8 de maio de 2014

Sindicalistas do Amazonas defendem em Brasília interesses das comunidades pesqueiras

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O ministro da Pesca e Aquicultura substituto, Átila Maia da Rocha, acompanhado de diretores e secretários da pasta, se reuniu nesta terça-feira (6), na sede do Ministério, em Brasília, com um grupo de 32 representantes sindicais do Amazonas, tendo à frente o Presidente do Sindicato dos Pescadores no Estado do Amazonas (SINDPESCA), Ronildo Nogueira Palmere.
O grupo de sindicalistas, além de comparecer à reunião no MPA, aproveitou o dia para manter interlocução com outras áreas do governo federal, para defender os interesses das comunidades pesqueiras do estado.

Vastidão
Com 1,6 milhão de km², o estado do Amazonas é o maior do Brasil em extensão territorial. A atividade pesqueira é natural em um estado cortado por rios caudalosos como o Madeira, o Solimões, o Amazonas e o Purus. Ao todo, o estado conta com 102 mil pescadores artesanais registrados no MPA. No estado, com o auxílio de pequenas embarcações de madeira, dotadas de motores de popa, são capturados peixes como o jaraqui, popular na culinária da região Norte, bem como espécies como tambaqui, piramutaba, pacu e caparari.
Na opinião dos dirigentes sindicais, o estado merece uma atenção especial das autoridades, já que há problemas de comunicação e de transporte, que dificultam o cumprimento de algumas exigências legais.

Recadastramento
Um dos pontos abordados na reunião foi a renovação das carteiras de pescador profissional, que se encontra em andamento em todo o País. Muitos pescadores do Amazonas têm dificuldade para obter informações sobre o assunto e para providenciar a documentação necessária, o que acarreta problemas no recebimento do seguro-defeso, de um salário mínimo mensal, concedido via Ministério do Trabalho e Emprego.
No estado, a época do defeso, quando a pescaria é interrompida, para possibilitar a reprodução das espécies, ocorre entre os dias 15 de novembro e 15 de março. Entretanto, existem exceções. O defeso do tambaqui vai de 1º de novembro a 30 de março. Já o pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, é protegido por lei, e sua captura só é permitida em criatórios de manejo credenciados.

Na oportunidade, o diretor do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura do MPA, Clemerson José Pinheiro, garantiu aos dirigentes sindicais de que, desde o início, existe o compromisso do Ministério de que “nenhum pescador artesanal seja prejudicado pela renovação das carteiras de pescador”. Assim, ele se dispôs a resolver pendências relacionadas ao sistema do RGP. Além disso, ficou acertado que o SINDPESCA e o MPA irão aprofundar um termo de cooperação técnica instituído em 2013, de forma a criar, com a participação do governo federal e das entidades representativas, um fórum adequado à solução de problemas.fonte:MPA

6 de maio de 2014

Globo Rural: pescadores mudam de atividades em Apodi, no RN

Reportagem da Inter TV Cabugi foi exibida nesta sexta-feira no Globo Rural.Foi  dia 29/03/2014 06h00

A estiagem dos últimos anos obrigou os pescadores do município de Apodi, distante 355 km de Natal, a mudar de atividade. A lagoa de onde eles tiravam o sustento praticamente secou. A reportagem da Inter TV Cabugi que mostra a dificuldade vivida por esses trabalhadores foi exibida nesta sexta-feira no Globo Rural.
Há três anos, o pescador Raimundo Rêgo atravessa o local de canoa. Hoje, faz o percurso a pé. Ele trocou a pesca pela criação de porcos e galinhas depois que as chuvas pararam de cair na região. "Era melhor que eu estivesse pescando, que a água estivesse limpa e tratada para a pessoa pescar", disse o pescador.
Cerca de 500 pescadores de Apodi e cidades vizinhas perderam a fonte de renda. A maior parte do pescado vinha de uma lagoa que atualmente está com o nível de água baixíssimo. A estimativa dos pescadores locais é que quando está cheia, a Lagoa do Apodi tenha 16 milhões de metros cúbicos de água, em uma extensão de 18km. Mas, devido à seca, os pescadores abandonaram as canoas e o lugar virou praticamente um curral.
Os pescadores estão procurando outra fonte de renda. "A gente está se virando como pode. Uns estão trabalhando em vassouras, tentando fazer uma produção na palha. Outros vão trabalhar na agricultura, fazendo cerca, brocar. Eu mesmo passei agora dois meses trabalhando em cerca", contou Anael Alves, vice-presidente da colônia de pescadores de Apodi.
O desejo dos pescadores é que seja feito um canal para retirada da água do Rio Apodil, o que ajudaria a restabelecer o nível da lagoa. O projeto está em discussão e depende da autorização de vários órgãos federais e estaduais. fonte:GloboRural

MAIS UMA CAMPANHA DE WILSON OLIVEIRA! "ÁGUA NA LAGOA, TODOS DE VIDA BOA"

O radialista Wilson Oliveira continua a emplacar com as suas campanhas. Desta vez o benefício poderá ser expandido para os que precisam da Lagoa de Apodi, um dos pontos turísticos da cidade. Segundo Wilson Oliveira a campanha iniciou hoje (05) e só encerrará quando a lagoa estiver cheia.

Ele foi chamado pelos pescadores para participar de uma reunião na casa de Raimundo dos Camarões e lá discutiram sobre a oportunidade de consertar a abertura na barragem Júlio Marinho que sucedeu em 2008 com a enchente na região. Wilson disse que o procedimento está sendo encaminhado e que logo-logo tudo ficará pronto.

Em sua página do facebook ele disse: Campanha ‘’Água na Lagoa, Todos 
de Vida Boa‘’, A lagoa de Apodi, está precisando de ajuda para receber um pouco de água, e isso é possível com O FECHAMENTO DE UMA ABERTURA NA BARRAGEM JÚLIO MARINHO, localizada próximo a Cruz de Almas em Apodi.
Com água nela os peixes, camarões, vazanteiro, o pescador, o turista, comerciantes e a população em geral terão como propagar ‘’Vida Boa á Todos",quem for a favor COMPARTILHE!!! um relatório foi encaminhado a Agencia Nacional de Aguas – Brasilia/DF

O radialista agora esta fazendo um baixa assinado nas ruas de Apodi para saber a opinião da população. Você é contra ou a favor da Lagoa de Apodi cheia?

*Texto de Jair Gomes.