, submersa desde a década de 1960 pela represa da barragem de Paraibuna, no interior de São Paulo. A visão inusitada foi possível, porque o nível da água baixou 12 metros.

O caso de Arnolfo Fernandes é mais grave. A propriedade fica numa parte alta e a profundidade chegou a 50 centímetros. Os tanques encostaram no chão e os peixes morreram.

– Está complicado, porque não tem água, como você vai criar o peixe sem água, não tem jeito. A maioria dos peixes morreu, o resto a gente deu um jeito de despachar, vender – conta Fernandes.

O piscicultor teve que parar com o negócio e procurar outro trabalho. Em toda região, pelo menos 50 piscicultores foram atingidos. Mesmo localizada em São Paulo, a barragem de Paraibuna abastece o Rio de Janeiro através do rio Paraíba do Sul. Como a prioridade é o abastecimento, os piscicultores acham que foram deixados de lado.

– Chovendo acaba o problema, a água sobe, melhora a qualidade, os peixes se animam novamente. Alguns que desistiram retornam, aqueles que estavam entusiasmados começam a mexer – explica o engenheiro agrônomo Jorge Antônio Serafim.


fonte:CANAL RURAL

Dilma e Aécio Neves fazem campanha em agosto no RN


O coordenador de campanha de Aécio Neves (PSDB), senador José Agripino (DEM/RN), confirmou que o tucano deve cumprir agenda no Nordeste, entre os dias 12 e 15 de agosto, “e certamente vai incluir o Rio Grande do Norte”. Na segunda ou terceira semana deste mês a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), também terá compromissos de campanhas nos estados nordestinos, incluindo a passagem em terras potiguares.

Tilápias de volta à Costa do Marfim


Juvenis de pescado brasileiro, melhorados geneticamente, foram entregues hoje (21) ao governo da Costa do Marfim, para incentivar a aquicultura e o desenvolvimento econômico e apoiar o combate à fome e a miséria no país africano. Os peixes, da espécie Tilápia, partiram das estações de piscicultura do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca), no Ceará, e foram levados até Abidjã, a capital marfinense, pelo ministro da pesca e da aquicultura do Brasil, Eduardo Lopes. Brasil e Costa do Marfim assinaram em abril um acordo de cooperação técnica com foco na recuperação da aquicultura e da pesca no país africano. O trabalho será desenvolvido com apoio da Agência Brasileira de Cooperação Internacional, do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo explicou o ministro da pesca e da aquicultura, o Brasil tem uma dívida de gratidão com a Costa do Marfim na área da aquicultura. Nos anos 1970, foi o país africano que enviou aos brasileiros as primeiras matrizes de tilápia, dando início ao cultivo em diversas regiões. Os técnicos brasileiros trabalharam duro no melhoramento genético do pescado, que hoje engorda mais rápido e é considerado o principal produto da aquicultura nacional. “Na Costa do Marfim os conflitos armados atrasaram o desenvolvimento científico. Com a entrega desses juvenis, de forma bastante humanitária estamos contribuindo para que eles recuperem o tempo perdido”, destacou Eduardo Lopes.

 

No projeto de cooperação entre Brasil e Costa do Marfim também estão previstas ações de capacitação de técnicos na pesca artesanal e esportiva, na produção de organismos aquáticos, incluindo a piscicultura continental, na criação de camarões e moluscos e no monitoramento e controle da pesca e da aquicultura.

A missão brasileira na Costa do Marfim contou com o apoio da Força Aérea brasileira, que garantiu o transporte dos alevinos e da delegação brasileira. Depois do lançamento do programa de cooperação, Eduardo Lopes se encontrou com o primeiro ministro e com o presidente marfinense. À tarde está prevista uma série e visitas técnicas às empresas de pesca de Abidjã. O ministro segue nesta terça-feira para a Espanha, onde mantém agenda para a promoção de cooperação bilateral com o Brasil.  fonte:MPA

24 de julho de 2014

MPA e MAPA prorrogam acordo de cooperação em sanidade pesqueira e aquícola

Na próxima segunda-feira (28), os ministros da Pesca e aquicultura, Eduardo Lopes, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, assinam, em Brasília, um aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nº 6, firmado pelas duas pastas em 2010, destinado ao desenvolvimento de ações relativas à Sanidade Pesqueira e Aquícola. O aditivo permitirá que o acordo de cooperação, válido por quatro anos, seja prorrogado até 2018. O evento está programado para as 17 horas, no gabinete ministerial do MAPA.
 
Desde que foi criado, em 2009, o MPA é o responsável pela política pesqueira e aquícola nacional. Já o MAPA responde pelo abastecimento de alimentos no território brasileiro, que inclui o pescado. A parceria entre as duas pastaspermite a harmonização dos procedimentos relacionados à sanidade pesqueira e aquícola e fortalece o serviço veterinário oficial (SVO) brasileiro.

Entre outras atividades, o Acordo de Cooperação Técnica resulta em ações para o aperfeiçoamento daautorização e fiscalização da importação e exportação de recursos pesqueiros quanto aos aspectos zoosanitários e o melhor controle sobre a movimentação de recursos pesqueiros no território nacional. Também favorece o estabelecimento de programas de controle e erradicação de enfermidades de animais aquáticos e de monitoramento e controle de resíduos e contaminantes nos sistemas produtivos.

Reunião

Hoje 24/de julho realizou-se uma reunião com o Comitê Gestor da Piscicultura na colônia de pescadores Z-48, com a presença de produtores de Apodi e presença de secretários e agentes de desenvolvimento do Umarizal, Felipe guerra e Severiano Melo.

Renato do Sebrae
Vice-presidente Anael Alves
Produtores de Apodi e região

Pesca de arpão prejudica pescadores de Apodi

A falta de fiscalização na barragem de santa cruz tem trazido prejuízos para os pescadores artesanais da localidade, a pesca com arpão e redes impróprias tem prejudicado a classe dos pescadores.


Segundo os pescadores a pesca de arpão tem prejudicado muito a classe, porque esses pescadores que vem de outras cidades trazem equipamentos para a pesca predatória, pegando os peixes de vários tamanhos e deixando muitas vezes os filhotes desprotegidos, deixando que outras espécies se alimentem desses filhotes e impedindo a futura reprodução dos mesmos.


Esses pescadores são bem equipados com roupas de mergulho e podendo efetua a pesca noturna para dificulta a pouca fiscalização ou quase nenhuma que tem no local.

Os pescadores de Apodi pedem ao órgão responsável para que venha volta a fiscaliza a barragem.

21 de julho de 2014

Você sabia que o consumo de peixe para o bebê é recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria?

A partir dos 6 meses, quando começar a introdução de alimentos sólidos no dia a dia do bebê, o consumo de pescados está liberado. Se você ainda está em dúvida (talvez até mesmo por não gostar muito de peixe), saiba que o consumo desse tipo de carne é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, pois além de ser rico em proteína, nutriente fundamental para o desenvolvimento da criança, ela contém vitaminas do complexo B e minerais, como zinco, fósforo, ferro e cálcio.
 
E quanto antes seu filho provar, mais chances de acostumar o paladar e criar o hábito de inclui-lo nas refeições desde cedo.

Para os pequenos, é melhor oferecer os sem espinha: cação, linguado, pescada e saint peter, por exemplo. Na hora da compra, é preciso observar alguns aspectos como a higiene do ambiente e a conservação dos alimentos. O peixe deve estar “brilhante”, com a pele e as escamas firmes. Uma dica é pressioná-lo com o dedo: se não ficar nenhuma marca na carne, ele está fresco. Os olhos devem ser salientes e também com brilho. Caso as brânquias apresentem um líquido viscoso e rosado, como se fosse uma baba, atenção!

O cheiro não chega a ser agradável, mas não pode ser forte, apenas aquele odor característico de outros produtos marinhos. Se for comprar filés já embalados, além da higiene e da consistência da carne, observe o prazo de validade e a refrigeração do local. Lembrando que o jeito mais seguro para descongelá-los é dentro da geladeira, para evitar o crescimento de bactérias e, por consequência, uma intoxicação alimentar. A seguir, duas receitas de papinhas salgadas com peixe para o seu bebê.


Papinha de peixe com abóbora


Ingredientes:

  • 50 g de peixe sem espinha, cortado em cubinhos;
  • 2 colheres (chá) de cebola bem picada;
  • 3 colheres (sopa) de abóbora cabotiá ou cenoura cortada em cubinhos;
  • 3 colheres (sopa) de chuchu ;
  • 2 colheres (sopa) de couve manteiga bem picada;
  • 1 copo (250 ml) de água;
  • 1 colher (chá) de azeite.

Modo de preparo: em uma panela, refogue o peixe em cubos com a cebola. Acrescente os demais ingredientes. Cubra com água e tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo médio até os ingredientes ficarem macios e com pouco caldo. Amasse com um garfo, acrescente o azeite e sirva em seguida.


Papinha de peixe com mandioquinha


Ingredientes:

  • 50 g de peixe sem espinha, cortado em cubinhos;
  • 2 colheres (chá) de cebola picada;
  • 3 colheres (sopa) de mandioquinha em cubinhos;
  • 3 colheres (sopa) de abobrinha em cubinhos;
  • 2 colheres (sopa) de espinafre picado.
  • 1 copo 250 ml de água
  • 1 colher (chá) de azeite

Modo de preparo: em uma panela, refogue o peixe com a cebola. Acrescente os demais ingredientes. Cubra com água e tampe a panela. Deixe cozinhar em fogo médio até que os ingredientes fiquem macios e com pouco caldo. Amasse com um garfo, acrescente o azeite e sirva imediatamente.

Fonte: Bruna Petrungaro, nutricionista do Comer & Viver Assessoria Nutricional.

19 de julho de 2014

Águas da União

Mas, afinal, o que são “Águas da União”? As águas da União são aquelas que banham mais de um Estado da Federação, fazem fronteira entre estados nacionais e com outros países.
Também estão nesta condição as águas acumuladas em represas construídas com aporte de recursos da União e o Mar Territorial brasileiro, incluindo baías, enseadas e estuários, além das zonas de mar
 

aberto que podem ser utilizadas para cultivo offshore.
Constitucionalmente, apenas o Governo Federal pode autorizar a implantação de projetos aquícolas em águas da União, através da cessão das águas, ou promover licitações para o aproveitamento destas águas em diferentes usos, entre eles a aquicultura.
A cessão das águas é necessária porque a água é um recurso natural de domínio público, de valor econômico, essencial a vida. Para que todos tenham acesso à água e a usem de forma sustentável, cabe ao Poder Público a regulação desse bem.

São exemplos de mananciais cujas águas são de domínio da União:
Rio Paraná (Brasil, Paraguai e Argentina);
Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro);
Rio São Francisco (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas; Sergipe)
Lagoa Mirim (Brasil e Uruguai), entre outros.

Confira alguns reservatórios construídos pelo Governo Federal e por isto as suas águas são de domínio da União:
Reservatórios da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (CODEVASF), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), do extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS), da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), entre outros.

Mas atenção: são de domínio dos estados e do distrito federal as águas de rios e de bacias que se encontram apenas em seus limites. São exemplos disso:
Rio Tietê (São Paulo);
Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul);
Rio das Velhas (Minas Gerais);
Rio Jaguaribe (Ceará);
Rio Paraguaçu (Bahia)                                 


Fonte: Ministério da Pesca.

18 de julho de 2014

Dez dicas para fisgar um tucunaré

O tucunaré certamente é um dos peixes mais amados pelos pescadores amadores. Fizemos um pequeno guia com dicas valiosas para fisgar os cobiçados bocudos, que atrai para o Brasil, amantes da pesca de todo o mundo.



Confira:

1- O tucunaré é um peixe predador que procura estruturas para se proteger e caçar suas presas. Para se protegerem, ou mesmo para atacar suas presas, os tucunarés, muitas vezes, se abrigam em estruturas submersas.

2 - Aprenda a localizar a parte rasa e mais funda de um lago, represa, espraiado ou baía de rio. São nesses locais que a espécie se encontra. As presas estão normalmente na água mais rasa. Os bocudos saem da parte mais funda para a captura de seu alimento.

3 - Para você é fã de iscas de superfície, utilize-as para localizar onde o peixe está. Se o predador não concluir seu ataque, dê um tempo para o ponto ficar descansado, e em seguida, use outra artificial, como uma meia-água para conseguir fisgá-lo.

4 - Trabalhe a isca imitando o que acontece na natureza, ou seja, observe como se comportam os peixes em fuga, e procure simular esses movimentos.

5 - Em dias que ocorrer uma mudança climatológica brusca, como em dias muito ensolarados, o peixe costuma ir para o fundo. Iscas de fundo, como jigs funcionam bem nessa situação. Para melhor aproveitamento use uma sonda.

6 - Pense que toda a ação corresponde a uma reação. Quanto mais violento for sua recuperação de linha, mais violenta será a reação do peixe. Portanto trabalhar com calma e de forma suave garante mais embarques dessa cobiçada espécie.

7 - Com o tempo você aprende que as ações das varas se adaptam melhor ao trabalho das iscas. Com isso faz as escolhas para tirar o máximo do trabalho de suas iscas.

8 - Ao aproximar qualquer espécie, principalmente o tucunaré para embarcar, mantenha pelo menos um comprimento de vara de linha sem ser recolhido, permitindo que a ação da vara e o freio da carretilha ou molinete trabalhe quando exigidos.

9 - Muito cuidado com o peixe embarcado. Parte das garatéias não estão em sua boca. Use um alicate para retira-las e evite ferimentos que impossibilitaria você de continuar a atividade.

10 - Lembre-se de soltar grande parte de suas capturas. A prática do Pesque e Solte garante os estoques pesqueiros e sua diversão no futuro.

16 de julho de 2014

Licenciamento

PREZADO AMIGO PESCADOR AMADOR

Com a promulgação da Lei 11.959, de 29 de junho de 2009 a emissão da Licença da Pesca Amadora, antes do IBAMA, passou a ser de competência do Ministério da Pesca e Aquicultura – MPA, que agora disponibiliza este serviço em meio on line. Seguem abaixo as novidades que foram incorporadas na nova “licença”, bem como, informações importantes sobre as quais o pescador amador deverá estar ciente.



INFORMAÇÕES IMPORTANTES

A Licença para Pesca Amadora do MPA é válida por 1(um) ano em todo território nacional e, uma vez licenciado, o pescador pode pescar em qualquer região do país. No entanto, as normas estaduais devem ser respeitadas quando forem mais restritivas do que a norma federal. O limite de cota de captura e transporte federal de pescado por pescador é de 10 kg mais um exemplar para águas continentais e estuarinas e 15 kg mais um exemplar para águas marinhas.

A licença de pesca amadora é individual, portanto o boleto, após impresso, somente pode ser pago uma única vez.

A licença provisória terá validade por 30 dias mediante a apresentação do comprovante de pagamento bancário. Não é preciso tirar duas licenças, a categoria B cobre a categoria A.fonte:MPA